O que alguns sabiam era que Joshua Nakamoto, era um bom fanfarrão. Vivia em festas e boates. Mas o que todos sabiam também era que todas as manhãs ele estava presente em seu trabalho, realizando seus deveres, e que era também sabido por todos, um grande administrador. Um bom aluno, um bom neto e um bom solteiro. Em todas essas opções ele se destacava, agora com um bom marido, essa era novidade. Ainda na sombra de que seria um estrondo ao saberem que ele se casaria com um homem e não com uma mulher. Aos olhos de alguns conservadores ele estaria quebrando as regras e ainda manchando o nome de sua família. E apagando da história o nome das próximas gerações. Como de fato não seria bem assim, ele não iria se prender a todo tempo a Kaio, era só algo passageiro. Ele pensava. Chamou a sua sala seu amigo e advogado pessoal, Vicente. Talvez o grande responsável pelas respostas e desculpas mais célebres que ele já deu a seu avô quando sua face era estampada em alguma revista de fo
Não importa o quanto ele tentou disfarçar. A mãe sempre tem algo como um sexto sentido que detecta mentiras, fofocas e omissão. E todos eles gritavam na voz calma e controlada de Kaio, ligou para sua progenitora pois não conseguia deixá-la sem informações por dois dias e por mais que parecesse algo anormal e infantil, para ele não era. Era questão de deixar toda sua mente limpa e não nada melhor do que uma consciência limpa. Sua mãe sempre descobria suas mentiras quando criança, então ele pediu a tudo quanto fosse sagrado que a mulher tivesse perdido esse sexto sentido. ㅡ Está levando seus remédios? Você sempre fica com o nariz entupidinho quando tem frio. Leva um casaco meu amor. ㅡ A mãe indicava com a voz preocupada ao telefone. Seu pequeno Kaio estava saindo do país. Mesmo que ele agora fosse uma adulto responsável por suas ações e afazeres, ela não deixava de ficar preocupada e dar dicas acaloradas ao seu amado. Kaio se sentia amado. As vezes quando criança se sentia su
Quem conhecesse o pequeno kaio saberia que ele estava surtando internamente. já que em seus sonhos mais cobiçados de sua adolescência era ir ao Estados Unidos da América. assim como um grande amante do cinema americano com seus filmes maravilhosos mostrando a tão aplaudida time square com seus enormes telões exibindo suas propagandas de grandes marcas, mas ele não estava em nova york, estava em las vegas. Olhava das janelas transparentes do seu hotel a cidade dos jogos e diversão. E de como por um momento imaginou ser um sonho, mas tocar aquelas cortinas e de alguma forma ver o sorriso no reflexo do espelho de josh o deixava crente de que era real. o rapaz nem precisou de seu cachecol tirou assim que chegou no aeroporto, o clima era ensolarado e convidativo a uma caminhada para conhecer o local. ㅡ Sei o que está imaginando. nós vamos sim, mas… antes deveríamos descansar, a viagem foi longa, parça. ㅡ Não estrague minha euforia, se eu não conseguir descansar. Do qu
A última frase de Joshua Nakamoto, ainda reverbera dentro de Kaio, como ondas sonoras ainda sendo emitidas ao seu ouvido, como confetes cintilando sobre seus olhos e tocando sua pele. Em especial a última palavra: Amor. Ainda estava assimilando o que estava acontecendo, seus ouvidos só ouviram essa frase e aparentemente tinha parado de funcionar. O mundo tinha parado de funcionar, como se estivesse congelado só para ele e Josh no Hall daquele imenso hotel, que antes barulhento agora que só ouvia era os batimentos cardíacos dos dois ali. Amor é um fogo que arde sem se ver;É ferida que dói, e não se sente;É um contentamento descontente;É dor que desatina sem doer.É um não querer mais que bem querer;É um andar solitário entre a gente;É nunca contentar-se e contente;É um cuidar que ganha em se perder. Já dizia Luís Vaz de comões. Uma descrição perfeita e sem errar do amor. Kaio, lembrou do dia em que fez um trabalho para sua professora de português e ter visto este poema o mar
