Estava diante dele sentado na mesa. Logo vem a nossa empregada Maria preparando a mesa para o jantar. ― Por favor, Maria. Não coloque a mesa ainda, está faltando uma pessoa para o jantar. ― Aviso. Logo ela para o que estava fazendo e me fita. ― Está se referindo à moça que está no quarto de hóspedes? ― Pergunta. E quando ela ia me responder o meu irmão a interrompe. ― Para de perturbar a Maria por causa dessa moça! Agora temos que falar do contrato que você não deu para ela assinar. ― Ele avisa dando o sinal para a empregada sair. Assim que saiu volto a minha direção para ele que se levantou vindo até a mim. Estava com o envelope na mão. ― Que merda você fez? ― Merda? ― Levanto a sobrancelha para ele. ― Eu transei bem gostoso com a mulher incrível e ainda aceito ser a mãe do filho, esse filho que vai salvar a minha vida por conta dessa doença. Ah, você esqueceu que tenho um ano para isso e não posso perder meu tempo com essa merda de contrato! ― Claro que não esqueci, Vítor! Por
Sinto um nó na garganta e uma mistura de emoções toma conta de mim: tristeza, raiva, frustração, medo… Todas as lembranças que passamos juntos, bons e ruins, passam pela minha cabeça. De como foi incrível até agora pouco… Lá no quarto dele… Tão carinhoso… Mas quando penso nisso tudo meus olhos começam mareja e eu começo a chorar.Respiro fundo e decido encarar logo esse envelope. Sentada e com o envelope nas mãos solto o ar pesadamente. Em seguida abro e começo a ler com atenção cada cláusula. São tantas informações, termos técnicos e exigências legais que confesso um pouco perdida. Porém, sei que é importante ler com atenção e entender o que estou concordando ao assinar esse contrato.Faço anotações e destaco passagens importantes, buscando entender as implicações e consequências de cada clausura pode trazer. Afinal, não quero me comprometer com algo que possa me prejudicar lá na frente. Após uma longa leitura, começo a ver que não era como imaginava e sim, benefícios quando ficar g
Depois que deixei o contrato no quarto dela, estava descendo as escadas. Pareciam longas e íngremes. Não sei porque estava me sentindo mal e não entendia a mudança de humor dela. Tentei me convencer de que não era culpa minha… Mas tinha que ter feito alguma coisa. Não podia ter deixado o Bernardo falar daquele jeito com ela. Isso estava me incomodando demais. Que inferno! Cheguei na sala e sentei no sofá. Nem quis ir para sala de jantar, acho que perdi o apetite… Logo vejo a Maria se aproximando perguntando se pode colocar mais um prato na mesa. Solto o ar pesadamente, depois me inclino para frente:― Não precisa. Acabei de vim lá do quarto da Sophia…― Ela não descer? ― Pergunta. Olho para ela que estava esperando a minha resposta.― Não. Ela não quer descer. Depois você leva o jantar para o quarto dela, pois estou sem apetite… ― Ia ameaçar me levantar e me lembrei das roupas dela que estão no carro. ― Já ia esquecendo. As roupas da Sophia estão no meu carro, pega e leva para o quart
Estava na mesa com o Vítor e seu irmão. Bom, ele não deu muito assunto. Mas o Vítor não parava de olhar para mim. Quando estava lá no quarto, não sei se deveria, mas a Maria me convenceu e acabei vestindo aquele vestido. Ela também insistiu para me maquiar. Nunca fiz isso, falei para ela. O bom, que ela me ajudou e com os cabelos também. De volta à mesa, percebi os olhares do Vítor, confesso que isso me deixou um pouco envergonhada. Tentei manter a conversa com ele, mas aqueles olhos azuis pareciam um oceano que a qualquer momento vai me puxar, só de pensar nisso sinto um calor. Volto a terminar de comer. Que delícia de comida, tenho que dizer que a Maria tem mãos de fada. Até me fez lembrar do Tomás. Como será que ele está? Tento não pensar em Tomás, pois sei que é melhor deixá - lo para lá. Mas não consigo evitar de pensar nele e também estou com saudades. Percebo que o Vítor olha para mim, dessa vez com um sorriso tímido. Acho que ele notou que estou distraída e pergunta se estou
