No quarto Ryan segurou a cintura da menor e a puxou para mais perto para acabar com aquela maldita distância que ainda havia entre eles, estava desesperado pelo beijo da mesma e sentia uma certa agonia pela distância que ainda havia entre eles.A outra mão foi aos longos cabelos da morena os puxando levemente enquanto o beijo ainda estava rolando. Nicolle estava sedenta por mais e mais, estava mais aliviada pela aproximação de ambos e de como estava rolando tudo, mas algo ainda parecia errado para ela, sua mente pulsava constantemente em alerta que aquilo não estava certo.Mas pouco se importou com o que poderia estar acontecendo, decidiu ignorar por completo seu cérebro, só precisava de mais contato físico com o namorado, precisava de mais e mais. Suas mãos desceram pelo peito do namorado e adentraram a camisa do mesmo, causando pequenos choques de excitação na mesma.Ryan foi pego de surpresa quando sentiu as mãos geladas da namorada dentro de sua camisa, foi quando um estalo surgiu
Ryan pegou as chaves do seu quarto e com as mãos trêmulas pela ansiedade abriu a porta. Deu um longo suspiro e fechou a porta atrás de si. Assim que a porta foi trancada, os pelos da sua nuca se arrepiaram instantaneamente, então lentamente ergueu a mão até o interruptor de luz e o acendeu.— Ryan White. — Ryan engoliu em seco e encarou a pessoa à sua frente tentando não demonstrar o medo que estava sentindo. — Achei que tinha sido claro quando mandei manter distância da Nicolle, mas acho que você preferiu arriscar e apostar tudo o que tinha.Alec cruzou os braços ainda sentado na poltrona do quarto de Ryan, e então encarou o mesmo com ódio nos olhos. Ainda mantinha um sorrisinho em seus lábios, aquele maldito sorriso que Ryan tanto odiava, aquele sorriso que significava perigo.— Quer saber? — Ryan se irritou e caminhou até o mesmo, parando bem na sua frente. — Eu estou pouco me importando para as suas ameaças medíocres, eu cansei de mentir para a minha namorada, cansei de fingir e a
Na manhã seguinte, Ryan rezou para que nada tivesse acontecido depois daquela briga, evitou qualquer contato muito próximo com sua namorada, além de evitar Alec a todo custo. Ainda estava completamente atordoado pelo que tinha descoberto na noite anterior e não conseguia olhar para a namorada sem sentir vontade de abraçá-la e chorar pedindo perdão por não poder protegê-la de tudo. Nicolle estava preocupada pelos hematomas no rosto de Ryan, Alec estava machucado também, o que significava que haviam brigado, mas o namorado não queria conversar com ela, ao menos ele não havia se afastado por completo, de certa forma ainda estava por perto, mesmo que não falasse nada e nem olhasse para ela.Aurora sabia de tudo e tremia toda vez que via Nicolle e Ryan perto um do outro, ela temia que algo acontecesse ao casal e não se perdoaria se eles terminassem. No fim da aula todos já estavam cansados e caminhavam preguiçosamente para os quartos, Aurora seguiu Ryan e os outros foram cada um para o seu
— Eu o quê, Amelia? — Ryan a encarou se aproximando. — Eu só disse a verdade. Se você não fosse tão insuportável e não tivesse obrigado o papai a escolher entre a profissão e você, nesse exato momento eu teria um pai mais presente! Nossa família só desmoronou por SUA CULPA! — Berrou as últimas palavras, deixando bem claro o ódio que sentia.— Seja como for, o que for. Tanto faz como. Eu quero esse namorinho acabado, Jack vai arrumar suas malas e estará te esperando. Amanhã seu voo para o Japão sai às sete da manhã, você tem tempo apenas de terminar com essa garota. — Amelia o olhou e deu um passo em sua direção. — Não pense que vai ser fácil entrar em contato com a menina Evans, você vai ser vigiado vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Daqui a quatro anos você pode pensar em voltar para Londres, mas voltará para assumir a empresa. Não pense que vai seguir os passos de Williams. NUNCA PERMITIREI ISSO.— Por quê? Tem medo de ser abandonada por mim também? — Amelia levanto
