- Exatamente, fazer algo assim, fingir ser inocente e pedir desculpas é suficiente? - Indagou Maria com um tom indignado.- Eles estão claramente tentando prejudicar a Presidente Rocha, isso é realmente injusto. - Concordou alguém.- Isso mesmo, por que a Presidente Rocha deveria sofrer por causa disso? - Acrescentou outro.Vendo todos indignados em seu nome, Maria sentiu um calor em seu coração. A tristeza e o desconforto causados pelo homem na televisão desapareceram instantaneamente.Ela sorriu para todos e disse:- Vocês querem ajudar a me vingar?Os olhos de todos brilharam.Yasmin, uma jovem atriz que era uma nova contratada da Estrela Comunicações e interpretava sua criada pessoal em "Destinos Entrelaçados", respondeu animadamente:- Claro que sim! Como podemos fazer isso?Maria se apoiou na cadeira, olhando despretensiosamente para o homem e a mulher na TV, e sorriu levemente. - É muito simples. Tudo o que vocês precisam fazer é atuar com dedicação neste drama. "Destinos Entr
De súbito, Maria recordou sua promessa anterior de preparar um Bolo de Rosas para Cláudio. Ela hesitou por um breve momento e então se dirigiu à floricultura. A loja estava repleta de gente, a maioria dos clientes era do sexo masculino.Maria observou ao redor por um instante, quando um atendente se aproximou e indagou:- Senhorita, o que deseja adquirir?Maria abaixou seu chapéu e sorriu. - Eu gostaria de comprar algumas rosas.O atendente ficou surpreso. - Senhorita, está comprando rosas para seu amado?Maria não respondeu. O atendente se virou e selecionou um belo buquê de rosas frescas, sorrindo em seguida para ela.- A maioria dos nossos clientes que compram rosas em nossa loja são homens. É raro ver uma senhorita comprando flores para seu amor. Parece que a senhorita o aprecia bastante. Desejo-lhes muita felicidade.Maria apenas sorriu e concordou, sem dizer muito. Pensando sobre o assunto, ela percebeu que Eduardo nunca lhe dera flores.Mas por que ele o faria, afinal? Ele nu
- Pensei que você tivesse algo muito importante hoje, até mesmo deixou as crianças em casa, mas parece que estava ocupada com alguém.A voz do homem soava gélida e repleta de ressentimento. Maria se afastou lentamente de Cláudio, demonstrando indiferença.Ela lançou um olhar casual à porta e avistou Eduardo, parado na entrada da cozinha, com um semblante sombrio.José e Ana estavam logo atrás dele, a observando com cautela.Maria ignorou completamente a presença de Eduardo e passou por ele, dirigindo um sorriso a José e Ana. - Vocês já comeram?José balançou a cabeça.- Eu quero o bolo que a tia fez. - Disse Ana.Maria sorriu e acariciou suas cabeças. - Então, vão fazer a lição de casa, que a tia já está terminando o bolo.As duas crianças obedeceram e foram para a sala fazer a lição de casa. Após despachar as crianças, Maria continuou agindo como se Eduardo fosse invisível.Ela voltou para a cozinha e disse a Cláudio:- Continue a fazer a massa, eu vou preparar macarrão para as crian
- Maria, a massa está pronta. O que devo fazer a seguir?Sem paciência para lidar com o homem à sua frente, Maria se virou e foi para a cozinha. José olhou na direção da cozinha e sussurrou para Eduardo:- Papai, que tal você também ir para a cozinha e ajudar a tia a fazer o bolo?Ana sugou um fio de macarrão e disse com delicadeza:- Sim, papai, se você ajudar a tia a fazer o bolo, vocês poderão conversar mais.Eduardo resmungou:- Esse bolo foi feito especialmente para o seu tio mais velho. Por que eu deveria ajudar?- Mas você também pode saborear o bolo; o tio não vai te impedir.- É verdade! - Ana disse seriamente. - O tio é muito generoso, com certeza vai deixar você comer.Eduardo já estava extremamente irritado, e agora, com aqueles dois pequeninos, ele se sentiu ainda mais aborrecido. Será que ele realmente se importava com o bolo? O que o perturbava não era se ele poderia ou não comer o bolo, mas sim os sentimentos daquela mulher.Bem, as crianças provavelmente não entende
