Jasmine— Por favor! — suplico quase sem forças.— VOCÊ O AMA, PORRA?!— SIM!! — grito. — Só... não faça nada... não faça nada com ele! — suplico.— É uma pena! — Ele grunhe apontando a arma para a sua cabeça e eu faço não com a cabeça. Eu quero gritar, preciso gritar, mas o som não vem. Tento me mexer, correr para impedi-lo, mas não consigo sair do meu lugar. Correntes pesadas me mantém presa e desesperada começo a gritar.— NÃO! NÃO! NÃO FAÇA ISSO! — Os olhos suplicantes de Jonathan me fitam e o som do tiro ecoa por todos os lugares. — NÃO!...—Jasmine, acorda, amor? — escuto a sua voz e logo sinto os seus braços me envolverem. — Acabou, Bonitinha, foi som um pesadelo. — Ele sibila embalando o meu corpo junto com o seu, porém, apenas choro porque eu sei que isso não foi só um pesadelo. Isso foi um aviso. Aperto o seu corpo junto ao meu enquanto o meu coração sangra com os pensamentos que preenchem a minha mente. Preciso afastá-lo de mim. Preciso mantê-lo seguro. — Xiu, Bonitinha, j
Jasmine— Jonathan, pra onde vamos? — insisto cada vez mais preocupada.— Você vai ver! — ralha evasivo quando paramos bem na frente a sua moto na garagem interna da casa. Ele pega dois capacetes na prateleira e se prepara para pôr um deles na minha cabeça.— Para! — peço exasperada e estendendo as mãos, fazendo- o parar. — Ficou maluco? Quer sair comigo sozinho em plena madrugada e se eles estiverem lá fora nos esperando? Pior ainda, e se eles nos pegarem? Nós não vamos a lugar nenhum sozinhos! — digo firme.— Ok! — retruca pegando o celular e me vejo atônita. Jonathan mexer no aparelho e depois levá-lo ao ouvido. — Rick?— O que você está fazendo?! — retruco, tentando tomar o aparelho dele, mas ele continua.— Estou saindo com a minha namorada. Sim, agora. Procure o segurança dela quero que nos acompanhe. Agora Rick! — O tom autoritário sobressai e assim que me encerra a ligação ele me encara. — Satisfeita agora? Já podemos ir? — Apenas balbucio. Sem ter muito o que fazer deixo-o pô
Jasmine — Jonathan! — suplico. Eu preciso... eu quero senti-lo em mim. Então ele tira a única peça de roupa que nos separa, se encaixa no meu meio e logo o sinto quente, pulsante e duro. Não tenho tempo para apreensão ou nervosismo, estou envolvida demais e... quente demais. Ele volta a inclinar-se e começa a dar beijos cálidos por toda a extensão da minha face. É quando sinto um queimor, um desconforto lá embaixo e solto um gemido dolorido. Contudo, ele não para com os seus carinhos e isso me faz relaxar.— Eu te amo, Bonitinha! — sussurra em meio aos minúsculos e ardentes beijos que espalha por minha pele e logo começa a se mexer outra vez. Eu sempre sonhei com esse momento da minha vida e acredite, em todas as minhas fantasias ele estava lá. No entanto, não imaginei que os meus sonhos se realizariam, mas sempre senti que deveria ser perfeito como está sendo agora. Esse cuidado, a sua atenção, os seus carinhos e essa mistura de loucura e de prazer percorre todo o meu corpo, que me
Bônus do Marrento - parte 1— Não acredito que você a deixou escapar, Marrento! — Ele berra ao pé do meu ouvido fazendo algo tilintar lá dentro. Estamos no pico do morro mais propriamente na cede do chefão. O lugar parece um labirinto. É enorme e cheio de salas por todos os corredores. Cicatriz segura uma arma em punho e por duas vezes ele apontou o objeto para a minha cabeça violentamente. Ele está puto pela fuga da Jasmine. No entanto, foi melhor assim, porque não consigo imaginar o que faria comigo se descobrisse o que eu fiz com ela. A cena ainda está nítida na minha mente. Eu a machuquei, a fiz sangrar e se ele soubesse com certeza arrancaria o meu couro por isso. — Eu te dei uma missão, porra. Olhar a garota e mantê-la segura naquela casa, caralho! — rosna andando para perto de uma janela. Cicatriz me dá as costas. Eu podia me aproveitar dessa situação e pegá-lo de jeito, mas já vi muitos morrerem por muito menos que isso. — Eu vou te dar outra chance — diz sem se virar pra mim.
