Logo Ivan tratou de preparar uma celebração por nossa volta bem sucedida para casa. Todas as pessoas trataram de organizar tudo, enquanto nós tínhamos a conversa reveladora com Ivan. Seguimos prontamente para sua tenda, e sem demora, contamos a ele tudo o que havia acontecido e a verdade por trás do passado de Julian. Ao fim, o velho macho parecia pasmo, enquanto nos encarava sentado em uma cadeira de madeira, com as tochas da tenda nos iluminando. -- deuses então... Você é o rei de rocha nublada. -- ele colocou as mãos na cabeça, sabíamos que seria demais para digerir. -- sim, acredite eu ainda estou tentando entender isso tão bem quanto você.-- isso muda muitas coisas Julian, o reino é seu! Aquele maldito está ocupando seu lugar, está destruindo seu reino. -- Julian balançou a cabeça. -- eu não me importo com o trono ou... Com o título, me importo com as pessoas! Aquelas que estão sendo escravizadas por Hector, eu só quero fazer algo... Libertá-las. -- Ivan o encarou com inten
*MaryEu continuei dançando pela celebração, ao som da música lenta e inebriante que estava sendo tocada. A fogueira parecia atingir meu ser, enquanto eu fechava os olhos e sentia aquela energia tão forte. Bebi um pouco mais do vinho que estava em minhas mãos, até que eu abri os olhos. E avistei Eris, ele estava ao lado de uma tenda. Seu olhar vagava por entre a celebração enquanto uma bela moça de cabelos loiros, falava com ele. Ele lhe lançava sorrisos Desinteressados enquanto ela parecia muito interessada. Eu andei até eles, nem sabia bem o motivo. Ele me encarou rapidamente quando me aproximei. -- cuidado querida, ele pode agarrar você do nada! Só porque você não calou a boca quando ele mandou. -- disse da forma mais grossa possível, ela o encarou de forma estranha. Eris olhou para mim de uma forma que nunca imaginei vê-lo fazendo, sem mais nada a dizer eu me afastei deles. Continuei caminhando enquanto bebia mais vinho, até que senti uma mão segurar meu pulso. Rapidamen
Eu sentia meu corpo aconchegado ao corpo quente de Julian, enquanto sua respiração me atingia levemente. Eu abri meus olhos, e logo me vi em seus braços. Ele me prendia contra si, como se nunca mais quisesse me soltar. Nós dois estávamos nus naquela tenda, cobertos apenas por um fino cobertor. Eu sorri de forma abobalhada, pois nunca me imaginei assim. Mas com Julian eu não tinha vergonha da nudez, eu não tinha vergonha de me mostrar para ele. Eu beijei seu peito levemente, e logo senti seu braço apertando minha cintura um pouco mais. Enquanto um leve sorriso se formava em seus lábios. -- bom dia. -- sussurrei. -- bom dia, princesa. -- sua voz estava tão rouca. -- temos que levantar. -- eu tentei me afastar, mas ele continuou me prendendo contra si, Eu sorri maliciosamente. -- não precisamos levantar ainda. -- precisamos sim. -- sem demora, ele me deitou na cama. Eu comecei a rir, enquanto ele começava a me beijar. Quando ele se afastou eu estava corada, ele retirou alguma
Eu estava furiosa, andando de um lado para o outro na tenda enquanto não parava de pensar nas coisas que Julian disse. No modo como nós discutimos, e no que ele havia feito. Ter ido assim, eu... Eu só queria que ele voltasse.Eu abri a porta da tenda, Adam estava recostado do outro lado. Rapidamente ele olhou para mim, me fitando de cima a baixo. Sem aviso eu saí dali, e comecei a andar pela aldeia. Rapidamente ele se pôs ao me encalço, andando atrás de mim como se eu fosse sair correndo. -- que tal você me deixar em paz Adam? -- não dá, eu imagino que você vá fazer besteira. -- eu revirei os olhos. -- eu não preciso que você fique atrás de mim. -- fui passando pelas pessoas, até chegar em um canto da floresta. Um pequeno bosque com árvores grandes, que cercavam a todo canto. Havia também muita grama, eu engoli em seco. Ao me virar, ele estava ali. -- ME DEIXE EM PAZ! -- não. -- ele disse de uma forma sarcástica que me deixou furiosa. -- eu não vou sair correndo e ir atrás del
