- Reconheça a derrota. Aquilo que você deseja, está além do seu alcance, é algo que eu, Maria, desprezo. Você nunca poderá me vencer nesta vida. - Disse Viviane, com os olhos arregalados de raiva. Viviane prosseguiu sombriamente: - Eu não acredito! Há cinco anos, eu consegui colocá-la na prisão, e agora posso fazê-la sair da indústria do entretenimento e tirá-la da vista do Duba.- Realmente é você, não é? Tudo naqueles velhos tempos era, na verdade, parte do seu plano. - Disse Maria.- Exatamente, sou eu. E daí? Não tenho medo de lhe dizer que aquela noite em que você e o Duba foram para a cama também foi um plano meu. Caso contrário, como eu poderia eliminar você e aquela mulher Teresa ao mesmo tempo? Só porque o Duba estava desgostoso de você e a Teresa saiu magoada, eu tive uma chance, não é? - Viviane zombou.Maria estreitou os olhos com frieza: - Você costumava esconder-se muito bem naqueles anos.Maria ainda se lembrava de Viviane daquele ano, assustada e frágil, parecendo i
- Alô? - A voz de Michael do outro lado da linha soava e cínica, com um toque de desinteresse.Viviane ficou tão enfurecida que começou a reclamar: - Tudo que você faz o dia todo é brincar com mulheres, mulheres como Helena estão por toda parte. Você realmente precisa passar tanto tempo com ela?- Oh, com ciúmes? - Michael riu.- Saia daqui! - Viviane estava fervendo de raiva. - Os quatro homens que você me arranjou naquela noite foram uma completa decepção. Eles nem chegaram perto de Maria. Você prometeu que me ajudaria a lidar com aquela mulher, mas agora você mal aparece. O que você está pensando? Não me diga que esqueceu o nosso acordo?- Shh, não mencione aqueles quatro homens.Viviane estava confusa: - O que aconteceu?- Quem ousaria mexer com a mulher de Eduardo? Você não acha que haver consequências?- O que... O que você quer dizer?- Vou te contar. A maioria daqueles quatro homens está praticamente destruída. Eles estão mal sobrevivendo. Nos próximos dias, você deveria se
De repente, um estalo nítido veio de algum lugar próximo, acompanhado pelos gritos e xingamentos de Viviane: - Quem você pensa que é e por que tem o direito de fazer perguntas aqui? Eu disse que apenas tropecei, qual é o seu problema? Não acredita em mim?Maria largou o jornal e virou a cabeça para olhar. Viu Patrícia segurando metade do rosto, olhando Viviane com raiva e medo.Ela apertou os lábios, sentindo um pouco de culpa em seu coração. Nos últimos dias, havia esquecido completamente o pedido de Patrícia para implorar a Eduardo.Pensando em Eduardo, ela ficou profundamente irritada. Realmente não queria implorar para aquele homem, mas, afinal de contas, devia um favor a Patrícia anos.Ela massageou suas têmporas e decidiu que iria pensar sobre isso mais tarde, talvez à noite. Se Eduardo aparecesse em sua casa à noite, ela mencionaria o assunto. Se ele não aparecesse, deixaria para lá.A peça de teatro estava indo cada vez melhor, e eles já haviam filmado metade dela. O di
- Marizinha, o Presidente Alves preparou uma surpresa para aquela mulher insuportável. Você realmente não está triste? - Helena perguntou.Maria a olhou sem entender: - Por que eu ficaria triste com isso? Vamos lá, é hora de buscar as crianças na escola.Helena olhou para a elegante figura de Maria e suspirou: - Tudo bem, talvez eu tenha pensado demais.Viviane chegou animada à mansão privada de Eduardo.Essa mansão privada normalmente não tinha moradores, então não havia muitos empregados. O portão do pátio estava entreaberto, e lá dentro estava estacionado um carro, o mesmo que Eduardo costumava dirigir.Pensando que Eduardo estava dentro esperando por ela, Viviane se sentiu orgulhosa e animada.Ela pegou um pequeno espelho de sua bolsa para retocar a maquiagem antes de entrar no pátio.A porta da mansão também estava entreaberta. Ela sorriu de canto e empurrou a porta.Embora ainda não estivesse escuro fora, as cortinas estavam fechadas, deixando o interior um pouco sombrio.Ha
