- Marizinha, o Presidente Alves preparou uma surpresa para aquela mulher insuportável. Você realmente não está triste? - Helena perguntou.Maria a olhou sem entender: - Por que eu ficaria triste com isso? Vamos lá, é hora de buscar as crianças na escola.Helena olhou para a elegante figura de Maria e suspirou: - Tudo bem, talvez eu tenha pensado demais.Viviane chegou animada à mansão privada de Eduardo.Essa mansão privada normalmente não tinha moradores, então não havia muitos empregados. O portão do pátio estava entreaberto, e lá dentro estava estacionado um carro, o mesmo que Eduardo costumava dirigir.Pensando que Eduardo estava dentro esperando por ela, Viviane se sentiu orgulhosa e animada.Ela pegou um pequeno espelho de sua bolsa para retocar a maquiagem antes de entrar no pátio.A porta da mansão também estava entreaberta. Ela sorriu de canto e empurrou a porta.Embora ainda não estivesse escuro fora, as cortinas estavam fechadas, deixando o interior um pouco sombrio.Ha
- Eu... Eu não fiz isso! - Viviane balbuciou apressadamente.Eduardo soltou uma risada gélida: - Às portas da morte, ainda tenta se justificar?Dizendo isso, ele fez um gesto para os quatro homens continuarem.Os quatro homens rapidamente imobilizaram Viviane no chão.Viviane estava em completo desespero, gritando de terror.- Duba, por favor, me salve, Não... Não...- Eu... Eu admito, admito que naquela noite eu mandei alguém atacá-la.- Duba, eu estava errada, por favor... Eu estava errada, peço que me perdoe...Eduardo olhou indiferente para a mulher chorando e se lamentando; depois de um tempo, dirigiu-se aos quatro homens: - Está bem, vocês podem se retirar.Depois de ouvir isso, os quatro homens recuaram e saíram.Viviane rapidamente se arrastou até os pés de Eduardo, de joelhos.Ela nem se preocupou com suas roupas rasgadas, segurando a bainha de suas calças, chorou: - Eu não queria que ninguém a atacasse, Duba, eu estava apenas com raiva daquela mulher, você disse antes que
- Tia, meu pai vai aparecer hoje? - Maria silenciosamente arrumou as mochilas das três crianças, pensando no homem que estava preparando uma surpresa para Viviane, e sussurrou. - Seu pai não virá hoje.Ana respondeu em voz baixa, sentindo que sua tia estava de mau humor hoje. Ela e seu irmão se dirigiram à mesa para fazer a lição de casa. Maria olhou para as três crianças tão obedientes e sensatas e finalmente sentiu um pouco de conforto em seu coração. Ela sorriu para as três crianças e perguntou: - O que vocês querem comer? A tia vai cozinhar agora.Ana pensou por um momento e disse: - Eu quero comer arroz de pato. - E José?- Eu quero bacalhau à Brás. - Disse José.Maria olhou para Pedro: - E você?Pedro era o mais reservado das três crianças e o que menos falava. Sempre que via Pedro, ela involuntariamente sentia pena dele. Pedro sorriu levemente: - Eu vou comer o que a tia fizer. Gosto de tudo que a tia faz.- Está bem. - Maria afagou a cabeça dele e disse às três crianç
- Uau, papai, você voltou!Ana se aproximou imediatamente com alegria, como um passarinho, para recebê-lo.Eduardo gentilmente o topo de sua cabeça: - Você se comportou bem hoje?- Fui muito boazinha. Ana e José também comportados hoje.Pedro levantou-se e disse a Eduardo: - Tio, tia acabou de terminar de cozinhar, ainda não começamos a comer. Você voltou na hora certa, venha comer conosco.José correu animado para a cozinha para pegar talheres.Maria, ao ver isso, ficou furiosa.Essas três crianças estavam realmente defendendo Eduardo.Maria recostou-se na cadeira, sorriu ironicamente e resmungou: - Podem parar de se preocupar. Vão logo comer. Tenho certeza de que ele já comeu.- Não! - Eduardo falou de repente, com um tom de pena em sua voz.Maria riu friamente: - Você não preparou uma surpresa romântica para a sua amante hoje à noite? Não teve um jantar à luz de velas com ela?- Preparei o jantar à luz de velas. - Disse Eduardo com indiferença.Maria riu desdenhosamente.Então
