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Cristal

Na manhã seguinte o carro estaciona no pátio do colégio. Mick sai primeiro e me estende a sua mão ajudando-me a sair do veículo atraindo alguns olhares curiosos para nós. Encho os meus pulmões de ar e após beijá-lo demoradamente, nos afastamos para ir a sala no exato momento que Victor estaciona o seu carro. O meu namorado para abruptamente e praticamente fulmina o garoto com os olhos. Cautelosa, aperto de leve a sua mão atraindo a sua atenção para mim.

— Você me prometeu! — O lembro parando bem na sua frente e levo uma mão ao seu peitoral.

— Eu não tenho sangue de barata, Cristal! — Ele rosna entre dentes.

— Mick, isso pode te prejudicar. Podemos ir para a sala, por favor? — insisto. No entanto, os seus olhos continuam fixos no Victor que caminha despercebido direto para a sala de aula.

— Ei, cara, não faça nada! — Jonathan pede chegando perto. Contudo, seguro o seu rosto e o forço a olhar para mim.

— Não vale a pena, Mick! — sibilo e só quando ele assente, me sinto aliviada.
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