Senti meu coração acelerar enquanto a avó da Sophia saía para guardar as compras. Enquanto estávamos sozinhos na sala, senti uma mistura de nervosismo e excitação tomar conta de mim. Parecia ser o momento perfeito para colocar tudo o que eu sentia por ela em palavras. Afinal, há muito tempo carrego esse desejo reprimido dentro de mim. Sophia sempre foi especial para mim desde o primeiro momento que a conheci. Sua doçura e maneira gentil de tratar as pessoas cativaram meu coração instantaneamente. Esses sentimentos foram se intensificando cada vez mais.
Seu sorriso iluminava qualquer ambiente em que estivesse presente. Sempre fui fascinado pela forma como ela parecia irradiar uma alegria contagiante para todos ao seu redor, incluindo eu. É como se cada risada dela tivesse o poder de curar qualquer dor ou tristeza que e
Meu coração disparou ao ouvir aquelas palavras. Sophia tinha saído bem cedo e sem me avisar? Aquilo não fazia sentido. Ela nunca saía sem me dizer para onde estava indo, principalmente em um momento tão importante como o café da manhã. Meus pensamentos se agitam enquanto eu tentava entender o que poderia estar acontecendo.― Como assim que a Sophia saiu? Para onde ela foi? ― Minha voz saiu firme, mas por dentro eu estava tomado por uma mistura de preocupação e ansiedade.Bernardo olhou para mim com uma expressão tensa, como se também estivesse surpreso com a notícia.As palavras ecoaram no ar, como um golpe inesperado que atingiu em cheio o meu peito. Meu coração disparou em resposta, e uma onda de preocupa
Parei ali em frente a porta que estava aberta, meu coração estava martelando no peito. Meus olhos encontraram Sophia e ela estava nos braços de outro cara, tudo o que estava acontecendo parecia que levei um soco no estômago. Não aguentei e soltei um grito vendo aquela cena, tão cheio de emoções que até eu me assustei com o som que sai da minha garganta. Sophia deu um salto surpresa, vi ela se afastando do cara que estava abraçada. Meus músculos estavam tensos, meu corpo parecia ferver com uma mistura de raiva e confusão.Sem pensar direito, avancei até eles, meus passos ecoaram pela casa. Sophia virou-se para mim, seus olhos eram um misto de culpa e choque. Sentir o meu rosto queimar de tanta raiva e as mãos cerradas com força.― O que diabos está acon
Eu me afastei, relutante, meus olhos ainda cravados na cena diante de mim. Sophia estava nos braços daquele merda, e a raiva que senti inicialmente ainda latejava dentro de mim. Mas eu sabia que precisava controlar essa emoção, não só pelo bem dela, mas também para evitar que a situação piorasse ainda mais.Fechei meu punho com força, minhas unhas pressionando a palma da minha mão, enquanto tentava conter a frustração que borbulhava dentro de mim. As veias em meu punho pulsava com a tensão que eu estava sentindo.Respirei fundo, tentando recuperar a calma. Sophia não merecia ver mais hostilidade, especialmente depois da confusão que já havia acontecido.Então, dei um passo para trás, af
Estava tudo tranquilo na sala, depois daquela situação tensa que havia ocorrido. Eu estava aliviada por ver que a confusão estava se acalmando, e estava esperançosa de que finalmente poderíamos resolver esse mal-entendido.No entanto, de repente, Vítor começou a retomar a discussão com Tomás. Eu não entendia por que ele estava fazendo isso, especialmente depois de tudo o que já havia acontecido. A confusão anterior deveria ter nos ensinado a importância de manter a calma e encontrar uma maneira de resolver nossos problemas de forma mais civilizada.Fiquei frustrada e preocupada ao vê-los começando a trocar palavras ásperas novamente. Eu não queria que as coisas piorassem, e não entendia por que Vítor estava insistindo nisso. Eu me senti impotente, incapaz de controlar a situação ou de fazer com que eles parassem de discutir.Enquanto eles continuavam a trocar acusações e provocações, eu me vi no meio daquela tempestade emocional, incapaz de fazer com que eles se entendessem. Era uma s
Eu estava ali, bem diante dela, tentando processar o fato de que Sophia não queria ir para casa comigo. Era como se o chão tivesse sido puxado debaixo dos meus pés. A confusão e o desconforto pairavam no ar, e eu não conseguia acreditar que ela estava tomando aquela decisão.Para piorar, aquele infeliz, Tomás, estava ali na sala conosco. Eu podia ver claramente que ele não estava ali apenas como amigo, como havia sido apresentado. Havia segundas intenções em seus olhos, e era óbvio que ele não estava interessado em ser amigável. Minha intuição me dizia que ele estava tentando se aproveitar da situação, e aquilo só aumentava minha raiva.A sensação de impotência era avassaladora. Eu nã
Que merda é essa na minha frente? Eu mal podia acreditar no que meus olhos estavam testemunhando. aquele idiota, estava ali, a centímetros de Sophia. A tensão no ar era quase insuportável, e eu sentia meu sangue ferver. Minha primeira reação foi fechar o punho com força, minhas unhas quase perfurando a palma da minha mão. A vontade de bater naquele cara, de fazê-lo se afastar dela, era avassaladora. Como ele podia se aproximar assim dela? Como Sophia podia deixar ele ficar tão perto?Eu estava lutando contra uma mistura de raiva e ciúmes, uma tempestade de emoções que parecia tomar conta de mim. Ver aquele imbecil ali, tão próximo de Sophia, era como uma punhalada no coração. Eu não conseguia entender por que ela permitia aquilo, por que não o afastava.Tentei manter minha expressão sob controle, mas minhas mãos tremiam ligeiramente. Eu não queria fazer um escândalo ali, não queria piorar ainda mais as coisas, mas era difícil conter a ira que ardia dentro de mim.Cada movimento deles
VítorA troca de palavras com Tomás estava ficando cada vez mais intensa e hostil. Eu podia sentir a raiva borbulhando dentro de mim, e minhas palavras saíam em um tom áspero e acusatório.― Você deve comer bosta para pensar que estou me aproveitando da Sophia. ― Disse, minhas palavras carregadas de indignação.Ele não hesitou em responder, sua voz elevando-se em desafio:― Olha como fala comigo, seu playboy babaca. ― Ergueu a mão, apontando o dedo na minha direção.Minha paciência estava se esgotando rapidamente, e eu não tinha a menor intenção de recuar. A acusação de
Naquele momento, eu estava na cozinha, ajudando minha avó a organizar as compras que tínhamos feito. As sacolas estavam espalhadas pela mesa, e eu estava ocupada colocando os mantimentos nos lugares certos, como minha avó havia me ensinado ao longo dos anos.Enquanto mexia nas sacolas, pude ouvir a discussão acalorada entre Vítor e Tomás na sala. Minha mente estava confusa e preocupada com a tensão que havia se instalado entre os dois. Eu não entendia por que as coisas tinham saído do controle daquela maneira.Minha avó estava concentrada em sua tarefa, mas eu sabia que ela também estava ciente da situação na sala. No entanto, ela não havia comentado nada até agora, provavelmente esperando que eu resolvesse as coisas com os dois.Eu sabia que precisava dar um jeito naquela situação indelicada, mas, naquele momento, minha mente estava em conflito. Eu me sentia balançada pelas palavras de Tomás sobre seus sentimentos por mim e pela raiva de Vítor. A confusão e a incerteza dominavam meus