A proposta

  Era esperado que aquela reunião iria ser exaustiva. Josh, já sentia que suas pálpebras não mais lhe obedecia, pois ela fechava sem seu consentimento, mas era o que ele amava fazer em sua vida. Reler, rever e construir cláusulas para um contrato, fora isso que ele passou e ainda passa nas aulas que ele tem na faculdade, pois ainda não tinha concluído seu curso, faltava um pouco pra ele concluir. Mas estar com a empresa para herdar lhe permitia ocupar o cargo que seu pai lhe deixou, ele iria cumprir com muito orgulho.

   Mas enfim, a reunião tinha chegado ao fim. Com um contrato estabelecido, e clientes satisfeitos. Kaio, estava Feliz ao ver o amigo feliz Também com sua nova conquista. Senhor, Alexsandro se despedia, apertando as mãos dos presentes e o sorriso brilhante assim com sua cometiva, e saiu em direção ao elevador  tendo em seu encalço Josh, acompanhou até o objeto descer para o térreo voltando logo depois estava alegre.

   ㅡ Terminamos por hoje, parceiro. ㅡ Anunciou Josh, passando as mãos em sua nuca. 

   ㅡ Ainda aceito o jantar, já até escolhi o restaurante. ㅡ Kaio, girou a tela do tablet mostrando as fotos e a localização do local onde supostamente iriam jantar.

   ㅡ Você não perde tempo hein! ㅡ Eles estavam indo em direção a sala da presidência, pois tinha uma pendência a resolver. 

   ㅡ Tempo é dinheiro. ㅡ Kaio abriu a porta primeiro. E deu de cara com o avô do amigo.

   ㅡ Pode me deixar a sós, com meu neto Rapaz? ㅡ Ele nem bom dia deu, estsvaa muito mais que apressado para conversar com o neto. 

   Kaio apenas assentiu com sua cabeça, olhou pra o amigo e então se despediu. Josh foi logo falando:

   ㅡ Não precisava disso...

   ㅡ Eu não me importo. Estou pra morrer, Joshua. ㅡ Interrompeu o mais velho. Com uma voz entre cortada e cansada, ao sua lado seu fiel escudeira e enfermeira, Naty. Josh, parou pra escutar ㅡ e os abutres dos acionistas estão pressionando e tentando me subornar pra ocupar meu lugar. Acho que já deve saber. 

   ㅡ Sei por terceiros. 

  ㅡ Pois bem. Não quero nenhum deles. E vou direto ao assunto. ㅡ O velho tossiu um pouco. ㅡ Quero que assuma a presidência. Seria nos mais tardar sua mesmo. Então quero ver meu neto prosseguindo com nosso legado, enquanto estou vivo. 

   ㅡ Será um prazer, meu avô. ㅡ Josh sorria. Mas percebeu que tinha algo a mais. ㅡ Porém...

   ㅡ Você deverá está casado ou em um relacionamento estável. Só assim sua legitimidade será aceita pra o cargo. 

   Josh, suspirou audível. No fundo ele sabia que era assim. Só não sabia que seria tão rápido dessa forma. Mas pra tudo tem um jeito.

   ㅡ Meu neto. ㅡ continuou o avô. ㅡ Você deve arrumar alguém. Mas tenho certeza que alguma menina já fisgou seu coração, certo?

   Talvez a ideia mais absurda que já havia pensado em toda sua existência. Mas talvez a mais brilhante. Talvez uma burrice. Todavia ele não deixaria seus pais tristes, ele iria herdar aquela empresa custe o que custar. 

   ㅡ Claro, meu avô. Mas não é uma menina. 

   Josh, fechou a porta de seu apartamento com um sonoro click, vindo da fechadura eletrônica. Ele tinha sua aparência cabisbaixa, e um rosto pálido. Kaio, estranhou pois ele estava animado pra ir jantar com o amigo, mais do nada ele havia cancelado com a desculpa que queria conversar consigo algo importante.

   ㅡ Diz logo, menino. Tu está todo branco! ㅡ Kaio apressou. ㅡ E eu vou enlouquecer se não souber logo o que é!

   Josh o olhou, estalando a língua.

   ㅡ Eu preciso casar. 

   ㅡ É o quê abençoado? ㅡ Kaio falou sentando no sofá tendo logo próximo a ele o amigo. ㅡ É teu avô é? 

   ㅡ É nossa tradição, Kaio. ㅡ Começou ele. ㅡ A tradição dos nakamoto, diz que a empresa deve passar pra geração futura quando a última não estiver mais em condição. Como meus pais não estão mais aqui. Sou eu que devo herdar. 

   ㅡ Sim. E por que você tem que casar? 

   ㅡ Os acionistas só validam a posse se que tomou posse, estiver em um relacionamento estável ou casado. Entende? ㅡ Kaio assentiu. Josh, passou as mãos em seus cabelos soltando e o amarrando novamente. ㅡ então eu preciso casar. Eu não vou deixar meus pais tristes, quero lhes dar orgulho do filho que me tornei. 

   ㅡ É lindo como você fala de seus pais, meu amigo. Tenho muito orgulho de você. Mas como tu vai casar, se nem namorar você namora? ㅡ Kaio, levantou tirando os sapatos. E começou a caminhar quando ouviu a proposta mais insana que já fizeram em sua vida.

   ㅡ Com você! ㅡ Josh, sorria. 

   Kaio, girou em seus calcanhares. E arregalous seus olhos descrentes do que estava ouvindo.

   ㅡ OI? Repete? ㅡ Kaio levou as mãos a cintura. ㅡ Menino que marmota é essa? 

   ㅡ É só enquanto eles validam. E então vamos nos divorciar. 

ᅳ Isso é sério? ᅳ Kaio sentou no chão, Josh, sentou perto dele alcançando suas mãos. E ele parecia desesperado. ᅳ Josh, casar é coisa séria. Eu não posso te dizer sim.

ᅳ Sabe que eu te amo, né? ᅳ Josh apelou. ᅳ É de fachada. É um casamento de mentira. Por favor, salve seu amigo da vergonha eterna. Kaio, você é minha única saída. Somos amigos, vivemos juntos, vai ser fácil propor isso aos acionistas. Nosso relacionamento vai ser verídico para eles.

   Kaio levou sua mão à testa. Pensativo de como isso seria uma aventura e tanta. Que com certeza seria um nível jamais alcançado em sua vida. Mas ele faria tudo por seu amigo — que nutria desde o primeiro dia um Crush — até se casar de mentira? Ele perguntou, mas logo se divrociaria. E seria tudo uma farsa, não seria nada sério. Ele faria a conta.

ᅳ Promete que vamos nos divorciar assim que os acionistas aprovarem sua legitimidade? ᅳ Kaio olhou nos fundos dos olhos do amigo.

ᅳ Prometo. Juro por tudo que eu acredito. ᅳ Ele beijou as mãos do amigo olhando fixos em seus olhos. E então eles sorriram, e então Joshua fez a proposta: ᅳ Quer casar comigo de mentirinha, Kaio da Silva?

ᅳ Nem um cafezinho antes?

ᅳ Kaio....

ᅳ Eu aceito. Josué nakamoto.

   Fosse ou não uma loucura. Os dois iriam entrar de cabeça nessa aventura. 

  

  

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