Miguel Torres

Sou o  Miguel Torres, de 36 anos, nascido em Portugal-Aveiro. Aveiro é uma cidade muito linda, tem vários atrativos culturais como: O nosso rio que passa no meio da cidade,a nossa famosa feira de Março, onde você encontra a divulgação da nossa cultura,vêm cantores africanos e Brasileiros,nas gastronomia temos aqui as nossas enguias fritas com molho de escabeche,arroz tamboril,cataplanas de peixe e de marisco. A minha mãe cozinha muito bem essas refeições, o meu pai é falecido. Eu vivo sozinho e a minha mãe vive com a minha avó  Catarina. Tenho um bar de herança, o meu pai foi quem deixou, eu gero este bar desde os meus 16 anos juntamente com o meu pai, lá vendemos as comidas da terra, bebida e as 8h temos músicas ao vivo.

Sou um homem muito impaciente, rude, os meus empregados nos cantos dizem que eu sou arrogante. Eu penso que não sou isso, só não gosto de gente mole. Família não tenho, por causa da impaciência. A minha ex namorada a Maria sempre me pede pra retomar o namoro, mas não aceito, a minha mãe é cúmplice dela, aí a dona Marta ainda vai dar-me trabalho árduo. Tomei um banho, fui para o bar, vesti uma calça jeans, um casaco leve porque é Primaveira aqui, juntamente com uma T.shirt leve.Quando chego no bar, eu tranco a minha cara, não gosto de pessoas faladoras.

_ Então Gabriel, como estão as coisas por cá ? _ Daniel é meu funcionário que controla a gerência quando eu não estou. O bar é grande e tenho 8 funcionários. Dois brasileiros, dois venezuelanos e do resto portugueses. Mais três Senhoras na cozinha aumentando o numero...

_Está tudo em ordem, Senhor. 

_ Vamos trabalhar... Servir o pequeno almoço ao pessoal. Abrimos as 9h, mas as senhoras da cozinha começam às. 7h.

_ Sim, Senhor.

_ Eu a trabalhar, vejo a minha mãe a entrar com a Maria. Já. Vem a dor de cabeça. Duas confusionistas que passam a vida a ralhar os meus funcionários. A minha mãe não gosta da Janaína, ela pensa que ela vai seduzir-me porque na mente dela as brasileiras são fácies, essa ideia de qualquer português, mas eu não sou preconceituoso.

_Mãe você por aqui, tão cedo e com a Maria. O que aconteceu?

_Meu bebê viemos visitar-te. Sabes que estou na reforma e todas reformadas aqui em Aveiro gostam de passar o dia em bares, padarias e cafés.

_Boas Maria!

_Boas Miguel!

_Ó Miguel chama aquela mulata brasileira para atender-me. Hei você pretinha, sirva dois cafés, aquele bolo brasileiro que estão fazendo aqui. 

_Sim senhora, mas qual bolo?_Responde Janaína.

_ Você é burra ou quê? Mas ó Miguel, não é o único brasileiro que eu permiti  que se faça aqui?

_Janaína, traga o bolo de fubá.

_Está bem Senhor. _ Lá se foi a Janaína buscar o bolo de fubá. Ela quando vê a minha mãe treme toda. Eu entendo ela é estrangeira e não tem ainda um título de residência, tem que respeitar, por outra a minha mãe também é idosa, e a maior parte deles são teimosos.

_ Eu já disse-te Miguel, isso de de quebrar as nossas culturas aqui no bar não vai dar certo. Você tem empregado muitos estrangeiros, e isso irrita-me.

_ Mãe, a maior parte dos portugueses não querem trabalhar nos bares, você esqueceu-se que esta cidade é uma cidade de estudantes, e a maior parte vão para Inglaterra, Luxemburgo e França. Então trabalho com os que querem

Janaína foi buscar o pequeno almoço da minha mãe e da Maria, mas demorava, penso que é o atraso da Antónia a Senhora brasileira que faz os bolos. Ela veio com os olhos trémulos, pancou na cadeira e deixou entornar o café quente sobre a blusa da Maria. 

_Aí, aí está quente. Miguel ajuda-me_ Eu fui ao encontro da Maria, que tinha vestido uma blusa de seda branca,o café quente caiú na região dos seios dela, levei-a até a casa de banho, enquanto a minha mãe entrou em berros com a Janaína.

_ Como se atreve menina, você deixou cair café quente sobre o corpo da minha futura nora. Queres do meu Miguel?

_Não, Senhora, eu estava um pouco descocentrada. Vai desculpar. 

_ Cala-te! Eu pedirei ao Miguel pra despedir-te.

_ Faz favor, Senhora Marta, eu tenho famílias na minha terra para sustentar. Vim à procura de melhor condições de vida. E na minha cidade no Brasil a vida é dificíl, misericórdia! Estou pedindo encarecidamente, por Deus.

_ Não te atreves dirigir-me palavras, vocês os Brasileiros só estão a estragar as nossas culturas, querendo as vossas aqui.

_Mãe o que está acontecer? A Maria está bem, para que esse todo alarido? Vai agitar os meus clientes. Você já sabe que eu não gosto esses preconceitos. 

_ Eu te digo algo menino Miguel, despeça essa Brasileira, já falei e está dito.

_ Senhor Miguel, Dona Maria me desculpa, faz favor, não me tira o meu pão. Piedade! Os meus pais passam necessidade estes 700 euros é que me ajudam pagar o quarto e ajuda os meus pais em Goiás.

_ Eu já disse cala-te menina, eu não admito erro. _ Todos os funcionários pararam para olhar o discurso da minha santa mãe. Aqui em Portugal como não estão nem aí para vida de outrem, os clientes estavam a comer e a conversar normalmente. Dei um toque aos funcionários para não pararem de trabalhar. A Janaína estava ajoelhada ao lado da minha mãe, e em lagrimas.

_ Janaína, este tipo de erro eu não aceito aqui no meu estabelecimento, peça desculpas a Maria agora. 

_ Está bem Senhor. Dona Maria, vai me desculpar, é que eu não estava me concentrando. Sinceras desculpas.

_ Em primeiro lugar não sou dona, em segundo lugar chama-me por Maria e por outra não desculpo não, e concordo com a Marta. Poderias despedir já e agora está menina._ A Maria é alguém dura, meu Deus, o dia não está ser fácil aqui. Coitada da Janaína, mas tenho que fazer algo para não perder a minha funcionária. Elas são umas parvas que  acham que eu despedirei alguém por causa dos seus caprichos.

_ Janaína, vai para o meu escritório, vamos conversar do teu despedimento. E não diz mais algo, antes que eu perca a minha cabeça. Vá menina!_Ordenei. 

_ Isso é certo, pela próxima seremos tratados como  rainhas.

Elas ficaram aí comendo o bolo de fubá que mandei buscar outros pedaços por aqueles estarem frios. Fui para o meu escritório com o Gabriel meu braço direito, não despedi a Janaína, mas coloquei-a na cozinha. Assim a minha mãe já não verá ela. Precisarei de mais uma funcionária para cubrir ela, mas por enquanto vamos aguentar. Aqui em Portugal faz-se muito dinheiro em gastronomia e hotelaria, estou a pensar juntar cardápios venezuelanos, brasileiros de vários paises no meu restaurante. 

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