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 Desviava dos corpos por quem passava; nunca pensou que seria tão difícil sair daquela casa. A cada dois passos esbarrava em alguém, seja alguém que estava dançando, alguém que estava em uma rodinha, ou mesmo alguém que estava beijando outro alguém. Quantas pessoas havia naquela festa, afinal?

 Suspirou aliviada quando finalmente conseguiu sair para rua onde havia poucas pessoas conversando, assim como ela parecendo buscar um lugar silencioso, longe de todo barulho e agitação. Parou na calçada frente a casa; o vento gélido tocando seus cabelos, os empurrando levemente para trás e a fazendo suspirar de alívio quando tocava a sua face, como se fosse um carinho. Com os olhos ainda presos nas luzes que saíam de dentro da casa, do som abafado da música que vinha lá de dentro ela discou o já tão memorizado número de casa

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