Oi!! Daqui a pouco vou postar mais alguns capítulos para compensar minha falta de ontem. 😉❤️ Espero que estejam gostando da história e preparados para as próximas emoções 🫣 Me contem nos comentários o que estão achando! Amo ler as teorias de vocês.
“Ethan Hayes” Observo Mia em meu colo, a testa franzida enquanto processa minhas palavras. Seus olhos desviam-se dos meus por uma fração de segundo, tempo suficiente para eu perceber que toquei em um assunto delicado. No entanto, por mais sensível que seja, precisamos falar sobre isso. É o nosso futuro. Algo que, querendo ou não, pode interferir no nosso relacionamento. — Harvard agora é… complicado. Ela suspira, deslizando os dedos pelo meu braço em movimentos distraídos. — O que exatamente é complicado, meu amor? — Acaricio seus cabelos, pensativo. — Você sempre disse que Harvard era um sonho de anos. — Sim, mas as coisas mudam. — Você mudou? — Acho que sim. — Mia levanta o olhar para mim, e vejo o conflito em seus olhos. — Ou talvez… as prioridades tenham mudado. — Mia, você está cogitando abrir mão de Harvard, é isso? — Ainda não estou abrindo mão de nada, Ethan. Só estou dizendo que pode haver outras opções. Existem ótimas universidades aqui em Chicago. — Mas não são
“Mia Bennett” Ethan segura meu rosto entre as mãos, seus olhos fixos nos meus com uma intensidade que faz minha respiração falhar. — Estou ouvindo, meu amor. — Se Harvard for realmente o que você quer, vamos fazer isso funcionar. — Ele fala com aquela certeza inabalável que sempre me desmonta. — Na verdade, expandir meus investimentos sempre foi um plano a longo prazo. Levanto as sobrancelhas, entendendo exatamente o que ele está insinuando. — Você abriria algo em Boston? — Sim. Seria estrategicamente vantajoso. — Ele dá de ombros, fingindo indiferença. — O fato de poder ver minha namorada com mais frequência seria apenas um feliz efeito colateral dos negócios. Não consigo evitar uma risada. — Um efeito colateral? É assim que me vê? — O melhor investimento que já fiz. — sussurra, sorrindo antes de me beijar. O telefone toca, interrompendo nosso momento. Ethan suspira, me colocando no sofá antes de se levantar. — Deve ser a recepção com a comida. — Diz, afastando-se. — Pedi
“Ethan Hayes”A sala de reuniões parece mais silenciosa que o normal. Conselheiros e diretores revisam os relatórios trimestrais enquanto aguardam o início da apresentação.Do outro lado da mesa, observo discretamente James. Seu olhar alterna entre os documentos à sua frente e a interação entre mim e Amy, estrategicamente sentada ao meu lado.Seguindo nosso plano, me inclino levemente quando ela me entrega uma pasta.— Obrigado, Srta. Frazier. — Digo, deixando que meus dedos toquem os dela por um segundo além do necessário.— Sempre à sua disposição, Sr. Hayes.Do outro lado da mesa, James levanta os olhos assim que ouve a voz dela. Para qualquer um, é somente um olhar normal. Mas para ele, é o começo da confirmação de suas suspeitas.A reunião segue, tediosa como sempre. Números são discutidos, projeções debatidas, decisões adiadas.Mas o que realmente importa hoje, especialmente para James, que nos observa como um falcão, são as interações entre mim e Amy.Trocas de olhares, sorriso
“James Bennett” Tento me concentrar no trabalho que precisa ser feito agora que voltei da reunião, mas minha mente continua processando o que testemunhei há pouco. As pessoas não mudam. Especialmente homens como Ethan Hayes. Durante algum tempo, podem tentar. Talvez até acreditem serem capazes de compromisso. Mas a verdade sempre vem à tona. A lealdade não está no DNA de Ethan. Nunca esteve. Batidas na porta interrompem meus pensamentos. Amy entra com a pasta que lhe pedi para entregar. — Aqui estão os documentos que pediu, Sr. Bennett. — Ela coloca a pasta sobre minha mesa com um sorriso. — Obrigado — digo, estudando seu rosto. — Como estão as coisas no administrativo? — Estão se tornando… interessantes. — Seu sorriso se amplia. — O Sr. Hayes tem sido… atencioso desde o pequeno incidente com o café. — Atencioso? — Os olhares dele mudaram. Os sorrisos também — explica, sentando-se com calma. — E há pouco me pediu para ficar até mais tarde. Disse que precisa da minha ajuda pa
