Jessica Green
Uma moça se aproxima, cumprimenta com um largo sorriso e nos serve.O lugar é aconchegante.Passei pela pista de dança que fica no meio do salão, este lugar me faz lembrar de alguns pubs londrinos.Eu e Sam, fomos para Londres, na viagem de formatura. Mas este lugar aqui tem um pouco mais de requinte do que os lugares que conhecemos na viagem.Nossa mesa fica numa área privativa, muito embora bem localizada, temos visão da pista e do bar onde algumas pessoas se divertem.Hoje é sexta–feira, muita gente sai para se distrair.Sam irá gostar desse lugar, vou mencionar a ela, quem sabe não possamos vir aqui jantar.Não vou deixar me intimidar, afinal, de tímida não tenho nada se bem me lembro, e antes de tudo sou profissional e esse é um jantar de negócios.– Então, Senhor Straus, trouxe alguns prospectos que gostaria que visse, afinal, fomos sondados por sua corporação e apenas agora ganhamos a confiança de demonstrar nossa ideia, em como realizar o lançamento da nova rede de lanchonete que sua empresa adquiriu… Tenho aqui os esboços e os releases de que precisa para conhecer a ideia da campanha que iremos realizar. Todo material está aqui, basta apenas me dizer o que quer ver primeiro?Ele fica ali parado me observando, absorto a tudo o que disse.Não tenho ideia do que estava pensando, ele me observa e de repente dá um gole no vinho que partilhamos, se mexe na cadeira, sem tirar seus olhos de mim.Ele não faz menção de nada, não me diz o que quer ver, nem tão pouco me dá ideia do que possa apresentar.Depois de algum tempo bebericando seu vinho, começa a falar:– Muito bem colocado senhorita Green, isso tudo é altamente profissional da sua parte… claro que verei cada um dos documentos, prospectos, releases e se é tão bom assim quanto diz, será bem interessante para mim e para as empresas Trully essa parceria… Por ser uma aquisição recente, quero um lançamento original. Onde possamos trazer a nossas lanchonetes as famílias, além da garotada que já nos conhece.Ele me olha com uma seriedade tão profunda, sério e compenetrado, preciso beber um pouco, sua presença tende a me intimidar e não posso me deixar ser levada.Não posso perder para ele.– Antes de vermos esses prospectos e tudo mais, me fale de você?– Como assim… falar de mim?!?! (acabo soltando, pela surpresa da pergunta ).– Sim de você, faz tempo que trabalha nessa empresa?Bom, ele deseja uma conserva mais informal, então tá!– Sim, faz cinco anos.–Hum, cinco anos trabalhando para os Trully.Bebo mais um pouco do meu vinho enquanto ouço seu comentário, tento buscar um pouco da calmaria que estou precisando.– Como foi seu início?Nossa, essa conversa está bem esquisita, mas enfim, se é casualidade que ele quer, é o que terá!– Estava faltando um ano para terminar a faculdade e me candidatei a um estágio nas empresas Trully, nesse período fui galgando espaço, conquistando lugar e ganhando a confiança das pessoas as quais trabalhava e hoje sou assistente da Jey Trully.– Bom, a senhorita deve ser muito competente no que faz para estar aqui comigo?E lá vamos nós para mais um pouquinho de casualidade.– Acho que sou e por também estar bem familiarizada com o processo do projeto, pois tenho trabalhado no desenvolvimento do mesmo com toda equipe e assim, a senhorita Jey me enviou para estar aqui.– Faz tempo que mora na cidade?Agora isso… esta conversa está parecendo entrevista de emprego, mas eu não estou atrás de nenhum emprego, o que ele quer com isso?!? Respirei fundo e respondi.– Sim, moro.– Com seus pais, é claro.Aff. Onde ele quer chegar com esse papo?!?Mas já que comecei…– Não, moro com uma amiga.