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Seus olhos estavam envoltos de pequenas olheiras, e mantê-los abertos estava sendo um trabalho muito difícil. Ainda sim, não os fecharia. Não se permitiria dormir ainda. Não queria perder nada; queria continuar a observá-lo. Observar o ressonar suave, o jeito como o tórax dele subia e descia ou como alguns fios ruivos de seu cabelo lhe caiam a testa. Suspirou baixo, havia tantos pensamentos passando por sua cabeça naquele momento que nem mesmo ela conseguia ouvi-los com clareza.

Permaneceu sentada na poltrona confortável, local de onde não saiu durante toda a longa noite que se passou. Os olhos que, devido ao cansaço e sono estavam pequenos, permaneceram grudados no corpo do irmão caçula todo o tempo. E, embora o rosto de David estivesse sereno, Antonia sabia que ele estava tendo um pesadelo. Soube no instante em que ele comprimiu os lábios numa linha reta; uma rea&c

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