Adam continuou me segurando contra si, para que não fizesse nenhum movimento em falso. Até que lentamente fomos nos afastando dali, para não chamar atenção daqueles vermes, continuamos nos afastando um pouco mais. Tentando chegar na aldeia sem fazer barulho, quando avistamos Mary ao longe. Ela estava junto com outra mulher, indo em direção aos vermes. -- deuses... -- Adam praguejou. Elas já estavam quase se aproximando, tínhamos que fazer algo. Sem demora, Adam me soltou, e eu peguei a adaga de aqua que estava em minha meia. Corremos até elas sem demora. -- MARY SAIA DAÍ! -- logo ela olhou para nós assustada, assim como a outra mulher. -- VERMES, TEM VERMES AI! -- ela se sobressaltou, quando eles saltaram contra elas. Correndo todos juntos, em direção às duas. -- MARY CORRE! -- Adam gritou, ela segurou o braço da outra mulher e as duas sairam correndo, levando os vermes para longe da aldeia. Nós dois seguimos ao encalço delas, quando dois vermes saltaram contra Adam. Eu engoli
Voltamos correndo desesperados para a aldeia, a chuva nos castigando sem parar. Os ventos estavam agitados, o que faziam as árvores quase caírem sobre nós. Adam segurava minha mão fortemente, enquanto atravessavámos desesperados. Após muito correr, nós avistamos a aldeia. Eu sentia meu coração agitado, eu só queria salvar Mary. Quando de repente... Alguém saltou contra Adam, o prendendo contra uma árvore. Logo eu descobri ser Julian, ele estava com aquela expressão furiosa de ódio no olhar. Adam tentou se afastar, mas Julian não se afastava. Mesmo com a tempestade forte como estava. -- Julian... -- o que você estava fazendo com ela nessa floresta? O que eu pedi a você? Por que vocês só voltaram agora? -- ele empurrou Adam com mais ferocidade contra a árvore, eu já podia ver uma pontinha de seus olhos ficando vermelhos. Eu tentei chamar sua atenção, mas ele queria matar Adam. -- ME FALE! -- o que está acontecendo ai? Pelos deuses! -- Ivan surgiu sem seguida, o velho macho pareci
Logo eu voltei até a minha tenda, e respirei profundamente. Sem demora, eu tratei de vestir uma roupa para a batalha. Julian estava lá fora dando algumas ordens aos guerreiros que irião conosco atrás de Mary. Eu estava terminando de fechar minha blusa, quando ele adentrou. Eu olhei para ele rapidamente, e logo desviei o olhar. Um silêncio gigantesco se instalou entre nós. Ele tirou a camiseta que usava, e logo começou a procurar outra no pequeno armário. Eu continuei terminando de fechar o meu corpete, sem olhar para ele. -- vai mudar alguma coisa se eu pedir para você ficar? - Havia muita preocupação em seu tom de voz, eu engoli em seco. -- não. -- ele sorriu sem felicidade. Sem demora ele se colocou ao meu lado, e me encarou. Eu fiz o mesmo. -- Ravena isso não é qualquer coisa, é o castelo de Hector! Você sabe o que tem lá? Vermes! Muitos vermes para todo canto, e vampiros... Muito fortes, que bebem sangue toda hora e podem me matar em questão de segundos, se quiserem. -
A subida pela montanha era dura, e fria. Eu já estava começando a ter calafrios, quando Julian colocou sobre mim um casaco. Aparentemente não haviam vermes, ou vampiros naquela área. Demos a volta pela montanha indo para a parte de trás dela, onde os vermes jogavam os corpos das pessoas que se alimentavam. Meu coração acelerou descompassado no peito, quando avistamos aquela cena. Haviam muitos corpos, alguns roxos pela decomposição, outros ainda sangrando. Eu sentia o braço de Julian apertado ao redor de minha cintura, enquanto eu tapava o nariz sem conseguir respirar ali. Os guerreiros, lobisomens e rapinas logo desceram de seus cavalos. Julian fez o mesmo, me colocando no chão em seguida. Era uma parte mais escura e fria da montanha, com grandes rochas para todos os lados, e buracos mais acima. O que parecia ser uma espécie de esgoto, eu engoli em seco. -- escutem bem, quero que todos fiquem perto! Nada de se separar por aqui. Os vermes desgarrados ficam por aqui, eles semp