Em seu coração estava um turbilhão. Por parte tinha certeza de que Josh fez o que fez por uma boa causa, por outra ainda se sentia usado. E não gostava nem um pouco do que avô Nakamoto, tinha pronunciado, insinuando coisas indevidas sobre o caráter de Kaio. Ele não o conhecia e por isso estava lhe ocasionando essas divagações, pois quem lhe conhecia sabia que o rapaz tinha princípios e que nunca faria algo desse tipo, fora uma sorte ter encontrado Josh, pois a amizade fora instantânea e se deram muito bem. Porém essa parte de riqueza e herança, vieram depois. Kaio suspirou, atravessando a rua já que o sinal estava vermelho para os carros. Aquelas pessoas falando de tudo e de todos, estava deixando ainda mais sua cabeça a latejar, e tudo o levava a crer que depois de um ar puro — o que era rarefeito em são Paulo — o aliviaria dessa tensão que foi a reunião. Parou em frente uma padaria do outro lado da rua, com mesas espelhadas pelo espaço perto das vigas do local. Na recepção
Kaio voltou a fazer seu trabalho do cotidiano, e como previsto ele não escapou de alguns fofoqueiros, e um deles teve a audácia de perguntar se os comentários eram verídicos, Joshua Nakamoto, era o melhor na cama. E a resposta não poderia ser melhor dada por um confiante jovem depois de uma demonstração acirrada e autêntica de que ele estava levando a sério seu papel. ㅡ Bom, você não poderá descobrir mais, pois ele é só meu. Kaio foi enfático, deixando a mulher com seus trinta anos de boca aberta com a confiança exalada em uma única frase. Mas Caio não tinha perdido toda sua timidez, e agora está frase estava lhe incomodando, seria assim que as pessoas lhe julgariam como um arrogante? Prepotente? Alguns sim. Para a preocupação do rapaz. Outros o aplaudiram, já que ele estava como os lobos, demarcando seu território. Que ironia, pois ele nunca em suas melhores fantasias se viu dizendo coisas desse tipo. Porém eram necessárias. Como iria a sala de seu atual e mais cobiçado m
É impressionante como uma simples ação Leva a uma reação. Se Josh não tivesse sido tão espetacular em seus reflexos, o pequeno Kaio tinha se espatifado no chão. E mesmo segundos depois ele estavam na mesma posição. Os corpos colados inudandos por uma sensação que não podia colocar em palavras, apenas seus corações batendo tão forte que estavam temendo que um estaria ouvindo o do outro, seus narizes quase se tocando, e os olhares penetrantes olhando fundo um no outro, não poderia negar, a tensão entre os dois era palpável, e ainda mais Kaio, que guardava em seu interior, uma atração por seu amigo. Joshua não ficou atrás, ele olhou do olho esquerdo para o olho direito e depois para a boca. Com toda certeza seu coração e algo a mais estava vivido naquela cena e posição, ele ajeitou o rapaz o fazendo ficar ereto e por um segundo ele se inclinou quase o beijando, mas Kaio virou o rosto para a direção contrária. Então ele pigarreou e ajeitou sua camisa e sua gravata em seguida. Os doi
De uma coisa era certa, uma hora a mãe ligaria. E a mãe era a de Kaio, ele adiou muito essa informação da matriarca de sua família, e ele bem sabia como ela ficava ao tirar ela do meio de uma conversa e uma notícia tão avassaladora como essa. Porém o filho por saber desse traço de personalidade forte de sua mãe, decidiu postergar ainda mais falar pra sua progenitora sobre seu casamento. Mas não fora dessa vez que ele iria esconder esse grande evento por mais tempo, já que a notícia vazou e muitas pessoas viram o novo casal de são Paulo. Então na sua hora de almoço ficou na sala mesmo, e decidiu que ligaria para a mais velha, porém ele fora imterropido de sua ação, o celular vibrou em sua mão aonde o nome carinhoso que agendou para sua mãe brilhava em destaque. E parou imediatamente de comer e engoliu em seco e suspirou pensando no que falaria e se levaria a ter o apoio de sua amada mãe. Deslizou o dedo sobre a tela, e com um longo suspirou levou o celular a orelha e ouviu do outro
