42. Espera infinita

Benjamin

O corredor escuro parecia se estender infinitamente diante de mim enquanto eu caminhava, cada passo ecoando solitário no vazio. A tensão pairava no ar, um peso opressivo que parecia se acumular em meus ombros, como se o próprio destino estivesse me observando de perto, aguardando o momento certo para se manifestar.

O relato das enfermeiras foi a coisa mais difícil que já li em toda minha vida. O detalhe sobre as marcas, e o que poderiam ter causado cada uma delas, era arrepiante. Pude sentir o cheiro de lágrimas no papel, o que me causava um desconforto ainda maior.

Caminhei por toda a propriedade de Ragnar me sentindo acuado e inquieto. Era eu quem deveria estar lá e não Cameron. EU! Rosnei alto, fazendo os soldados se movimentarem de forma errônea.

Ela ainda não confiava em mim. Não acreditava que eu poderia ser capaz de lidar com seus medos e com sua dor. Ravenna continuava a me afastar, mesmo que seu corpo me dissesse o contrário.

Em meu íntimo eu sentia seu desespero den
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