Marcus StrausMe coloco em pé para apoiá-la enquanto se senta. Como essa mulher é linda, meu Deus! Ela é disparadamente linda demais! Um primor de mulher!Marcus, Marcus… cara, se liga man!!!Preciso me desligar um pouco disso, ou poderei colocar as coisas a perder. – Mais vinho, Jesse? – Por favor, obrigada! – me diz, com um sorriso, que não me ajuda muito nessa jornada de calmaria. Meu amigo está parecendo um tsunami pronto para invadir toda encosta.Droga! Aperto minhas pernas, mostrando para ele que ainda estou no controle das coisas aqui em cima. Preciso administrar as coisas, ou vai tudo para o ralo. Sirvo–nos mais um pouco e continuo nossa conversa.– Por um momento achei que você não fosse aceitar meu convite para esse happy hour… Até porque, a forma que terminou nosso encontro inesperado hoje a tarde, não me dava esperança de ter sua companhia. – Sendo bem sincera, até cogitei em declinar do convite, isso passou sim pela minha cabeça, em não aceitar, enfim… mas achei
Jessica Green Ai caramba e agora?!?! Vou estourar feito pipoca na panela, meu rosto, nem estou sentindo mais. Caramba, caramba, caramba!!! Tudo bem ser direto, franco, mas para mim, isso é demais! Por meus neurônios, por essa eu não esperava! Ele foi além de ser direto; sua franqueza me paralisou por completo. Preciso dizer alguma coisa. Preciso falar!Mas o que dizer, depois de ouvir tudo isso, o que falar depois das coisas serem colocadas dessa forma???Como começar, não sei o que ele pensou que eu seria, mas não é tão fácil assim. Não sei o que ele possa ter imaginado a meu respeito, mas não cantamos a mesma música pelo jeito! Desejo… sentimos! Mas colocar as coisas desse jeito?!?A impressão que me dá, é que me parece que basta eu abrir as pernas e caso resolvido!Me sinto, aqueles petiscos que servem em alguns jantares, nos enrolando para que o prato principal seja servido. Tipo um tapa buraco!Um passa tempo! Por quem ele está me tomando?!?O que ele acha que eu sou, a
Jessica Green Estou estupefata com a grosseria das palavras com as quais ele me afrontou. Fiquei sem chão, o que ele pensa que sou, qual imagem faz de mim, acha que pode chegar assim, gentil, lindo e maravilhoso, acreditando que isso bastaria para eu cair em seus braços… Aí, e que braços!!! Mesmo sendo esses braços pertencentes a um semi deus, a um homem absurdamente delicioso, ainda assim, tenho meus próprios valores e destes, não há homem incrível no mundo, que faça eu me desfazer deles. Se bem que, vontade não está me faltando, no entanto, tenho muita vergonha na cara.E como tenho!!! Que sujeito abusado!– Desculpe senhorita Green, acho que a senhorita não me entendeu… não pense mal de mim!... Apenas estou sendo franco, direto e não quero perder tempo!– Ah, sim, como se sua franqueza pudesse mudar o meu caráter. Senhor Straus, não sei de onde veio e nem tão pouco, por quem foi criado, e isso para mim também não importa! Isso não vem ao caso; no entanto, não sou nada disso que
“Eu penso em você todo dia agora… Houve um tempo em que eu não tinha certeza…Mas você acalmou minha mente… Não há dúvida, você está no meu coração agora...” (Pacience – Guns N’Roses)Jessica Green Mais uma manhã de domingo e aqui estou eu, perdida! Como processar tudo isso?!?Não sei o que esperar agora?!? Afinal, tudo parecia ser tão comercial, tão delimitado e de repente, foi direto ao pessoal. Ele poderia ter a mulher que quisesse, porque logo iria cismar comigo, porque vir com tudo para cima de mim, assim de forma tão obtusa, tão inapropriada. Poderia ter deixado as coisas como estavam, porque dada a situação profissional, tudo estava indo bem, até ele ser “sincero” demais! Nem vou sair de casa, como as coisas andam conspirando contra mim, é possível encontrá-lo na rua e nem sei qual seria a minha reação, muito provavelmente não seria a que ele tanto quer. Melhor fazer alguma coisa aqui em casa mesmo, vou comer alguma coisa e seguir ocupando meu tempo, porque ficar relembra