Ok, essa era uma daquelas situações que paramos e revisamos se fizemos algo de errado. É quando somos crianças e a mãe com uma touca na cabeça sai para fora e grita a plenos pulmões o nome que ela mesmo tem orgulho de ter escolhido e é a hora que a voz da bendita mulher reverbera em toda nossa estrutura, e paramos um pouco e refletirmos o que nós fizemos de errado ou que iríamos fazer, é a hora que mais tememos. Situações assim exigem o nosso máximo como um filho perfeito. Josh estava nessa situação, estava olhando para dentro de si mesmo e revisando o que tinha feito de errado, pois seu avô só o chamava quando era algo importante. Saiu de casa cedo quando seus pais faleceram, decidiu que ficar naquela casa não era uma boa opção para sarar e conviver com seu luto, então arrumou um apartamento que sua família lhe deu quando foi aprovado na faculdade e está nele até hoje. ㅡ Prontinho, vamos? ㅡ kaio o tirou de seus devaneios, estava sentado no sofá e levantou-se ao ver o amigo. K
Naquele plantão de quase duas horas de conversa que Kaio entender parte de tudo mais só conhecia o básico. Um deles vieram lhe perguntar se ele sabia quem fora um dos soldados que estavam no dia que a bomba explodiu em Nagasaki, e como que ele iria saber, não são essas coisas que ensinam nas escolas brasileiras meu senhor. O rapaz apenas sorriu e manteve sua pose de leigo sem culpa que era, mas parte da noite tinha se passado e a única coisas que aproveitou com muita garra foi a comida, que estava divina. Kaio tinha que parabenizar ao chefe que fez. Depois uma reunião foi dada na parte do escritório da casa, Kaio não pretendia entrar naquela parte burocrática, então disse a Josh que ficaria do lado de fora mesmo. Pegou uma taça de champanhe e foi ao jardim na parte traseira da casa, lindos muros foram erguidos por uma espécie de plantas, e um chafariz jorrando água limpa e pira, bancos de cimento estavam disposto ali em frente ao chafariz, foi ali que ele sentou e começou a obs
Josh sempre soube que um dia seu coração um dia iria achar alguém e ali se perder nas emoções seria inevitável. Apenas não esperaria que por seu próprio jogo estaria ajudando o emotivo órgão que tantos falam, pois sempre foi do racional, tudo estava planejado pediria ajuda de um amigo pois assim não iria se confundir em suas emoções, amigo é amigo e não se apaixona por amigo, se mantém perto, se cuida, estabelece uma conexão, de visita.. São tantas coisas listadas aqui, mas nunca, jamais se apaixona de modo emocional por um amigo, porém acho que ele não enfatizou muito a si. Quando viu kaio pela primeira vez com aqueles olhinhos brilhantes e os cachinhos de seus cabelos meio bagunçados, pensou que logo estaria com uma conexão de amizade verdadeira, por mais que não é muito ligado nessas coisas de aurea e tal, todavia kaio era uma daquelas que emana boas energias. Sua teoria estava certa, pois logo foi muito amigo do rapaz de dividir a cama em certas ocasiões, mas sem outra intenção
Trinta minutos se passaram, e a única coisa que mudou entre o casal, fora o local. Pois depois de ter aquela cena digna de um filme clichê de adolescente dos anos dois mil, decidiram que ficar na madrugada num estacionamento não era lá uma coisa muito boa, ainda tinha a brisa que estava cada vez mais, mais fria, e já dava para sentir o orvalho molhar o carro e suas roupas, então recolheram seus lixos, trancaram o carro após pegar a arte de cima do traje e subiram ao apartamento. Mas uma coisas não mudou entre os rapazes, seus beijos. Josh tinha gostado da sensação tão repentina que teve de está a toda hora beijando a Kaio, e logo ele que jogou tanto para não se apaixonar nem tão cedo. Criou até uma regra redigida por seu advogado, de que estava proibido se apaixonar, contudo o feitiço virou contra o feiticeiro, pois se não era amor que ele estava sentindo, o que era então? A sensação maravilhosa de está com suas mãos entrelaçadas ao do outro, ter o amigo sentado em seu colo,