19

 Era possível sentir o cheiro de luxuria, de sexo no ar. No quarto de luxo, antes silencioso, agora era preenchido por sons de gemidos. Gemidos que denunciavam o prazer. As cortinas vermelhas moviam-se com o vento gélido que entrava pela janela aberta, mas não incomodavam os corpos nus em movimento na cama. Ao contrário. Mais movimentos. Mais gemidos e então aquele mais longo, que denunciava o fim do ato com a chegada do ápice do prazer para ambos. O corpo forte do rapaz loiro tombou para o lado, suado e ofegante, assim como a mulher de belos seios e cabelos castanhos que a pouco estava embaixo de sí.

— Isso... foi... incrível. — dizia a mulher ofegante, observando o rosto perfeito do homem ao seu lado, que apenas fitava o teto.

 Ian apenas sorriu de lado, continuando a fitar o teto. Em seguida voltou seus olhos para a mulher ao seu lado, e piscou:

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