– Hum!Ele pega seu copo e continua degustando... Ainda bem que as perguntas parecem ter acabado ao menos, é o que parece.Ele continua ali, me observando, quieto.Saio bebendo meu vinho também, porque não vou ficar à toa, parecendo uma pessoa inexperiente.Que situação!Por fim, acabaram nos servindo o jantar, mas ele nem havia dado atenção aos documentos que apresentei.E como se lesse meus pensamentos:– Senhorita Green, desculpa, mas acho melhor primeiro jantarmos e depois vamos aos documentos e tudo o que tiver para me mostrar.Será que ele não me reconheceu mesmo, ou está fingindo?Já não tenho tanta certeza assim!Ele parece bem alheio a mim, age como se nunca tivesse me visto. Por um momento até achei que ele poderia estar blefando, mas agora, já não sei ao certo.Continuei ali, parada sem saber o que fazer, jamais estive numa situação semelhante.Ele começou a contar sobre a história do vinho que bebíamos, da comida escolhida para jantarmos, enfim, parecia bem à vontade, enquanto eu estava ali, sem nem consegui respirar direito, afinal, a eletricidade, as coisas que tomaram conta de mim naquela exposição, começaram a se manifestar de forma inadequada e inesperadamente, estava sendo muito difícil conter.Quanto mais ele falava, mais eu viajava em seus lábios, seu rosto.Que pele macia, olha quando ele sorri, tem covinhas, se eu pudesse beijá–lo! Tocar aquele cabelo, me perder naqueles braços.– Senhorita, já esteve na Itália?– Hum, o que?!?... desculpe não entendi?!?!Droga, pega viajando nos meus pensamentos.Recorro a taça de vinho para desviar o embaraço.– Já esteve na Itália? Lá em Milão tem um restaurante divino, onde fazem o melhor Fettuccine que já comi, quando tiver oportunidade, não deixe de visitar.Ai meu Deus!E eu por acaso estou preocupada em saborear sei lá o que, sei lá onde, quando aqui na minha frente eu tenho o melhor prato existente!Quando aqui bem na minha frente tem sim, o senhor Fettuccine, o melhor dos Fettuccines… e que Fettuccine!!!Se assim posso dizer!Dio Mio!!!Ele continua conversando e eu ali, delirando na conversa.Quando terminamos nossos pratos, ele dá um gole em seu vinho e me diz:– Tudo bem, senhorita Green, podemos falar sobre o projeto.Sobre o que???Ah, o projeto!Respirei fundo, mergulhei no meu vinho para criar coragem e comecei. Relatei todo o processo, ele pediu que os pratos fossem retirados, recusei a sobremesa, pois se eu parasse não conseguiria terminar e ele também não quis sobremesa.Foi me ouvindo, prestando atenção em cada palavra que eu dizia, em cada explicação que eu falava.A cada gesto, a cada movimento meu ele me seguia, quando enfim finalizei toda apresentação.– Bom, então é isso aqui, tudo o que lhe expliquei e todos os dados, pesquisas estão aqui diante do Senhor.Ele permaneceu em silêncio, mexendo em algumas pastas vendo alguns dados e por fim me disse:– Senhorita Green, estou impressionado com expertise a qual a senhorita me relatou todo projeto, fico feliz pela Trully Corporetion ter uma colaboradora assim… isso demonstra o quão boa deve ser a empresa, para poder numa reunião importantíssima como essa, enviar uma pessoa com o seu conhecimento.Fiquei roxa, passei do vermelho de imediato, por meus neurônios.Vou sair voando daqui a pouco.– Por fim, acho que estamos num bom caminho, vou levar toda essa documentação, verei tudo com a minha equipe, acho que já avançamos bem, aguarde um contato meu.Agradeci, afinal, por mais difícil que fosse a situação, eu precisava ser muito profissional.Terminamos nossa bebida, fiz menção ir embora e ele me acompanhou até a porta do restaurante, onde seu motorista me aguardava.