A subida pela montanha era dura, e fria. Eu já estava começando a ter calafrios, quando Julian colocou sobre mim um casaco. Aparentemente não haviam vermes, ou vampiros naquela área. Demos a volta pela montanha indo para a parte de trás dela, onde os vermes jogavam os corpos das pessoas que se alimentavam. Meu coração acelerou descompassado no peito, quando avistamos aquela cena. Haviam muitos corpos, alguns roxos pela decomposição, outros ainda sangrando. Eu sentia o braço de Julian apertado ao redor de minha cintura, enquanto eu tapava o nariz sem conseguir respirar ali. Os guerreiros, lobisomens e rapinas logo desceram de seus cavalos. Julian fez o mesmo, me colocando no chão em seguida. Era uma parte mais escura e fria da montanha, com grandes rochas para todos os lados, e buracos mais acima. O que parecia ser uma espécie de esgoto, eu engoli em seco. -- escutem bem, quero que todos fiquem perto! Nada de se separar por aqui. Os vermes desgarrados ficam por aqui, eles semp
Eu me coloquei em posição de luta, enquanto Julian e Eris arrancavam a cabeça daquele vampiro fora. Jogando seu corpo inerte no chão, os outros olharam para nós com seus olhos vermelhos e suas garras de fora. Elucia e as rapinas se colocaram ao meu lado, assim como Julian. Um dos vampiros tomou a frente, ele era bem alto, seus ombros largos, ele vestia um terno azul escuro, seus cabelos eram castanhos na altura dos ombros. Ele sorriu olhando para cada um de nós, até que seu olhar recaiu sobre Julian. -- ora, ora, ora... O bom filho a casa torna. -- zombou ele. -- suponho que toda essa trupe tenha vindo atrás da feiticeira de língua solta. -- Elucia o encarou com ferocidade, já erguendo o braço. -- o que você fez com minha família maldito? -- o que eu fiz? Bem... Você não vai querer saber velha. - as mãos de Elucia tremeram, o vampiro sorriu enquanto a encarava. Sem demora, ela usou seus poderes contra todos os oito vampiros. Nós não ficamos parados onde estávamos, aproveitamos
Hector continuou sentado em seu trono, com aquela postura cheia de autoridade. Enquanto apertava o corpo de Mary contra si, eu vi como Eris, Adam e Elucia estavam ficando. Elucia se moveu para frente. -- SEU MALDITO DEMÔNIO, SOLTE MINHA FILHA! -- ela quis se aproximar um pouco mais, mas Hector apertou o pescoço de Mary. -- é melhor se acalmar velha. -- ele fez um sinal para um dos vampiros que estavam ao nosso lado, ele por sua vez deu um forte tapa em Elucia. Jogando-a no chão. A pobre mulher caiu atordoada, com o canto de seus lábios sangrando. Ele começou a chutar sua barriga, Mary gritou implorando por sua mãe. Mas ele não parava, desesperada eu me agachei na frente de Elucia. E o vampiro chutou minhas costas, Hector se sobressaltou. -- PARE! -- sem demora o vampiro o fez. Eu engoli em seco, enquanto encarava Elucia. que cospiu um pouco de sangue no chão, Julian tentou ficar de pé. Mas Kalian o prendeu onde estava. Hector suspirou cheio de desgosto. -- que tal colocarmos al
O tempo parecia ter parado, enquanto eu observava aquela cena se desenrolar diante de meus olhos. Todos os vampiros do salão se voltaram para meus amigos. As rapinas começaram a usar seus poderes, enquanto Adam começou a lutar contra dois deles. Assim como Eris. Eu fiquei em transe encarando Julian, que se colocava de pé. Ele me encarou intensamente, seus olhos se voltando de imediato para meu braço que sangrava. Eu sabia que ele necessitava daquilo, Kalian tentou o impedir. Mas ele se pôs de pé, e jogou o vampiro no chão. Mesmo tão fraco, ele cravou suas garras no peito do vampiro e arrancou seu coração fora, jogando seu corpo inerte aos pés do trono. Hector se voltou para ele de imediato, enquanto Julian vinha em nossa direção com ferocidade. Quando ele se aproximou, Hector lhe deu um forte soco. E logo em seguida, o ergueu do chão, segurando seu pescoço. Eu engoli em seco, sabia que precisava fazer algo. Sem demora e mesmo fraca, eu me pus de pé segurei a adaga de aqua forte
