Ok, essa era uma daquelas situações que paramos e revisamos se fizemos algo de errado. É quando somos crianças e a mãe com uma touca na cabeça sai para fora e grita a plenos pulmões o nome que ela mesmo tem orgulho de ter escolhido e é a hora que a voz da bendita mulher reverbera em toda nossa estrutura, e paramos um pouco e refletirmos o que nós fizemos de errado ou que iríamos fazer, é a hora que mais tememos. Situações assim exigem o nosso máximo como um filho perfeito. Josh estava nessa situação, estava olhando para dentro de si mesmo e revisando o que tinha feito de errado, pois seu avô só o chamava quando era algo importante. Saiu de casa cedo quando seus pais faleceram, decidiu que ficar naquela casa não era uma boa opção para sarar e conviver com seu luto, então arrumou um apartamento que sua família lhe deu quando foi aprovado na faculdade e está nele até hoje. ㅡ Prontinho, vamos? ㅡ kaio o tirou de seus devaneios, estava sentado no sofá e levantou-se ao ver o amigo. K
Naquele plantão de quase duas horas de conversa que Kaio entender parte de tudo mais só conhecia o básico. Um deles vieram lhe perguntar se ele sabia quem fora um dos soldados que estavam no dia que a bomba explodiu em Nagasaki, e como que ele iria saber, não são essas coisas que ensinam nas escolas brasileiras meu senhor. O rapaz apenas sorriu e manteve sua pose de leigo sem culpa que era, mas parte da noite tinha se passado e a única coisas que aproveitou com muita garra foi a comida, que estava divina. Kaio tinha que parabenizar ao chefe que fez. Depois uma reunião foi dada na parte do escritório da casa, Kaio não pretendia entrar naquela parte burocrática, então disse a Josh que ficaria do lado de fora mesmo. Pegou uma taça de champanhe e foi ao jardim na parte traseira da casa, lindos muros foram erguidos por uma espécie de plantas, e um chafariz jorrando água limpa e pira, bancos de cimento estavam disposto ali em frente ao chafariz, foi ali que ele sentou e começou a obs
Josh sempre soube que um dia seu coração um dia iria achar alguém e ali se perder nas emoções seria inevitável. Apenas não esperaria que por seu próprio jogo estaria ajudando o emotivo órgão que tantos falam, pois sempre foi do racional, tudo estava planejado pediria ajuda de um amigo pois assim não iria se confundir em suas emoções, amigo é amigo e não se apaixona por amigo, se mantém perto, se cuida, estabelece uma conexão, de visita.. São tantas coisas listadas aqui, mas nunca, jamais se apaixona de modo emocional por um amigo, porém acho que ele não enfatizou muito a si. Quando viu kaio pela primeira vez com aqueles olhinhos brilhantes e os cachinhos de seus cabelos meio bagunçados, pensou que logo estaria com uma conexão de amizade verdadeira, por mais que não é muito ligado nessas coisas de aurea e tal, todavia kaio era uma daquelas que emana boas energias. Sua teoria estava certa, pois logo foi muito amigo do rapaz de dividir a cama em certas ocasiões, mas sem outra intenção
Trinta minutos se passaram, e a única coisa que mudou entre o casal, fora o local. Pois depois de ter aquela cena digna de um filme clichê de adolescente dos anos dois mil, decidiram que ficar na madrugada num estacionamento não era lá uma coisa muito boa, ainda tinha a brisa que estava cada vez mais, mais fria, e já dava para sentir o orvalho molhar o carro e suas roupas, então recolheram seus lixos, trancaram o carro após pegar a arte de cima do traje e subiram ao apartamento. Mas uma coisas não mudou entre os rapazes, seus beijos. Josh tinha gostado da sensação tão repentina que teve de está a toda hora beijando a Kaio, e logo ele que jogou tanto para não se apaixonar nem tão cedo. Criou até uma regra redigida por seu advogado, de que estava proibido se apaixonar, contudo o feitiço virou contra o feiticeiro, pois se não era amor que ele estava sentindo, o que era então? A sensação maravilhosa de está com suas mãos entrelaçadas ao do outro, ter o amigo sentado em seu colo,