– Foi um prazer Senhorita Green, espero que em breve, possamos nos encontrar novamente.– Se o projeto seguir adiante, muito possivelmente iremos nos encontrar… Obrigado pelo jantar, Sr Straus e boa noite!Segui em frente, doida para olhá-lo mais uma vez, porém resisti, afinal “preciso manter minha imagem executiva”.Foi uma luta gigantesca não olhar para trás para vê –lo, dar aquela espiada básica sabe. Mas segurei firme a vontade e fui até onde Ben me esperava.Cheguei em casa, arremessei meu sapatos longe e larguei a bolsa no caminho.Por meus neurônios, preciso de uma taça de vinho, preciso muito relaxar.Busco a lista do meu MP3 e aperto o play.– É disso que preciso! e me jogo no sofá tentando digerir toda aquela noite.E que noite!!!Não imaginava eu, o quanto difícil seria aquela reunião, aquele jantar…Marcus StrausSai do restaurante, segui para casa.Nossa que reunião mais, digamos, proveitosa!Consegui manter a frieza necessária. Quando a vi entrando, meu coração disparou feito um alarme em plena emergência.Vesti meu padrão executivo e segui em frente.Foi difícil, até porque seu perfume… Que perfume!Uma coisa absurda aquele cheiro.Sinto o ar me faltar só de lembrar. Contive ao máximo minha ansiedade e o profissionalismo falou o tempo todo por mim.Até mesmo, quando comecei a divagar, claro que não queria de maneira nenhuma falar sobre vinhos, comida, países, sobre essas presepadas, porém precisava desses artifícios para me manter seguro. Recorri a essas amenidades para manter um ar neutro e seguro da conversa.Até porque, na realidade, minha vontade era pegá-la em meus braços, sair beijando cada pedacinho daquele corpo incrível e por fim, jogá-la ali mesmo naquela mesa e fazer com que ela viesse a conhecer o que há de melhor nessa vida.Iria desbravar cada milímetro do seu corpo.– Marcus ainda bem que se conteve! (falo para mim mesmo).Foi muito difícil, mas preciso manter o plano em curso. Se faz necessário ser mais frio do que costumo ser, preciso conquistá-la.Preciso que ela também me deseje, que me queira.Não posso trocar os pés pelas mãos, nem muito menos me precipitar, cada movimento tem que ser calculado e nada pode dar errado.Não estou pensando em namoro, nem muito menos relacionamento, nada disso, apenas quero experimentar meus limites também.São sensações novas essas que estou vivendo, não faço a mínima ideia do que seja tudo isso, mas como não quero deixar passar, porque a bela mulher vale todo risco e todo investimento. Sigo sem pressa e nem perdendo para meus sentimentos.Vou para casa descansar, amanhã tiro um tempo para analisar esses documentos e enfim, será muito melhor se tudo isso também me ajudar no lançamento das lanchonetes, afinal, prazer e poder, podem muito bem caminhar juntos.Entrei em casa e fui direto para o banho, precisava relaxar e um bom banho sempre ajuda e muito.Dou uma olhada no telefone, nada de mensagens, ainda bem e caio na cama, mal esperando para dar os próximos passos…Jessica GreenNossa, caramba, nem consigo abrir os olhos, parece que alguém aqui deu uma boa extrapolada.É isso que dá, nem percebi, mas bebi sozinha tudo isso! Sobre a mesa de centro estava uma garrafa de Cabernet Sauvignon e no balcão da pia, mais duas. Nossa, dei uma boa exagerada, quero ver a conta dessa estrapolia. Agora entendo como consegui dormir.Saio, rumo a tomar um banho, hoje é sábado e nem sei o que fazer. Não planejei nada para o meu final de semana.Antes, passo pela cozinha, preciso de um bom café, afinal, essa ressaca, meu Deus, como consegui beber tanto?!?Me empurro rumo ao banheiro, abro a ducha e me deixo envolver pela água quente. Preciso dessa renovada que um bom banho pode causar a alguém que rompe com seus limites. E que limites rompi noite passada, gente, fui me deixando levar pelo vinho e agora estou eu aqui, tentando me refazer para não perder meu sábado. Vou dar uma caminhada, depois passo na rotisseria e vejo algo pra comprar para trazer para casa,