“Mia Bennett” Alguns minutos antes… Guardo minhas coisas com a velocidade de quem está fugindo de um flagrante. Cada segundo conta. Se Pearson me encontrar agora, certamente inventará outro trabalho “urgente” que precisa ser feito até amanhã. — Por que parece que você está fugindo? — Theo pergunta, parando ao lado da minha mesa. — Shh! — coloco o dedo nos lábios, fazendo-o rir. — Estou escapando antes que o Drácula sugue o resto da minha vida social. Ele olha para os lados, balançando a cabeça enquanto ri ainda mais. — Pearson está em uma reunião com outros advogados. Você está na vantagem. — E você não vai aproveitar para fugir também? — pergunto, estranhando sua tranquilidade. Normalmente, ele some antes mesmo de mim. — Queria, mas não posso. Parece que o sorteado da vez fui eu. — Coloca a mão no peito em uma dramatização exagerada. — Agora vá antes que ele resolva aparecer e te arraste junto. — Hoje não! — exclamo, jogando a bolsa no ombro. — Theo, me faz um favor? Me av
“James Bennett” As palavras de Mia me atingem como um tapa no rosto. Passo a mão pela nuca, tentando processar a situação. Os dois me enganaram, isso é fato. Criaram um teatro inteiro para me fazer de idiota. E o pior? Funcionou. — Vocês estão levando isso como um jogo? — questiono, tentando manter a calma. — Amy está envolvida nisso também? — Digamos que… ela não teve muito sucesso com a cena patética do café — Mia responde, revirando os olhos antes de me encarar séria. — Pai, que tal pararmos com isso e conversarmos como adultos? Estou cansada dessa guerra. — Você não entende, Mia — murmuro, optando pela honestidade. — Estou tentando te proteger. — Você não quer me proteger, quer me controlar. Decidir com quem devo me envolver não é proteção, é? — Já disse, quero te proteger dele! — Aponto para Ethan, que permanece estranhamente calmo. — Ethan sempre teve casos de uma noite, contratava acompanhantes para evitar dramas, se cansava da mesma mulher semanas depois. O silêncio
“Mia Bennett” Quando a porta se fecha atrás do meu pai, o silêncio que se instala na sala é quase ensurdecedor. Permaneço imóvel por alguns segundos, como se qualquer movimento pudesse quebrar este frágil momento de… vitória? Trégua? Não tenho certeza do que acabamos de conquistar. Ethan é o primeiro a se mover, soltando um suspiro longo enquanto passa a mão pelos cabelos. — Você está bem? — pergunta, num tom preocupado. A pergunta é simples, mas o suficiente para fazer minhas pernas tremerem. Ando até o sofá e praticamente me jogo no assento, sentindo a adrenalina abandonar meu corpo. — Acho que sim — respondo, encarando a peruca loira caída no chão. — Isso foi… intenso. Ethan se senta ao meu lado, pegando minha mão entre as suas. — Você foi incrível — diz, e o orgulho em sua voz me faz olhá-lo. — Forte, determinada. Exatamente como eu sabia que seria. Tento sorrir, mas não tenho certeza se consigo. A expressão no rosto do meu pai quando me reconheceu continua gravada em
“Lauren Hayes” O que eles estão fazendo aqui? Aperto a maçaneta, me esforçando para parecer normal. Calma. James está no banheiro, trocando a camisa que acabei de molhar “acidentalmente” com vinho tinto. Uma manobra desesperada quando ele disse que queria falar sobre nós. Algo no tom dele me deixou em pânico, e foi a única coisa que consegui pensar na hora. Ou era o vinho, ou era fingir um desmaio. E agora, como se o universo estivesse rindo de mim, meu irmão e sua namorada estão na minha porta. Talvez agora seja a hora de fingir um desmaio. — Viemos devolver isso. — Mia estende a caixa com a peruca que levei mais cedo. — E agradecer pela ajuda. — Ah, claro… — Pego a caixa rapidamente, tentando parecer casual enquanto bloqueio qualquer visão do interior do apartamento. — Não precisavam se incomodar. Como… como foi tudo? Ethan lança um olhar suspeito para minha postura defensiva, mas Mia sorri, fingindo normalidade. — Funcionou perfeitamente — responde, dando de ombros. —