Mundo de ficçãoIniciar sessão
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30. E eu quero ser um alfa?
BenjaminMeu lobo se mantinha em alerta e furioso. Eu não queria ter me separado dela e sabia que o beta tentaria tirar informações."Sabe muito bem que Ton não é rude." meu pai falou áspero."Não é isso que me preocupa e sim o que ele quer descobrir e como essas lembranças a iram afetar." nossos olhos se encontraram por um momento e logo se afastaram."E o que isso tem a ver com você. Benjamin? Conhece a moça a o que, 10 dias?" seu rosnado sempre me intimidou, mas agora era diferente."Eu simplesmente me importo. O que ela me contou é mais sofrimento do que presenciei a vida toda. Nem nas punições e torturas vi tamanha crueldade." seus olhos vasculhavam meu rosto."Por isso deveria se afastar, Mason é um sádico louco. Se faz isso com ela o que fará com quem a está ajudando?" "Não me importo. Não vou me afastar." o rosnado do meu pai me fez vibrar, mas não me encolhi em sua presença como faria antigamente. "Você lutou pela minha mãe, por que não posso fazer o mesmo?" o enfrentei."VO
31. Descobertas
Ravenna"É necessário que eu lhe dê essa resposta agora?" ele negou."Mas quanto mais rápido, melhor, tanto para nossa segurança quanto para a sua", concordei, sentindo todo o meu corpo tremer."Senhor Ton, Mason sabe que estou aqui?" Ele ponderou antes de responder."O Alfa informou a você que alguém do hospital confirmou suas características?" Assenti. "Essa confirmação foi passada ao investigador do Ragnar, o Alfa Supremo. Ele entrou em contato com Jordan, e depois tudo se confirmou quando Cameron chegou em casa.""Eu não queria que isso tivesse acontecido dessa forma. Benjamin não me deixa ir embora. Já pedi várias vezes, mas ele não me permite", tentei explicar meu ponto."Estamos tentando entender o que está acontecendo, mas se sua vontade é sair do país, deveria aceitar a proposta do Alfa Supremo. Ele tem poder para controlar seu companheiro", ri de sua fala."Será mesmo? Ninguém tem controle sobre aquele demônio. Julgo dizer que ele fará de tudo para se aproximar do Ragnar, ap
32. Magia
RavennaO quarto de visitas era um espaço encantador, cuidadosamente decorado para proporcionar conforto e tranquilidade aos hóspedes. As paredes eram pintadas em tons suaves, transmitindo uma sensação de serenidade, enquanto uma grande janela permitia a entrada de luz natural, iluminando o ambiente de forma acolhedora. Me sentei na cama, observando a senhora Elowen arrumar meus pertences sobre ela."Qualquer coisa que precisar, é só me avisar", concordei, e ela saiu, fechando a porta. Puxei a mala para mais perto e retirei o celular de dentro dela, mandando uma mensagem para Benjamin."Obrigada por tudo que fez por nós. Espero que um dia eu possa te apresentar a Rubi." Fechei os olhos, contendo as lágrimas que ameaçavam escorrer. Nunca desejei algo assim em minha vida, mas, nesse momento, o que mais queria era permanecer ao lado dele."C
33. Diamente
Ravenna"E não se preocupe, Sarah não é a companheira do meu irmão." Alguma coisa caiu em algum lugar da casa, e tive certeza de que a loba-bruxa estava nos escutando."Como pode ter tanta certeza assim?" Tentei não me intimidar com os ruídos que pareciam ser ouvidos apenas por mim."Os conheço a vida toda. Se ela fosse, meu irmão já teria demonstrado qualquer interesse por ela", concordei, ficando um pouco mais aliviada."Posso te pedir um favor?" Falei sem jeito. "Sei que não me conhece, mas eu preciso pedir isso a alguém." Ela me olhou com um brilho renovado."Pode pedir qualquer coisa", segurando minhas mãos e me encorajando, tive certeza de que, se não fosse por essa situação, eu teria adorado ter uma amiga como Mallory."Não deixe que Sarah se
34. Alfa Híbrido