Jessica GreenCheguei no prédio no horário, passei pela portaria, cumprimentei a Val e sub rumo minha sala, o dia só estava começando, ainda teria que relatar sobre a reunião com a Jey e enfim, não seria nada fácil, vou passar apenas a posição dele, sobre estar ainda analisando e omitir as coisas que não fazem parte.Minha vontade era falar abertamente sobre quem é Marcus Straus, no entanto, não posso fazer isso, a empresa precisa fechar esse negócio e não será por mim a ruína dele. Não faço ideia de como vou levar as coisas de agora em diante, não sei o que me espera, nem tão pouco o que virá sobre mim, se ainda há projeto, se ainda temos algo a fazer. Essas incertezas me irritam, porque fui com tudo na busca de fechar o que faltava para iniciar o projeto, e estou aqui mais perdida do que qualquer outra coisa.Entro na minha sala, um espaço não muito grande, mas o suficiente para mim. Logo que me ajeito, meu telefone na mesa toca. – Empresas Trully, Jessica Green bom dia!– Bom di
Jessica GreenMe entrego ao trabalho, afinal, preciso ocupar minha mente.Porque ficar pensando em um ser delicioso, incrivelmente sexy, lindamente comestível, não irá ajudar em nada. Foco mulher! Foco!!!Ocupe–se! Uma hora e meia depois, alguém b**e à minha porta, digo para que entre e qual é minha surpresa. Val entra toda sorridente, com um ramalhete da mesma flor que veio na caixa. – Jesse, isso aqui é pra você… acabou de chegar!Flores!Por essa eu não esperava. Levanto para receber e agradeço.– Menina, que coisa linda são essas rosas! – me diz. – Também achei Val… obrigada! E ela sai, me deixando com aquele enorme ramalhete de flores. Já sei de quem eram, bastava agora apenas ler o bilhete e descobrir as entrelinhas desse gesto. Senhorita Green, Essas rosas não ficaram nada felizes longe, da que em seu escritório deva estar. Solidão não faz bem a ninguém... nem mesmo as rosas, Um bom dia…Marcus Straus Straus CorporetionMeus neurônios!!!Esse homem quer derreter cada
Marcus Straus– Helena, estou saindo para almoçar e ficarei ausente ao menos umas duas horas. Tente não me interromper nesse período, só se for urgente e não conseguir resolver. – Como quiser Senhor.Levanto da minha mesa, ansioso pelo que está por vir. Ela não me ligou depois dessas surpresinhas que preparei para essa manhã. Recebeu, eu sei que recebeu. Mas ela bem que poderia ter me ligado, ou até ter me mandado uma mensagem ou algo do tipo. Mas não tem problema, isso não significa nada. Bom, como não me dou por vencido é melhor ir para o restaurante, pois sei o quanto estou ansioso por isso. Mesmo relutando, passei a manhã pensando em como fazer as coisas darem certo, não posso trocar os pés pelas mãos, pois aí, sim, posso ficar sem nada. Não posso blefar e muito menos pagar para ver. Tudo tem que correr numa normalidade, para que eu consiga chegar onde preciso. Em quinze minutos já estou na mesa que reservei e não demorou muito para vê-la adentrar ao restaurante. Era nít
Marcus StrausNão consegui me conter com ela tão perto, precisava sentir sua boca e foi malditamente incrível!Ela é linda, inteligente e turrona, mas vale qualquer esforço. Imagina quando estivermos juntos na intimidade de uma cama, o quanto poderemos nos realizar, o quanto poderei me perder nela. Só com aquele beijo fico desse jeito e o melhor, ela acredita que está tão imune a mim. Tolinha, mesmo acreditando que não irá estar em meus braços, por mais não que ela me diga isso, seu corpo me fala: sim, sim e sim. E isso, por agora, já me basta. Pego o telefone para confirmar a segunda parte do dia.– Helena como estão as coisas que lhe pedi para essa tarde… Ok siga conforme o combinado. Bom, agora preciso continuar, mesmo porque, os negócios me aguardam e claro que a cada momento estarei com meu pensamento nela, naquela boca incrivelmente macia, naquela pele sedosa, aquele cheiro delicioso.– Helena me faça uma ligação e depois venha com seu tablet, preciso lhe passar alg