Capítulo 44

ENZO

— Ele já está no quarto? — perguntei.

— Sim. O senhor pode entrar para vê-lo.

— Obrigado.

— Se o senhor quiser, posso pedir ao psicólogo infantil do hospital para conversar com o garoto. Amanhã, talvez?

— Vou pensar nisso.

— Como queira, Sr. Albertinni.

Dirigi-me para o quarto e, ao entrar, Lorenzo conversava com uma enfermeira que tentava acalmar o seu choro manhoso.

— O que foi, filho? — Aproximei-me da cama. — O que houve? Sente dor?

— Eu quero a Laurinha — pediu-me fazendo um biquinho de choro, ficando com os olhos marejados.

— Ele não para de chamar pela mãe — disse a enfermeira.

— Ela já está vindo, meu amor. — Acariciei os seus cabelos.

A enfermeira se retirou e eu me sentei aos pés da cama.

— Ela vai demorar a chegar? — perguntou Lorenzo fungando o seu choro.

— Vou ligar para saber. — Dei-lhe um sorriso e pisquei para ele.

Levantei-me da cama e caminhei para a janela ligando para Laura.

— Alô — atendeu sonolenta.

— Oi, querida.

— Está tudo bem? — perguntou preocupada.

— E
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