Como ele pôde se aproveitar dessa maneira???Parece que ele não está me ouvindo, parece alheio ao que estou falando, de repente, se vira e entra em seu carro que está estacionado bem a nossa frente. Mantém seu silêncio e posso ver em seus olhos, antes de entrar em seu carro, a incerteza, esperando apenas um posicionamento meu e a angústia começa a ser visível. Me rendo, baixo a guarda, mesmo porque, foi apenas um beijo, ele não me arrancou nenhum pedaço, não levou nada de mim embora. Foi apenas um beijo e nada mais!E em sua quietude, ele entra em seu carro e sai. E ali estou eu petrificada, dura, estática, sem saber o que fazer. Acho que não entendi?!?Ele vem atrás de mim, me segue, me beija e depois sai sem falar… nada! Absolutamente… nada! Respiro fundo, procurando me acalmar. Volto na loja, entrego os livros e vou embora, preciso me refazer. Não entendi nada, o que foi isso??? Preciso da Sam, mas sei que só a terei na segunda, preciso me aguentar até lá. Nossa quanto mais
Jessica GreenAs oito horas em ponto meu interfone anuncia: “Ele chegou”. Agradeci a portaria e fui conferir o resultado de tanta briga com o espelho. Acabei aceitando a dica da Sam e colocando o vestidinho rosa com alcinhas finas e aquele salto agulha combinando, realçava meu busto, porém nada indiscreto. Apanhei minha bolsa e fui, rumo ao elevador. A briga com a ansiedade já havia começado bem antes, quando os ponteiros do relógio mostravam a proximidade das horas, e por fim, o carro com o motorista me esperando, e cá estou eu, nervosa! Sinto minha respiração presa, pareço uma menininha inexperiente, não uma mulher resolvida e prática.Estou aquém do que costumo ser e isso leva meus nervos a frangalhos. Respiro fundo ao me deparar que o térreo é o próximo andar. Sai tentando maquiar meu nervosismo, comprimento o porteiro do prédio com um sorriso cordial e vou até a saída.Vejo–me aguardando o motorista das Indústrias Straus, caminho até ele. – Boa noite Ben!– Boa noite, senh
O amor é um sentimento… Dê–me–o quando eu quiser… Porque estou em chamas… Supra meu desejo… Dê–me–o quanto quiser… Fale comigo, mulher… Entregue–se a mim… Entregue–se a mim... (Give it in to me – Michael Jackson) Marcus StrausNossa, como ela está linda!Demasiadamente… linda!!! Esse vestido… esse vestido, me faz ter inúmeras ideias não muito apropriadas para este momento, mas por um outro, quem sabe?!? Se eu tiver oportunidade essa noite, ahhh… farei ela conhecer do que sou capaz de fazer com aquele corpinho tão delicado e incrivelmente gostoso. Poderei lhe mostrar literalmente o que é prazer de verdade, se eu tiver essa oportunidade, não tenha dúvida do que serei capaz de fazer. Meu amigão parece concordar comigo e ao que percebo, está eufórico com as possibilidades que possam surgir. Ela é malditamente… deliciosa! Que mulherrr!!! Perfeita! Malditamente… perfeita!!! Uma perdição de mulher! Marcus, Marcus… o que está acontecendo com você, cara???Estou me desconhecendo, essa