Acordar pela manhã e ter uma imensa mesa de café da manhã era o que Kaio desejava do dia que amanheceu. Porém nada é como queremos, pois ele acordou com um barulho incessante do despertador tocando em seus ouvidos, com os olhos ainda fechados foi deslizando a mão até alcançar seu celular, foi tocando na tela de seu celular até o som para de tocar, levantou e esticou seu corpo, e só então abriu seus olhos ainda com pesar de suas pálpebras, focou na parede do quarto e só então percebeu que não era o seu. E foi aí que ele recebeu uma chuva de lembranças em sua cabeça, fechando os olhos com força, ele só tinha uma opção, aceitar. E não iria negar que foi uma noite inesquecível, porém alguém tinha esquecido, pois ele olhou para o lado e nada viu além de um quarto vazio. Contudo, estava sendo uma surpresa para todos o que havia acontecido naquela madrugada. Olhou para o corpo e só havia uma camisa, então alcançou seu celular, se estava certo ele tinha uma hora até ficar pronto e ir ao
O dia estava correndo bem, em todos os aspectos. E na vida amorosa fez com que o rapaz estivesse nas nuvens, seu corpo estava leve, doce como um algodão doce. Tinha permanecido com seu trabalho, sua mesa era perto do elevador, a quase cinco metros da mesa do CEO honorário Josh. De vez em quando os dois se pegavam olhando de soslaio, e quando seus olhares se encontravam eles sorriam, seus olhares diziam mais que mil palavras, pois os dois estavam dizendo o que queriam apenas com um olhar e uma mordida discreta em seus lábios inferiores, isso até Kaio receber uma ligação. ㅡ Sim....posso fazer o possível mas não garanto que será assim tão rápido. ㅡ Ele falou ao telefone e observava a agenda de Joshua em seu tablet e estava realmente cheia. ㅡ Claro, direi sim. Passar bem! Kaio de onde estava olhou para Josh que já esperava pela informação, e de alguma forma ele já parecia saber que era algo relacionado aos dois. Se encostando na cadeira e abandonando sua caneta, Kaio se aproximou e
Depois da hora do almoço, chegou a vez da entrevista na revista que foi agendada. Yuki tinha sido inteligente ou gostava muito de colocar o neto em enrascada, pois essas revistas podiam ser muito bem, a daquelas sensacionalistas que vêem uma agulha até no palheiro. Os rapazes deveriam ser bem bons em suas respostas, já que as perguntas deveriam ser as mais variadas. Contudo, nisso eles tinham uma vantagem, eram amigos a muito tempo conseguindo o feito de saber muitas coisas um do outro, desde cores preferidas e animais que tiveram na infância, estavam preparados para tudo, ou mais ou menos. ㅡ Está mais para menos, e seu eu responder algo errado ou de tom inapropriado? Se isso acarretar na minha carreira? ㅡ Kaio estava sentado em sua mesa perto e Josh o olhava com as mãos no bolso. ㅡ Ai acho que estou exagerando. ㅡ Está. Se você for demitido eu te sustento, aliás eu sou seu marido. ㅡ Josh se aproximou dele, tocando suas coxas. Então disse: ㅡ não se preocupe baby, você é intelige
ㅡ Bom, foi ótimo conversar com vocês ㅡ A entrevistadora fazia questão de olhar Josh de cima abaixo, e depois para Kaio. ㅡ Logo, logo verão o resultado. ㅡ Do que está falando? ㅡ Kaio perguntou meio desconfiado, seus olhos estavam semi cerrados para a mulher ㅡ Resultado de quê? ㅡ Da entrevista, do que seria? ㅡ Paty gargalhou, e Kaio suspirou em reposta ㅡ Seu... Namoradinho, é bem estressado. ㅡ É marido, e convenhamos, você tem essa habilidade ㅡ Josh respondeu fazendo Paty sorrir ㅡ Estou ansioso para descobrir sobre seu trabalho. ㅡ Então, até breve. Paty era venenosa, isso não era segredo pra ninguém, e Josh sabia o quanto sua provocação estava afetando a Kaio, e não podia deixar isso passar mais dali. Josh levantou e viu a moça lhe dar as costas e começar a arrumar suas coisas com sua equipe. Cinco minutos depois toda equipe já estava no elevador para ir embora. Josh e Kaio apenas acenaram em resposta. E suspiros foram ouvidos dos dois, com a canseira que aquela única mulhe