Capítulo 392 Eu não sou cega
As mãos de Maria ficaram subitamente tensas. Ela sorriu com melancolia:

- A tia também tinha uma criança, mas... Ele não está mais aqui.

- Você sente saudades dele? - Indagou.

- Sinto, claro que sinto. Sonho com ele o tempo todo. Desejaria tanto que ele estivesse aqui. Ele teria a mesma idade que vocês, ele também nasceu na véspera de Ano Novo daquele ano.

Ela sempre sorria para as crianças, mas seu coração doía profundamente.

Pedro apertou seu braço e disse com sabedoria:

- Tia, não fique triste. Se sentir saudades dele, pode me tratar como se eu fosse ele.

Maria olhou surpresa para ele, quase não acreditando que aquelas palavras vinham de uma criança de cinco anos.

Mas a douçura e a sensatez de Pedro a comoveram.

Ela o abraçou com carinho:

- Está bem, se você quiser, pode ser o filho da tia.

Pedro se jogou em seus braços, com um sorriso satisfeito no rosto.

Ele percebeu que sua mãe realmente sentia falta dele e dos irmãos, embora pensasse que eles não estavam mais por ali.

Sua
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