Meu corpo não parou de tremer, enquanto Hector me lançava um olhar de aviso cheio de maldade e sadismo. E de repente sumia do salão principal, seguido pela Corva. Os lobisomens saltaram contra os guerreiros vampiros, e uma luta generalizada começou naquele salão. Eu fiquei imóvel, enquanto meus olhos vagavam de Julian para Camila, que estava estirada no chão. Ele não parava de vir em minha direção, como se estivesse me caçando. Eu não conseguia me mover, tudo estava lento demais. Por quê Hector havia feito aquilo? Por quê trazer Camila até aqui? Eu sentia meu sangue se transformando em fogo. Eu olhei para Julian, ele sorriu com ferocidade. Eu apertei a adaga de aqua em minhas mãos. -- Julian... Volte ao normal! Eu imploro. -- ele gargalhou. Suas presas gigantescas saltando para fora, eu engoli em seco. Ele olhou em direção ao meu braço, o sangue já estava seco. Mas ele ergueu o rosto, sentindo o cheiro. Eu pus a mão ali, tentando tapar, mas ele apenas lambeu os lábios. Tudo ac
Eu saí da tenda, eu não queria ver. Meu corpo ainda tremia, aquela não era a melhor decisão. Na verdade, era a pior. Eu tentei voltar para dentro, impedir Eris. Mas eu não consegui, meu corpo ficou paralisado. Eu comecei a chorar de desespero, e chutei um balde de água que estava li. -- não vai ficar para assistir seu erro? -- Elucia questionou seriamente, eu olhei para ela furiosa e me aproximei.-- não seja hipócrita Elucia! Você sabe exatamente que não é tão diferente de mim. - ela não demonstrou nenhuma reação. -- não Ravena, não somos iguais! Porquê eu nunca faria isso menina. -- eu sorri sem felicidade. -- é mesmo? Se tivéssemos entrado naquele salão e fosse Mary no lugar de Camila, você ainda iria tomar essa mesma decisão? Olhe bem nos meus olhos! E diga que deixaria sua filha morrer. -- eu a encarei profundamente, sem dar para trás. A mulher me fitou e então, segurou minhas mãos. -- sim, pois eu sei que Mary nunca iria querer voltar como um monstro. -- eu continuei a sorri
Eu apertei a adaga com força em minhas mãos, enquanto Adam se colocava na minha frente. Todas as rapinas, lobisomens e guerreiros ficaram ao redor de Julian. Prontos para atacar quando necessário, ele abriu um sorriso cheio de dentes. -- vocês estão com medo? Não deveriam amigos. -- ele gargalhou. -- Julian, você não está bem! Você sabe que não é assim. - Ivan disse ao lado de um dos lobisomens. O olhar de Julian logo recaiu sobre ele. Ele ergueu o rosto, como se sentisse algo que ninguém ali podia sentir. -- você está sangrando Ivan. Adam se sobressaltou, o velho macho engoliu em seco. -- dá pra sentir de longe o fedor do seu sangue. -- Ivan piscou um pouco, eu dei alguns passos para o lado. -- o que aconteceu com você? -- volte ao normal Julian, ou teremos que fazer algo que você não vai gostar. -- ele abriu um sorriso ainda maior, suas presas brilhando. -- acha mesmo que conseguem me deter? Acham mesmo que são páreos para mim? -- ele deu um passo para frente, Ivan fez o me
Julian me prendeu contra uma árvore que havia ali perto, nossos corpos quentes e ofegantes um contra o outro. Eu apertava sua nuca, enquanto ele segurava com força minhas pernas. Movendo seus quadris contra mim, me fazendo sentir o quão rígido ele estava. Eu arfei quando sua língua adentrou em minha boca, me invadindo por completo. Ele estava sedento por mim, o que me arrancava sorrisos maliciosos, Conforme nos beijávamos. Ele se afastou por alguns minutos de meus lábios, mas eu não parei. Continuei beijando seu pescoço, e tateando seu peitoral. Ele soltou uma das minhas pernas, e lentamente tocou na própria ereção. Apertando, como se estivesse doendo. Eu engoli em seco, e acariciei seus cabelos. -- Julian... -- Ravena, olhe para mim. -- eu o fiz, seu rosto ainda estava como antes. Suas feições ainda eram as do duas faces, suas presas estavam muito saltadas para fora. Eu engoli em seco. -- não posso entrar em você assim, eu vou te machucar. - ele apoiou sua cabeça em meu pescoç