A strip populacionalmente conhecida como a rua mais conhecida de Las Vegas estava cheia. Seus enormes e luxuosos prédios dos hotéis. suas enormes estruturas as arquiteturas de dar inveja a qualquer local. a cidade construída com seus conhecidíssimos cassinos, muitas pessoas vão ali para testar sua sorte e não é a toa que las vegas recebe milhares de pessoas ao ano quiçá ao dia. kaio, exibia um sorriso singular jamais visto em seu rosto por josh, que lhe observava do seu lado direito. o amigo o observava como aquele sorriso tinha um significado. Pois perdeu a conta de quantas vezes viu o nordestino de ávido sonhos, dizer que a cidade estava a seus destinos entre os milhares que ele tinha em sua lista imaginária. também observava se em seu rosto ainda transparecia a raiva ㅡ estava mais para uma decepção passageira ㅡ , mas nada tinha no rosto redondo e anguloso do ser bravissimo. kaio ainda estava deslumbrado com os prédios maravilhoso que tinha ali, talvez ele resolveria a ir a
A manhã de domingo estava com algumas nuvens no céu. Josh fora o primeiro a acordar, depois da noite tão fantástica que teve ao lado de que em alguns minutos seria seu marido. A noite fez com que os dois capotassem na cama, visando um bom descanso já que tinha esgotado suas forças e energia. O jantar foi o quesito que mais surpreendeu de forma boa os dois. Viram de perto algumas das pessoas ㅡ Enquanto esperavam por seus pratos ㅡ Muitas pessoas serem "Punidas" por sua rebeldia de não consumir o prato que pediu, o restaurante serviam enormes hambúrgueres. E um desses seres foi Kaio. Pediu um hambúrguer o mais saboroso que achou no cardápio, com batatas fritas como acompanhamento, para sua surpresa não conseguiu comer toda a comida. Vestido com uma roupa cirúrgica, regra do local. Ele empinou seu bumbum e recebeu algumas palmadas da garçonete que os serviam naquela noite. Joshua como um bom urbano que era, devorou seu hambúrguer em apenas alguns minutos, e ainda beliscou o prato
Como tradicionalmente é feito. O noivo comprava as alianças e as escolhia com muito amor e visando a alegria da noiva. Mas como esse casal não tinha nada de tradicional em suas veias, apenas suas famílias e o noivo comprar as alianças. Josh, escondeu a viajem toda que tinha ido a uma loja no Brasil e mandou fazer com medidas exstas suas alianças banhadas a ouro de dezoito kilates e com alguns diamantes minúsculos em uma corrente ao redor de toda extensão da aliança. Surpreenderia a seu amado. Digo, seu amigo. ㅡ Que incrível, Joshua. Meu Deus que primor.... Sua noiva ou noivo de verdade em algum dia, ficará maravilhado com seus cuidados. ㅡ Kaio disse deixando o clima um pouco pesado.. porém não deixava de ser uma verdade. ㅡ Só gosto de dar sempre o melhor no que me pretendo. Espero um dia encontrar está pessoa. ㅡ Josh fechou o porta-aliança que era em veludo vermelho. Mais clichê, impossível. Estavam vestindo ternos. Josh, um preto com seus detalhes na gola e botões bra
Um beijo diz todo os sentimento sem palavras. E não será negado que o beijo dos dois noivos de.... Mentira. Não é novidade alguma que o beijo modificou algo dentro de Josh e Kaio, se estranharam ocasionando um apagão de comunicação resultando em uma péssima administração dos rapazes, mas nem isso fora as fontes de problemas para eles. Kaio observava a foto tirada na manchete de um pequeno site de fofoca, mais que estava conseguindo bastante acesso, não é todo dia que um casal se casa. Reformulando, não é todo dia que um casal homossexual se cada. E essa notícia estava abalando as estruturas de são Paulo e aparentemente iria abalar as estruturas do então herdeiro da Nakamoto Corporation, e a família Nakamoto estava recebendo essas informações de segunda mão talvez até de terceira, e bem, não é a melhor opção quanto noticiar a seu amado e querido avô. Joshua estava encrencado. ㅡ Não podemos ser pessimistas, talvez eles não devem ter visto ainda, esse site não é de grande alcan