Bônus do Marrento - parte 2Tem um corte profundo no meu supercílio direito, outro no canto da boca, o meu olho esquerdo está inchado, tão inchado que mal consigo abri-lo, as maçãs do meu rosto não estão tão diferentes. O filho da puta foi a forra! Respiro fundo e após cuidar dos machucados sigo para o box e ligo o chuveiro controlando a temperatura da água. Passo horas debaixo da água morna me livrando do sangue colado na minha pele e cabelos. As dores começam a adormecer e quando finalmente sinto a maciez do colchão me lembro de Jasmine, do que eu fiz a ela e engulo em seco. Eu nunca bati em mulher na minha vida e juro que não me reconheci naquele momento. Eu só... fiquei puto por ela não me querer. E saber que ela gosta daquele almofadinha filho da puta me fez perder o controle. E quando vi, já tinha feito a merda toda. Saí daquela casa naquela noite me sentindo um merda e entrei em um bar. Eu precisava beber e tomei todas naquela noite até apagar e quando dei por mim estava amarra
Bônus do Marrento - parte 3 Com o passar dos dias eu recebo informações sobre os gêmeos apaixonados e sobre a minha garota e tenho raiva de saber que ela está cada vez mais envolvida com o filhinho do papai. Agora é uma questão de honra. Eu não quero qualquer Alcântara, eu quero o Jonathan Alcântara. Depois que Cicatriz tiver o que tanto deseja o levarei para o alto do morro e farei o que sei fazer de melhor. Ele terá o meu tratamento vip e nunca mais poderá encostar um dedo na minha princesa. Jasmine é minha, o destino dela é estar do meu lado e ao lado do seu pai. Ela será a rainha desse lugar e reinará comigo. Como todos os dias saio da comunidade com hora marcada, pois como mencionei, conheço todos os seus horários. Às sete ela está naquele maldito colégio de riquinhos, às onze ela volta para a mansão, às três e meia ela vai para uma clínica para uma consulta com a doutora Lilian Alcântara e isso acontece pelo menos três vezes por semana. E por duas vezes ela foi para uma danceter
MickMomentos antes da conversa com Cristal... Dormir com a cabeça cheia de imagens que você não quer ter é um inferno. Portanto já se pode imaginar como foi a porra da minha noite. Sem sono, cheia de raiva e de ansiedade. E por mais que eu queria apagar a imagem daquele maldito beijo eu simplesmente não consigo. São sete e quarenta da manhã e eu ainda estou deitado na minha cama sem ânimo e puto da vida. Porém, me arrasto para o banheiro e tomo um banho demorado, visto uma roupa qualquer e passo os dedos pelos cabelos agora mais cheios. Faço um lembrete de que preciso cortá-los. Depois da higiene pessoal saio do quarto e vou direto para a cozinha da casa. Um lugar aconchegante, bem equipado e grande, grande demais para Madeleine tomar conta, mas ela faz questão de dominar esse reino sozinha. Madeleine é a nossa cozinheira e foi a mulher que mais me deu mimos nessa casa. Não que os meus pais não tenham feito isso. Eles são ótimos pais! São presentes, carinhosos, amáveis e bons consel
Mick O momento da reconciliação...No segundo dia desse meu inferno particular estou praticamente sem forças e jogado na cama apenas olhando para a sua imagem na tela do meu celular. Isso é ridículo! Por que eu tenho que amá-la tanto assim? Por que não posso simplesmente deletar o que eu sinto do meu coração? Por que essa porra tem que doer tanto? Então me pego chorando. Chorando feito a porra de um menino! E no ato começo a acariciar a sua foto na tala. Que raiva de mim mesmo! Como posso ser tão fraco assim? Em um ato de desespero jogo o celular para longe de mim e seco as lágrimas, virando-me para o outro lado da cama. O telefone começa a tocar e imediatamente me viro outra vez encontrando o seu sorriso brilhando na tela. Estou tentado a atendê-la. Mas, que porra, ela não desiste nunca? Se eu ceder, ela fará tudo de novo e de novo, e de novo. Solto o ar pela boca e me forço a ignorar a ligação.... Está na cara que você gosta dela.... Ela te ama.... Me deixa explicar o que aconte