Algumas pessoas que se encontravam pelos corredores cochichavam se perguntando sobre o que teria acontecido com Ryan para ele estar daquela forma, era perceptível, a dor estava estampada em seus olhos, além das visíveis marcas de briga. Ryan exitou ao bater na porta de Nicolle, mas ao ver que sua mãe lhe observava de longe, ele bateu.— Quem é? — Nicolle abriu a porta sorrindo, mas logo seu sorriso se transformou em um olhar preocupado e assustado, seus olhos percorreram todo o corpo de Ryan, ficando cada vez mais assustada. — R-Ryan? O quê aconteceu? Céus, entra.Ryan entrou e assim que a porta foi fechada, Nicolle foi ao seu encontro para lhe tocar, mas o garoto se afastou, deixando a garota meio confusa. Ryan estava mancando, com os lábios sangrando, um corte na sobrancelha e mais outros hematomas feios pelo rosto.— Amor, quem fez isso com você? Foi o Alec? — Nicolle ignorou a atitude anterior do namorado e novamente tentou tocá-lo — Está doendo? Deve estar doendo muito, desculpe
Mais uma vez peguei o celular e o encarei por longos minutos me perguntando se deveria te ligar, era um risco enorme, sim, eu sabia, mas era um risco que eu queria correr naquele momento. Ainda lembro dos nossos poucos momentos juntos, os quais eu lutei tanto para proteger. Aquelas músicas que nós amávamos continuam em minha playlist, mas eu nunca as ouço por medo de chorar ao sentir a dor dilacerante que é a sua falta. Tudo faz parte da nossa história, desde os sorrisos até às lágrimas, e infelizmente não pude evitar nossas lágrimas.Alec me mandou mensagem uns meses após ter sido expulso do colégio, ele havia falsificado o exame de DNA. No fundo, eu sempre desconfiei que não éramos irmãos, eu confiava em meu pai e sabia que ele amava o monstro que era minha mãe, sabia que ele nunca a trairia, mas naquele dia, eu acreditei fielmente que éramos irmãos e disse coisas horríveis que devem te machucar até hoje.É como se o mundo tivesse parado e começado a fazer uma rotação totalmente dif
Parece que o tempo parou de correr tão rápido depois daquele dia. Meu coração já não acelerava tanto na esperança de tudo aquilo ser um sonho como antigamente. As noites tinham se tornado frias demais para mim. Estava presa a uma rotina constante, sem sonhos ou esperanças. Mas apesar daquilo tudo, cada lágrima ou pontada de dor me faziam seguir em frente para me tornar alguém melhor, tanto para mim, quanto para minha mãe, eu queria ser digna de orgulho e estava me esforçando para aquilo acontecer.O que eu posso fazer se já não tenho mais você para me apoiar em tudo? Por muito tempo me peguei pensando se você estaria sofrendo assim como eu, se seu peito estava triturado em dor e culpa por ter me feito acreditar naquele nosso amor. Eu achava que ninguém seria capaz de nos separar e que juntos nós cuidaríamos e protegeríamos muito bem das nossas boas memórias, achava que você me tinha em seu coração, mas agora que penso, seus sentimentos sempre foram vagos. Achava que eu poderia ir até
10 anos depois, tudo parecia monotonamente calma e leve, como se os fantasmas do passado tivessem apenas desistido de pregar peças naqueles que ainda estavam vivos. — Mulher, pelo amor de Deus, faz mais de duas horas que estou rodando esse hospital procurando por você. — Logan entrou na sala de Nicolle bufando. — Estou velho demais para caminhar tanto assim por esse labirinto, já não basta nossos consultórios ficarem longe, você ainda faz questão de perambular por aí. — Como sempre exagerando mais do que o necessário. — Nicolle riu soltando os papéis que segurava e se levantou para abraçar o amigo para o acalmar. — Faz meia hora que cheguei no hospital e você sabe disso, se realmente fosse tão urgente teria me ligado ou vindo direto pra minha sala, além de que nos vimos hoje na hora em que saiu de casa. Sente-se. — Obrigado. — Sentou-se à frente da amiga e esperou até que ela estivesse sentada para poder falar. — Você sabe que eu estava exagerando. Enfim, como vai a preparação para