Marcus StrausMe coloco em pé para apoiá-la enquanto se senta. Como essa mulher é linda, meu Deus! Ela é disparadamente linda demais! Um primor de mulher!Marcus, Marcus… cara, se liga man!!!Preciso me desligar um pouco disso, ou poderei colocar as coisas a perder. – Mais vinho, Jesse? – Por favor, obrigada! – me diz, com um sorriso, que não me ajuda muito nessa jornada de calmaria. Meu amigo está parecendo um tsunami pronto para invadir toda encosta.Droga! Aperto minhas pernas, mostrando para ele que ainda estou no controle das coisas aqui em cima. Preciso administrar as coisas, ou vai tudo para o ralo. Sirvo–nos mais um pouco e continuo nossa conversa.– Por um momento achei que você não fosse aceitar meu convite para esse happy hour… Até porque, a forma que terminou nosso encontro inesperado hoje a tarde, não me dava esperança de ter sua companhia. – Sendo bem sincera, até cogitei em declinar do convite, isso passou sim pela minha cabeça, em não aceitar, enfim… mas achei
Jessica Green Ai caramba e agora?!?! Vou estourar feito pipoca na panela, meu rosto, nem estou sentindo mais. Caramba, caramba, caramba!!! Tudo bem ser direto, franco, mas para mim, isso é demais! Por meus neurônios, por essa eu não esperava! Ele foi além de ser direto; sua franqueza me paralisou por completo. Preciso dizer alguma coisa. Preciso falar!Mas o que dizer, depois de ouvir tudo isso, o que falar depois das coisas serem colocadas dessa forma???Como começar, não sei o que ele pensou que eu seria, mas não é tão fácil assim. Não sei o que ele possa ter imaginado a meu respeito, mas não cantamos a mesma música pelo jeito! Desejo… sentimos! Mas colocar as coisas desse jeito?!?A impressão que me dá, é que me parece que basta eu abrir as pernas e caso resolvido!Me sinto, aqueles petiscos que servem em alguns jantares, nos enrolando para que o prato principal seja servido. Tipo um tapa buraco!Um passa tempo! Por quem ele está me tomando?!?O que ele acha que eu sou, a
Jessica Green Estou estupefata com a grosseria das palavras com as quais ele me afrontou. Fiquei sem chão, o que ele pensa que sou, qual imagem faz de mim, acha que pode chegar assim, gentil, lindo e maravilhoso, acreditando que isso bastaria para eu cair em seus braços… Aí, e que braços!!! Mesmo sendo esses braços pertencentes a um semi deus, a um homem absurdamente delicioso, ainda assim, tenho meus próprios valores e destes, não há homem incrível no mundo, que faça eu me desfazer deles. Se bem que, vontade não está me faltando, no entanto, tenho muita vergonha na cara.E como tenho!!! Que sujeito abusado!– Desculpe senhorita Green, acho que a senhorita não me entendeu… não pense mal de mim!... Apenas estou sendo franco, direto e não quero perder tempo!– Ah, sim, como se sua franqueza pudesse mudar o meu caráter. Senhor Straus, não sei de onde veio e nem tão pouco, por quem foi criado, e isso para mim também não importa! Isso não vem ao caso; no entanto, não sou nada disso que
“Eu penso em você todo dia agora… Houve um tempo em que eu não tinha certeza…Mas você acalmou minha mente… Não há dúvida, você está no meu coração agora...” (Pacience – Guns N’Roses)Jessica Green Mais uma manhã de domingo e aqui estou eu, perdida! Como processar tudo isso?!?Não sei o que esperar agora?!? Afinal, tudo parecia ser tão comercial, tão delimitado e de repente, foi direto ao pessoal. Ele poderia ter a mulher que quisesse, porque logo iria cismar comigo, porque vir com tudo para cima de mim, assim de forma tão obtusa, tão inapropriada. Poderia ter deixado as coisas como estavam, porque dada a situação profissional, tudo estava indo bem, até ele ser “sincero” demais! Nem vou sair de casa, como as coisas andam conspirando contra mim, é possível encontrá-lo na rua e nem sei qual seria a minha reação, muito provavelmente não seria a que ele tanto quer. Melhor fazer alguma coisa aqui em casa mesmo, vou comer alguma coisa e seguir ocupando meu tempo, porque ficar relembra