Maria respondeu com indiferença:- Ele já me odiava desde o início, será que ele precisa de mais algum motivo para me prejudicar?Viviane se aproximou dela com satisfação e disse:- Eu disse a ele que você roubou o meu homem, e que se ele me ajudasse a te prejudicar, eu poderia recuperar o homem que amo. Meu avô concordou na hora. Parece que ele realmente me ama muito, e mesmo estando tão velho, ele ainda está disposto a cair em um truque para te prejudicar. Que vida miserável é a sua. Mesmo sendo sua neta, olhe o que seu avô pode fazer contigo. Eu realmente sinto pena por você.Maria riu sem se importar:- Então, ele na verdade é só seu avô, não o meu. Eu não me importo com o afeto dele, nunca o consederei em nada.Com afeto da família Rocha, Maria nunca se importou. Do começo ao fim, apenas sua mãe era é verdaderia família.Ao não ver decepção ou tristeza nos olhos de Maria, Viviane se sentiu impotente. Ela saiu resmungando:- Vou estar esperando por você no aniversário do meu avô.
- Você... Poderia me levar ao banquete de aniversário da família Rocha hoje?- Impossível! – disse Eduardo.Ele recusou categoricamente, sem deixar espaço para nenhuma fantasia.Maria apressou-se em explicar:- Eu só queria...- Chega!Eduardo disse friamente.- Você não causou confusão suficiente naquele dia? Hoje é o aniversário de Bruno, lá estarão figuras importantes do mundo dos negócios e da mídia. Se você fizer outro escândalo, quem irá consertar a bagunça ? Além disso, na coletiva de imprensa daquele dia, deixei claro que você é apenas uma empregada da família Alves, então não tem motivos você se intrometer nesse grande banquete.Em que exatamente você está pensando?Maria segurou o celular com força, seus olhos ficaram úmidos, humilhados pelo total desprezo com que Eduardo acabará de tratá-la..Realmente, esse homem não iria ajudá-la!- Maria, seria melhor você não ir a lugar nenhum hoje e ficar em casa com a avó.Eduardo encerrou a ligação assim que terminou de falar.Maria o
Ao ouvir essa notícia, o coração de Maria logo começou a bater mais rápido. Era realmente a festa da família Rocha, que coincidência incrível. Nesse momento, Helena não sabia que ela era Maria, a filha adotiva da família Rocha trazida de fora; até o momento, ela achava que era Juliana.Maria ficou uns segundos sem responder. Percebendo o silêncio, Helena, quando pensou em algo, disse:- Olha, agora me lembrei, se não me engano, a família Rocha é a de Viviane, certo? Eu me lembro que você teve algum desentendimento com Viviane da última vez, e ela a chamou de irmã. Vocês se conhecem de algum lugar, não é?- Tive alguns problemas com ela sim. Eu te conto mais detalhes na próxima vez.- Ok, acho que você não deveria ir desta vez Tentar evitar problemas com ela lá. A culpa é minha, só fiquei pensando na alta comissão e quase esqueci disso.- Não, eu vou sim Helena.- O que? Você vai?- Qual é o endereço? Vou encontrar vocês lá.A família Rocha era uma família proeminente na Cidade C, por is
A festa estava lotada de convidados. Maria evitou o salão principal e contornou pelos portões laterais até chegar ao pátio da frente. Mesmo assim, era possível ver pela janela que o salão estava cheio. Como Bruno estava sentado na posição mais interna do salão, todos os convidados iriam cumprimentá-lo diretamente, primeiro pelo aniversário e depois para trocar alguma idéia sobre negócios. Todo esse recepção causou grande aglomeração no recinto.Comparado ao salão, havia menos pessoas no pátio, exatamente como Maria havia planejado. Ela carregava uma bandeja de queijadas e correu para colocá-las na mesa de comida. Enquanto se apressava para voltar à cozinha, um convidado a chamou de repente:- Garçonete, traga duas taças de vinho!Maria ficou paralisada por um momento, sem se mover. Ela pensou que não seria chamada, afinal, o pátio não tinha apenas ela como garçonete.- Estou falando com você, por que está aí parada? Os empregados da família Rocha são incompetentes demais, nada ágeis -