BenjaminCorrendo pela floresta, consegui extravasar todo o ódio que eu sentia por meu pai naquele momento. Mesmo sabendo que ele queria o meu melhor, ele continuava a me tratar como um filhote, sem me dar qualquer chance de escolha.Corri deixando tudo para trás, inclusive ela. Ravenna nublava todo o meu ser, me deixava atado aos seus pés e, de alguma forma, me deixava alerta para tudo que poderia acontecer com ela.Ainda que eu não quisesse, meu lobo sempre me levava para perto dela, sempre me arrastava para o seu cheiro, para o seu gosto.O desejo que eu sentia era inexplicável.Corri para o mais longe que pude. Sabia exatamente onde o alfa me procuraria e a briga seria ainda pior, acabando com ele corrigindo meu lobo.Parei quando não senti mais o poder de meu pai em minhas costas. Quanto mais eu corria, mais ele
35. Confissão
RavennaAcordei assustada com a movimentação ao meu lado. Mallory estava andando de um lado a outro com o celular no ouvido, sem prestar atenção em mim."Oi," sussurrei, e ela se virou para mim, visivelmente aliviada. Tentei me erguer, mas minha cabeça latejou e me deitei novamente, levando a mão ao olho direito, que ainda parecia embaçado."Ela acordou." Mallory se aproximou e sentou na cama. "Se acalme, Benji, vou passar o telefone para ela." Ela me entregou o celular e o coloquei no ouvido."Ravenna?" Sua voz estava agitada e baixa. "Oi," ele falou, e um misto de sentimentos me invadiu."Benjamin," gemi, sentindo uma nova onda de dor me assolar. "Desculpe por ir embora sem me despedir, mas foi necessário." Ouvi seu uivo baixo."Estou indo para Denver agora mesmo. Não diga nada a eles até eu chegar." Forcei-me a levantar, sentindo o peso da dor se arrastar com o movimento."Não venha. Não quero você aqui." Mallory me olhou incrédula, e deixei que as lágrimas escorressem livremente p
36. Aceitando o destino
BenjaminApertei o celular com tanta força entre os dedos que a tela se trincou. Minha irmã tinha feito tudo o que eu pedi para não fazer."Vou arrancar a cabeça de Mallory assim que chegar lá." falei para minha família que continuava recosa em minha presença.Algo dentro de mim tinha se rompido durante a madrugada, e o ódio e o desejo pelo sangue do Alfa a minha frente e do Alfa do Sul, me deixavam cegos para qualquer outra coisa."Ela só está tentando acalmar a Ravenna, irmão." Cameron falou tentando se aproximar, mas a evitei, saindo de seu alcance. "Vocês parecem não entender nada do que eu falo. Peço coisas simples e vocês não fazem, tento ser gentil e vocês não aceitam, então agora será do meu jeito." meu lobo estava dominado pela escuridão que se infiltrou em meus ossos. Era como se aquilo sempre estivesse à espreita, esperando para surgir, e finalmente encontrou a vazão necessária."Filho, não somos seus inimigos. Estamos tentando evitar uma guerra." olhei para meu pai, que
37. Reencontro
BenjaminChegamos a Denver e a sensação de urgência se intensificou. Era como se estivéssemos sendo observados a cada passo. Ton já nos esperava no aeroporto e veio nos recepcionar."Ragnar não gostou da interferência em seus planos." revirei os olhos irritados."E eu não gosto de saber pelo que minha companheira está passando." pisquei para ele e continuei andando."Então isso é verdade?" Connor e Cameron nos deram um pouco de espaço para aquela conversa."Pelo que tudo indica, sim. Vou me certificar quando a ver." ele concordou encerrando o assunto."A marca no olho dela é igual à sua." concordei novamente, pois Mallory havia me mandado uma foto, enquanto ela dormia."Vamos descobrir como essa maldita voltou." Ton ficou tenso e acelerou o passo abrindo a porta para eu entrar.Os carros avançavam pelo tráfego caótico da cidade, tão tumultuado quanto o de Seattle. Instintivamente, alcancei meu celular, na esperança de encontrar uma mensagem de Mallory. No entanto, logo me lembrei de q