Benjamin
Encarei a bela mulher a mina frente, que estava com os olhos arregalados e temerosos. Me levantei e fui em direção à sala já sabendo o que encontraria.
"Achou mesmo que eu iria acreditar naquela sua história, irmão?" Cameron já tinha jogado suas malas para o canto da sala e sorriu ao me ver. Junto com ela estava Mallory, minha outra irmã e Sarah, a melhor amiga delas e filha de Ton.
RavennaMeu coração estava acelerado com todas aquelas informações. Pude ouvir os gritos e ameaças vindos da sala e me sentei na cama, alarmada.
BenjaminAquela maldita segunda-feira me atropelou.
Benjamin"Me ver?" Questionei assim que paramos em frente ao local de fotos, sorrindo para os fotógrafos. "Algum problema na alcateia?" ela sorriu tímida e não entendi sua atitude.
Benjamin"A Deusa? Como assim, o que ela disse?" Sarah segurou meu pulso e me assustei a encarando.
RavennaDeixei a televisão ligada no canal que Benjamin tinha dito que passaria o evento. Estava ansiosa por colocar meus olhos nele novamente.A atração entre nós tinha aumentado consideravelmente, e me sentia aquecida sempre que seus olhos se pousavam em mim.Minha loba estava se deliciando com sua
BenjaminMe levantei assim que a loba caminhou em minha direção. Diferente da primeira vez que a vi e sua forma lupina, agora seu pelo castanho acobreado, estava mais brilhante. Ela andou timidamente até mim e se sentou esperando uma avaliação."Se comporte." recriminei meu lobo, que estava pronto para avançar sobre ela e a marcar como sua. "Ela já tem um companheiro." isso pareceu despertar uma ira em meu ser.
Ravenna"Não permitirei que ele sequer toque um fio do seu cabelo", disse ele, nossos olhares se encontrando. "Eu te prometo proteção, Ravenna." Ele tentou me beijar novamente, mas eu o afastei, descendo as pernas de seu quadril."Por favor, pare! Pare de agir como o herói, pare de tentar ser perfeito, pare de me iludir", meu peito subia e descia rapidamente. "SÓ PARE, POR FAVOR." Cobri meu rosto com as mãos, e ele me envolveu em um abraço protetor.
BenjaminO desejo se transformou em fúria tão rapidamente que não medi as palavras que usei. Covarde era a última coisa que eu considerava que ela fosse, mesmo assim, era o que melhor a definia. Se eu estava disposto a lutar por elas, por que ela não reagia?Andei de um lado a outro, tentando acalmar o desespero que subia pelo meu peito e agitava todo o meu ser. Minha vontade era entrar naquele quarto e fazê-la engolir suas palavras. Parei, tentando respirar fundo, e ouvi seu choro irritado, o que me fez sentir ainda pior."Como um momento tão prazeroso se transformou nisso?" rosnei, irado. Quando finalmente tomei coragem para ir até seu quarto, a porta do meu apartamento se abriu com um estrondo e me virei, encarando meu pai com uma expressão nada amigável.Seus passos firmes vinham em minha direção e endireitei minha postura, parando na frente do corredor, pronto para def