- Eu... Eu não fiz isso! - Viviane balbuciou apressadamente.Eduardo soltou uma risada gélida: - Às portas da morte, ainda tenta se justificar?Dizendo isso, ele fez um gesto para os quatro homens continuarem.Os quatro homens rapidamente imobilizaram Viviane no chão.Viviane estava em completo desespero, gritando de terror.- Duba, por favor, me salve, Não... Não...- Eu... Eu admito, admito que naquela noite eu mandei alguém atacá-la.- Duba, eu estava errada, por favor... Eu estava errada, peço que me perdoe...Eduardo olhou indiferente para a mulher chorando e se lamentando; depois de um tempo, dirigiu-se aos quatro homens: - Está bem, vocês podem se retirar.Depois de ouvir isso, os quatro homens recuaram e saíram.Viviane rapidamente se arrastou até os pés de Eduardo, de joelhos.Ela nem se preocupou com suas roupas rasgadas, segurando a bainha de suas calças, chorou: - Eu não queria que ninguém a atacasse, Duba, eu estava apenas com raiva daquela mulher, você disse antes que
- Tia, meu pai vai aparecer hoje? - Maria silenciosamente arrumou as mochilas das três crianças, pensando no homem que estava preparando uma surpresa para Viviane, e sussurrou. - Seu pai não virá hoje.Ana respondeu em voz baixa, sentindo que sua tia estava de mau humor hoje. Ela e seu irmão se dirigiram à mesa para fazer a lição de casa. Maria olhou para as três crianças tão obedientes e sensatas e finalmente sentiu um pouco de conforto em seu coração. Ela sorriu para as três crianças e perguntou: - O que vocês querem comer? A tia vai cozinhar agora.Ana pensou por um momento e disse: - Eu quero comer arroz de pato. - E José?- Eu quero bacalhau à Brás. - Disse José.Maria olhou para Pedro: - E você?Pedro era o mais reservado das três crianças e o que menos falava. Sempre que via Pedro, ela involuntariamente sentia pena dele. Pedro sorriu levemente: - Eu vou comer o que a tia fizer. Gosto de tudo que a tia faz.- Está bem. - Maria afagou a cabeça dele e disse às três crianç
- Uau, papai, você voltou!Ana se aproximou imediatamente com alegria, como um passarinho, para recebê-lo.Eduardo gentilmente o topo de sua cabeça: - Você se comportou bem hoje?- Fui muito boazinha. Ana e José também comportados hoje.Pedro levantou-se e disse a Eduardo: - Tio, tia acabou de terminar de cozinhar, ainda não começamos a comer. Você voltou na hora certa, venha comer conosco.José correu animado para a cozinha para pegar talheres.Maria, ao ver isso, ficou furiosa.Essas três crianças estavam realmente defendendo Eduardo.Maria recostou-se na cadeira, sorriu ironicamente e resmungou: - Podem parar de se preocupar. Vão logo comer. Tenho certeza de que ele já comeu.- Não! - Eduardo falou de repente, com um tom de pena em sua voz.Maria riu friamente: - Você não preparou uma surpresa romântica para a sua amante hoje à noite? Não teve um jantar à luz de velas com ela?- Preparei o jantar à luz de velas. - Disse Eduardo com indiferença.Maria riu desdenhosamente.Então
- Eu nem sequer preparei isto para . - Maria serviu a comida daquela noite com força diante dele e disse sem expressão. - Fiz um pouco de arroz extra de propósito, só para garantir que as três crianças fiquem satisfeitas. Além disso, era para fazer arroz frito amanhã.- Comer sobras não é ideal. - Disse Eduardo.- Não precisas de preocupar, não é para , e também não tinha a intenção de dar sobras às crianças. O arroz é para o meu próprio consumo.Eduardo sorriu e baixou a cabeça para comer.As três crianças olharam e começaram a comer.“Hoje a tia não está de bom humor, não a devemos zangar de forma alguma.”Vendo que as três crianças estavam ocupadas , mas não tocavam nos legumes, Maria balançou a cabeça resignada. Ela colocou algumas costeletas nos pratos de Pedro e Ana, e depois algumas fatias de peixe no prato de José.Eduardo olhou para cima e disse: - E a minha comida?Maria, irritada, respondeu: - Não mãos compridas? Não consegues pegar própri?As três crianças olharam ti