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— Por favor mocinha, se afaste um pouco. Preciso limpar os ferimentos e checá-lo mais uma vez, antes de chegarmos ao hospital. — alguém disse ao anjo.

Sim, um anjo. Ian achava que era um anjo; ainda que não pudesse ver seu rosto com clareza, a voz certamente era de um anjo. Um anjo triste e que chorava.

Ian queria pedir para o anjo não chorar por ele. Para o anjo não chorar nunca mais. Não queria ser a causa das lágrimas de um anjo, especialmente daquele anjo de voz suave.

O anjo se afastou como lhe foi pedido e sentiu que poderia ter gritado em protesto a aquilo se a escuridão com a qual vinha lutando não o golpeasse forte.

A última coisa que sua mente registrou, meio turva pelas dores, foram às palavras carinhosas do anjo, longe de sua vista embaçada, e então um barulho alto, parecid

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