Ao testemunharem a discussão entre os dois adultos, as duas crianças sentiram um nervosismo instantâneo. Uma delas segurou Eduardo, enquanto a outra segurou Maria.- Tia, não fique brava. Na verdade, meu pai realmente queria te ajudar, ele sempre diz uma coisa e faz outra.- Quem te disse isso? Eu...- Papai! - Interrompeu Ana. - Você acabou de dizer que queria ajudar a tia a fazer o bolo e que definitivamente experimentaria o bolo quando estivesse pronto. Você esqueceu?Eduardo olhou irritado para a pequena garota à sua frente. Ela era realmente mestre em fazer as coisas irem do jeito que ela queria.Cláudio balançou a cabeça com um sorriso brincalhão, lavou a farinha das mãos e então dirigiu um sorriso a Ana. - Vamos lá, o tio vai ajudar vocês com a lição.Ana concordou com a cabeça repetidamente e se voltou para Eduardo:- Papai, você precisa ajudar a tia a fazer o bolo. Não deixe a tia ficar muito cansada.Eduardo manteve uma expressão sombria e não disse uma palavra. José também
Ele era alto, mas uma força bruta o puxou para trás, repetidamente. Sem dar tempo para reagir, Maria explodiu em fúria e gritou:- Eu te disse para não me ajudar, mas você não ouviu. Olhe para isso, você só está atrapalhando. Cláudio já preparou a massa e a dividiu em pedaços, tudo o que precisamos fazer é estendê-la. Por que você a juntou de novo?Maria estava tão enfurecida, mas apenas lançou um olhar de desdém para o homem diante dela. Eduardo encostou-se à beira da pia, irritado, e retrucou:- Desde o início, perguntei o que você precisava que eu fizesse, mas você não disse nada. E agora está me culpando?- Você... Saia daqui! - Maria estava com o rosto vermelho de raiva.Eduardo também estava furioso. Ele sacudiu as mãos para retirar a farinha e saiu.No entanto, ao chegar à porta, hesitou. Cláudio e as crianças ainda estavam lá fora, e ele se sentiu envergonhado por ser expulso daquela maneira.Ele apertou a mão ao lado do corpo e acabou voltando.Maria, ainda com raiva, dividiu
O grito furioso da mulher reverberou pela cozinha. José e Ana trocaram olhares e depois se voltaram para Eduardo, que se aproximava.José sugeriu:- Pai, parece que a tia está te chamando.Eduardo, calmamente, se acomodou no sofá. Ana, franzindo o cenho, indagou a Eduardo: - Pai, não era você quem deveria ajudar a tia a fazer o bolo? Por que saiu novamente?- O bolo está quase pronto, sua tia não precisa mais de ajuda.- Então, por que a tia parece tão zangada? Pai, você fez algo errado?Eduardo balançou a cabeça, sem alterar sua expressão. - Não fiz nada.- Então, por que a tia parece tão irritada? - Ana observou curiosamente em direção à cozinha.Eduardo ligou a televisão com desdém. - Ela gosta de se irritar.Cláudio abaixou os olhos, sorrindo discretamente, mas sem dizer uma palavra.Após um tempo, Maria finalmente emergiu da cozinha, carregando duas fatias de bolo perfumado em suas mãos. Ela lançou um olhar extremamente desfavorável a Eduardo e proferiu:- Se não fosse por algué
Ela lançou um olhar gélido para a sombra imóvel na porta. - Saia!Eduardo não se moveu.- Eu disse para você sair!O homem permaneceu imóvel.Irritada, Maria rosnou e simplesmente se encolheu debaixo do cobertor, o ignorando.Mas o olhar gélido do homem parecia atravessar o cobertor, e ela se sentiu desconfortável.Bem, era compreensível. Um homem parado como um demônio silencioso, olhando fixamente para você, seria estranho se ela conseguisse dormir.Inquieta, ela rolou para fora da cama. - O que você quer?O homem ainda não disse nada, mas inclinou o corpo para o lado, claramente indicando que ela deveria sair.Maria apertou os dentes, abriu a porta e saiu.O homem logo a seguiu.- Você não consegue dormir no meio da noite, está ficando louco...Antes que ela conseguisse terminar de falar, ele a pressionou com força contra a parede.Seus lábios a beijaram de maneira dominadora e autoritária. O beijo era áspero, violento e dominante, não dava a ela a chance de respirar.Maria tentou