58

Jasmine

No final, ela dobra os papéis com o rosto banhado em lágrimas, mas simplesmente não consigo chorar e não sei dizer se isso é bom ou ruim. O fato é que nesses trinta e cinco dias a minha vida virou de ponta cabeça. Tudo está diferente, eu me sinto diferente e eu não consigo julgar o lado bom e o lado ruim disso tudo.

— Jas? — Ana me desperta me fazendo erguer a cabeça e olhar nos seus olhos. — Quer falar alguma coisa? — Apenas faço não com a cabeça.

— Eu quero ficar sozinha. — É a única coisa que consigo dizer.

— Eu não acho uma boa ideia, querida. — Ela diz. Contudo, me levando do pequeno sofá e ela faz o mesmo em seguida.

— Eu estou bem, tia Ana. Eu só preciso absorver essas informações — falo. Ana parece analisar a minha face.

— Jasmine, eu sei que não está sendo fácil...

— Não, não está! — A interrompo. — Isso tudo é uma grande merda! — ralho baixo, porém ríspida. — A minha vida é uma grande mentira Ana! Como elas puderam? Como puderam esconder isso de mim? Elas não tinham
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