Não consigo me controlar e ainda vejo ela vestida daquele jeito. Vou pra cima dela beijando loucamente e envolvendo ela nos meus braços. Estava passando minhas mãos no seu corpo enquanto sentia gosto dos seus lábios carnudos. E ela levou suas mão na minha nuca que depois pude sentir seus dedos tocando os meus cabelos, envolvida no nosso beijo. Aos poucos, fui explorando cada centímetro do corpo dela com minhas mãos, sentindo sua pele macia e quente. Ela também se entregava ao momento, correspondendo aos meus beijos com paixão e desejo. Não podia mais esperar. Precisava sentir aquele corpo! Meu pau já estava pronto e não podia mais esperar. A levo até a sua cama e em seguida a jogo, que solta um grito. Ergo a minha mão para seus lábios e peço para ela fazer silêncio, que sacudiu a cabeça concordando. Lentamente, começo a beijar seu pescoço, descendo até seus seios, os acariciando enquanto ela arqueia as costas de prazer. Minhas mãos continuam a explorar seu corpo, descendo pela sua ba
― EU FIZ UMA PERGUNTA SEU IDIOTA! O QUE VOCÊ QUER COM A SOPHIA? ― Esbravejo. Ela se aproxima de mim. Acho que tenta me acalmar, mas faço um gesto para ela continuar onde estava e me afasto para continuar falando com o cara que queria falar com a minha morena.― Eu quero falar com a Sophia.Saber como ela está? ― Respondeu. — e outra tenho todo direito de ligar para ela porque foi ela mesmo que me passou esse número, então a chama que eu quero falar com ela! — Logo me viro e a fito. Meu semblante mudou completamente. Tira o celular do ouvido e caminho até a sua direção olhando fixamente nos seus olhos e pergunto. — Você deu esse número de celular para esse cara, Sophia? ― Sim… Dei o número para ele. Mas Vítor, ele é meu amigo, onde eu trabalhava no seu Joaquim. Parece que você está… ― A corto.― Estou o quê? ―Indago, olhando para ela.― Está com ciúmes…―Não estou com ciúmes. Só acho estranho dar esse número para algum cara aleatório. ― Respondi, tentando manter a calma. Sophia suspir
PUTA QUE PARIU! ESSE DESGRAÇADO DESLIGOU NA MINHA CARA! QUE MERDA! E ainda não conseguir falar com a Sophia, por que esse merda não deixou! Vou para minha cama e me sento puto da vida que não conseguir falar com ela. Mas por que estava com o celular dela? Será que ele controla com quem ela pode falar? Não vou pensar nisso. Tenho que descobrir onde ela está e tirar ela desse trabalho que ela acha que é. Amanhã não vou poder fazer isso porque tenho que trabalhar naquela porcaria de restaurante, a minha vontade é sair depois que o bosta daquele velho demitiu a Sophia. Não faz mais sentido continuar ali sem ela. Poderia ser o pior lugar para trabalhar, mas sabia que ia vê-la e o meu dia melhorava. No entanto, não posso fazer de cabeça quente. Tenho que agir com cautela e pensamento racional. Mas sei que ela está fazendo isso para ajudar o seu avô que está muito doente, tento até compreender, mas ela não precisava fazer isso. Poderia ajudá-la com isso. Agora parando pra pensar, quando eu e
Ela estava bem diante de mim, me observando. E ainda com um sorriso meigo. Até me fez me lembrar da minha avó… de repente eu fechei os olhos e fiquei lembrando da minha avó que assim quando eu acordava cedo para ir trabalhar lá no restaurante ela já estava de pé preparando um café e tinha ainda um pãozinho de ontem que ela tinha ido na padaria estava colocando na mesa junto com a margarina para eu tomar café antes de ir trabalhar e com aquele sorriso encantador me dando bom dia às seis e meia da manhã. Mas não durou muito pois acabei saindo desse transe quando ouço mais uma vez a voz da Maria. — Sophia? Está me ouvindo? — Pergunta. Abro os olhos e em seguida olho para aquela mulher que estava diante de mim. — Oi? — Senhora, não me ouviu? Fiz uma pergunta? — A fito, não entendendo o que ela estava dizendo? Sacudir a cabeça para colocar a mente no lugar. — Desculpa Maria. Estava pensando em alguém. O que a senhora disse? — Indago, solto um sorriso para ela. — Estava pensando no se