- Eu nem sequer preparei isto para . - Maria serviu a comida daquela noite com força diante dele e disse sem expressão. - Fiz um pouco de arroz extra de propósito, só para garantir que as três crianças fiquem satisfeitas. Além disso, era para fazer arroz frito amanhã.- Comer sobras não é ideal. - Disse Eduardo.- Não precisas de preocupar, não é para , e também não tinha a intenção de dar sobras às crianças. O arroz é para o meu próprio consumo.Eduardo sorriu e baixou a cabeça para comer.As três crianças olharam e começaram a comer.“Hoje a tia não está de bom humor, não a devemos zangar de forma alguma.”Vendo que as três crianças estavam ocupadas , mas não tocavam nos legumes, Maria balançou a cabeça resignada. Ela colocou algumas costeletas nos pratos de Pedro e Ana, e depois algumas fatias de peixe no prato de José.Eduardo olhou para cima e disse: - E a minha comida?Maria, irritada, respondeu: - Não mãos compridas? Não consegues pegar própri?As três crianças olharam ti
Talvez por vê-la em silêncio, o homem foi o primeiro a falar.Maria deu um sorriso irônico: - É mesmo? Bem, então, parabéns a vocês dois. Sempre tão amorosos um com o outro. Que tal eu lhe dar um conselho?Eduardo a olhou intensamente.Ela continuou com desdém: - Por que você não se divorcia de mim de uma vez? Faça um fim limpo, depois case com aquela mulher. Tenho certeza de que ela ficaria muito feliz. Isso é mais eficaz do que qualquer surpresa."Hoje eu disse a ela que você preparou uma surpresa para mim, mas ela não ficou triste nem um pouco; pelo contrário, nos desejou amor eterno e envelhecimento juntos. Eu perguntei a ela por que não estava triste, e ela disse que tem o Cláudio, então por que ficaria triste..."As palavras de Viviane ecoavam em ouvidos.Ele perguntou com emoção contida: - Preparei uma surpresa para aquela mulher, e você realmente não está com ciúmes?Maria riu: - Por que eu ficaria com ciúmes? Se você quer surpreender alguém, vá em frente, por que eu dever
O rosto do homem mudou imediatamente, passando de sombrio para radiante; a rapidez dessa transformação superou até mesmo a virada de uma página de livro. Levantou-se rapidamente, segurando os ombros dela com uma excitação contida e perguntou: - Então, também ciúmes dela?Maria assentiu de forma desajeitada.Ela estava disposta a fazer qualquer coisa para alegrar esse homem.Eduardo, agora mais animado e afastando a sombra anterior, olhou para ela com um olhar mais profundo. - Se mal, por que não me disse antes? Pensei...- Por que eu diria antes? E se isso para me provocar? - Maria disse.- Besteira! - Eduardo suspirou suavemente e depois a abraçou apertado de repente.Maria olhou para ele incrédula. A maneira como ele disse "besteira" tinha um toque de carinho.“Deve ser uma ilusão. ” Ela pensou.- Então... - Maria empurrou-o gentilmente. - Já não está mais ?- E quanto ao que disse, sobre o Cláudio... Eduardo perguntou nervosamente.- Isso foi só para te provocar, eu de pr
Maria percebeu que o homem estava prestes a se enfurecer e, com sagacidade, decidiu não questionar mais.Ela apenas sorriu para ele e disse: - Obrigado.Eduardo resmungou friamente, com as sobrancelhas franzidas de forma ameaçadora.Maria sorriu de forma forçada enquanto se afastava de sua mão e declarou: - Está ficando tarde, vou para o meu quarto dormir, você também deveria ir descansar.O homem riu ironicamente e comentou enquanto ela se afastava: - Sua atitude melhora apenas quando você precisa de algo de mim?Ele realmente estava surpreso. Como a atitude dessa mulher em relação a ele melhorou tanto de repente? Parece que ela tem algum pedido.Ela sempre foi assim, qualquer gentileza que demonstrasse a ele tinha sempre um propósito.Isso era algo que ele mais odiava e, ao mesmo tempo, mais aceitava.Maria parou por um momento, mas não disse nada.Eduardo impacientemente afrouxou a gravata.Ele se recostou no sofá e olhou silenciosamente para a gravata vermelha escura em suas m