- Mariinha...Apenas alguns passos adiante, Helena a chamou de repente.- O que você vai fazer lá em cima?Helena a segurou com uma expressão de preocupação.- Essa é a majestosa Mansão dos Rocha. E se alguém te pegar? Como vamos explicar isso?- Eu tenho coisas importantes lá em cima, preciso pegá-las de volta.Maria fixou seus olhos na desconfiança de Helena e disse seriamente:- Eu vou te explicar tudo depois.Helena ficou em silêncio por dois segundos, a dúvida em seus olhos gradualmente foram se desaparecendo e foi sendo substituída por sinceridade e confiança em sua amiga.- Então, você precisa de alguma ajuda minha?Grata por sua confiança, Maria respondeu com gratidão no coração.- Essa mansão tem dois conjuntos de escadas e um elevador.Enquanto dizia isso, ela apontou para um canto externo do pátio.- Esconda-se lá e você poderá observar as entradas das três escadas. Se alguém subir, me avise imediatamente.Helena olhou para ela de forma estranha, mas não perguntou mais nada
Maria ficou imóvel junto a uma prateleira, o coração batia descontroladamente junto ao corpo tenso. Enquanto pensava em como escapar, a pessoa de repente a chamou:- Mariinha?Essa voz soava um pouco familiar, parecia ser a voz de Rodrigo. Para Maria, a presence de Bruno era estranha. Nunca ela imaginaria que ele iriacumprimentar o Bruno.Quando a pessoa se aproximou, iluminada pela luz que vinha da janela, Maria finalmente conseguiu ver seu rosto. Era mesmo o Rodrigo.- O que você está fazendo aqui também? Maria ficou surpresa.Atualmente, ele era uma estrela, estava colaborando com a Viviane em algum projeto, então sua presença na celebração de aniversário do Bruno fazia algum sentido. Mas como ele acabou subindo até o sótão?Rodrigo franziu a testa, parecendo um pouco preocupado.- Eu te vi subindo ládo quintal, por acaso mesmo, ai fiquei preocupado. Você demorou tanto para descer, eu temia que algo ruim tivesse acontecido com você, então subi para ver o que estava acontecendo. Mar
À medida que a porta foi aberta, inúmeras luzes de flash foram lançadas sobre eles. O som do obturador das câmeras, exclamações e passos se misturaram em uma cacofonia. Maria ficou completamente atordoada, tudo aconteceu tão rápido que ela não conseguiu nem reagir.Ela e Rodrigo ainda estavam naquela posição ambígua perante a queda do armário. O pequeno sótão agora estava lotado de pessoas. Havia repórteres, convidados curiosos, membros satisfeitos da família Rocha e... Eduardo.Era como se tudo fosse uma armadilha, e ela estava caindo perfeitamente. No meio da multidão, Viviane sorria com malícia. Michael sorria sinistramente. Somente Eduardo tinha uma expressão sombria, seus profundos olhos pareciam haver uma indescritível decepção com certa mistura de ódio.- Você, sua mulher sem vergonha, levante-se! - Rivaldo de repente surgiu em meio a confusão. - Você está aqui se escondendo com esse homem neste dia tão especial, o aniversário do seu avô. Você quer matar ele de raiva? Eu nunca d
Eduardo permaneceu em silêncio, apenas ficou a fitar Maria com um olhar frio, mais gélido do que o inverno. Mesmo sem encará-lo diretamente, ela podia sentir claramente seu olhar cortante.Maria apertou sua mãe e logo sentiu um frio na espinha.- Presidente Alves, o que significa esse silêncio? Está tentando evitar a pergunta?Indagou um repórter.- Presidente Alves, ao mentir para a mídia, a credibilidade e a reputação do Grupo GK também estão em questão. - Outro repórter começou a lançar dúvidas sobre a reputação de sua empresa.No meio da multidão, Michael, com os braços cruzados, sorria maliciosamente para Maria. Ela o odiava tanto que rangia os dentes. Certamente, Michael estava envolvido nessa trama também, afinal, seu objetivo era derrubar o Grupo GK e se vingar de Eduardo. Maria não conseguia entender por que Viviane, que afirmava amar tanto Eduardo, se uniria a Michael para prejudicá-lo e até mesmo destruir o Grupo GK. Se o objetivo de dela era apenas prejudicar Maria, e fazer