- Senhora, não se deixe enganar pela aparência dele. - Nesse momento, Fernando também desceu apressadamente as escadas. Antes, ele olhava para Cláudio com respeito, afinal, ele já foi o grande herdeiro da família Alves. Mas agora, Fernando também estava cheio de hostilidade contra Cláudio. Essa hostilidade inexplicável deixava Maria ainda mais confusa e inquieta. Ela perguntou seriamente a Fernando:- O que aconteceu? Falem claramentelogo. E Eduardo, onde está ele?- O Presidente Alves... O Presidente Alves está quase morrendo, tudo por causa dele - Disse Fernando, com os olhos vermelhos, apontando acusadoramente para Cláudio.Maria ficou chocada:- Eduardo... Ele realmente está quase morrendo?Vovó Diana chorava ao lado. Fernando, engasgado, disse:- Você sabe, o Presidente Alves comeu uma fruta venenosa, mas não conseguimos identificar a toxina e não sabíamos como tratar. Miguel disse que se tivéssemos aquela fruta para análise, o Presidente Alves poderia ser salvo rapidamente.
Fernando ficou surpreso e incrédulosem acreditar:- Você realmente trouxe aquela fruta?Maria assentiu rapidamente, tirando do bolso as pequenas frutas vermelhas. Vendo as frutas, Fernando não perdeu tempo e rapidamente a levou para encontrar Miguel. Mas vovó Diana ainda a impediu:- Que truque você está tentando agora? Duba já está nesse estado, você ainda não quer deixá-lo em paz? As cavernas da montanha desabaram, como você encontrou aquela fruta? Você acha que se trouxer algumas frutas aleatórias, eu vou acreditar em você? Saia daqui agora!O desdém de vovó Diana por ela só aumentava, se recusando a deixá-la subir de jeito nenhum. Fernando insistiu:- Vovó, por favor, o Presidente Alves está nessa situação, ela não teria razão para trazer frutas falsas. E independente da intenção dela, devemos deixar Miguel tentar, é melhor do que deixar o Presidente Alves morrer assim.Mas não importava o quanto Fernando tentasse, vovó Diana permanecia intransigente:- Se eles realmente quisesse
Ele deu um tapinha no ombro de Maria, falando baixinho:- Não confie demais em mim.- Depois disso, se virou e, sem olhar para trás, caminhou para fora. Maria observava sua figura se afastando, sentindo no coração uma sensação indescritível de tristeza, sem saber se era pelo vento frio ou algo mais.Até a noite, não houve notícias de Eduardo. Maria queria entrar para ver, mas Viviane, como uma guardiã implacável, não permitia que ela desse um passo dentro da mansão dos Alves. Se fosse apenas Viviane, talvez fosse mais fácil, mas até Antônio estava lá, bloqueando seu caminho. Antônio, um ancião da família Alves, sempre fora gentil com ela, então ela não podia confrontá-lo diretamente. Ansiosa, ela perguntou a Antônio:- Como está o Eduardo agora?- Miguel ainda está tratando Eduardo, e ninguém sabe o resultado. A vovó quase chorou até ficar cega, então, por favor, Srta. Maria, não vá lá para não perturbar a vovóperturbá-la.O tom de Antônio era frio e distante. Maria baixou os olhos
Helena respondeu apressadamente:- Naquela hora, fui nocauteada pela Bruna. Aquela mulher é realmente malvada, ela foi tão cruel conosco. Depois, foi o Sr. Eduardo e o Fernando que me encontraram. Se não fosse por eles, eu teria congelado até a morte na neve.Sim, Helena quase havia morrido congelada na neve, e foi Cláudio quem lhe contou isso depois. Por um momento, Maria pensou que poderia ter entendido mal Helena. Mas então, ela lembrou que, naquele momento, Bruna apareceu atrás dela, e entre ela e a grande árvore, havia um conjunto de pegadas.Se Helena foi nocauteada atrás da grande árvore por Bruna, como Bruna poderia aparecer atrás dela novamente? Não importava como se olhasse, além dela, Helena e Bruna, havia outra pessoa misteriosa na neve. Quem era essa pessoa, ela não tinha como saber. Se Helena estava realmente enganando ela, e a ideia de ver a neve foi proposital, qual seria o motivo?Ela olhou fixamente para Helena:- Você acha que sou boa para você?Helena, surpresa
A luz no quarto de Eduardo continuava acesa, e Maria desejava ardentemente subir para vê-lo. Antônio olhou para ela, mas não disse mais nada e entrou na casa. Viviane, que estava na porta, falou friamente algumas palavras para Antônio. Maria não conseguiu ouvir claramente, mas certamente não eram palavras amáveis.Helena estava realmente faminta e rapidamente comeu todo o pão. Maria segurava seu pão, mas não conseguia comer. Sem saber como estava a situação de Eduardo, ela não tinha apetite. Ela entregou seu pão para Helena:- Coma, eu não estou com fome.- Como assim? Você tem que comer um pouco.- Eu realmente não consigo. - Maria insistiu e colocou o pão na mão de Helena. Helena suspirou, resignada, e não disse mais nada.Cláudio voltou para o resort no meio da noite, bêbado.Isabela o esperava na sala de estar e, ao vê-lo cambaleante, correu para ajudá-lo:- O que aconteceu? Por que bebeu tanto?Cláudio estava visivelmente bêbado e mal conseguia ficar de pé. Isabela o ajudo
- Eu fiz isso por você. - Jacarias olhou diretamente para Cláudio, seu sorriso repletocheio de ironia.- Se não fizesse isso, como você poderia entender sua posição no coração da sua avó? Eu sempre disse que no coração dela só existe um neto, Eduardo. Você não passa de um cão que ela adotou falsamente naquela época. Jacarias se aproximou do sofá e se sentou, continuando a falar:- No coração dela, você, como cão, tinha muitas utilidades: podia acompanhar Eduardo, protegê-lo e estava sempre à disposição para ser mandado por eles. Quando não quisessem mais você, poderiam te chutar a qualquer momento. E ainda assim, você passou todos esses anos pensando neles. Cláudio, você realmente não entende a realidade.Jacarias fumava um cigarro, e por trás da fumaça, seu rosto sorria com extrema ironia. Cláudio apertava a mão ao seu lado, gritando com ressentimento:- Mesmo assim, o que isso tem a ver com você? Por pior que eles tenham sido comigo, ainda são melhores do que você. Que direito você
- Eu ouvi a discussão de vocês lá em cima. O que aconteceu? - Durval olhou para os ferimentos no rosto de Cláudio e para o sangue no canto dos lábios, surpreso. - Você foi atingido?Após fazer a pergunta, ele percebeu que era óbvia. Cláudio olhou friamente para ele e, sem dizer nada, passou por ele e subiu as escadas. Durval, confuso, pensou que a hostilidade era um pouco inexplicável; ele não tinha provocado Cláudio, tinha?- Durval, venha jogar uma partida de xadrez com Jacarias. - Disse Jacarias.- Estou indo. - Respondeu Durval.Ao ver Durval, a expressão fria e severrígidaa no rosto de Jacarias desapareceu, substituída por um sorriso gentil.- Aquela Inês, você a mandou de volta?- Ela ainda está na universidade. - Respondeu Durval.- Você gosta daquela garota, mas ela não gosta de você, certo?- Sim.- O que tem isso? Se você gosta, deve lutar por isso. Pode ser difícil para você, mas é preciso tentar, senão será ainda mais doloroso.No canto da escada, Cláudio segurava o corr
O sangue tinha uma cor preto-avermelhada, o que causoudeu um susto em vovó Diana. Ela perguntou a Miguel, apressadamente: - Como está a situação?Miguel franzia a testa com uma expressão séria: - A situação é complicada.Vovó Diana desmaiou, caindo no chão. Fernando agiu rapidamente e a segurou. Vovó Diana, tentando manter a consciência, amaldiçoou: - Eu sabia, aquela mulher não tinha boas intenções. Essas frutas são falsas, falsas... Meu Duba, tudo é culpa deles...Miguel, que não dormia há dias e noites, com barba por fazer e um rosto exausto, ficou irritado ao ouvir vovó Diana chorar e amaldiçoarxingar. Enquanto examinava Eduardo, disse a Fernando: - Leve a avó para fora, eu te chamarei se precisar de algo.Fernando assentiu e rapidamente ajudou vovó Diana a sair.Ao abrir a porta, eles viram Viviane espreitando, parecendo uma ladra. Ao vê-la, vovó Diana ficou ainda mais irritada e gritou: - Quem deixou você subir aqui? - Eu... Só vim ver o Duba.- Vá embora, você não pod