Mick— Domingo, às cinco horas da manhã aqui no campo. Já pode ir, rapaz!— Flint...— Pra você é treinador Flint e essa conversa já se encerrou! — Ele rosna com firmeza. Me levanto bruscamente, derrubando a cadeira e saio da sala batendo a porra da porta com mais força que o necessário. Filho da puta! Eu preciso descobrir por que ele está me marcando desse jeito. Flint está fazendo de tudo para eu desistir do meu lugar no time e eu não sei o porquê, mas eu vou descobrir.***Caminho direto para a lanchonete e durante o lanche a galera conversa animada, mas a minha mente está focada naquela bendita conversa com o treinador. Pelo que entendi ele sempre me compara com o meu pai e me pergunto se eles se conhecem e se sim, o que rolou entre eles no passado?— Você está calado. — Desperto com o comentário da minha namorada. — Como foi a conversa com o treinador? — Dou de ombros e mordo o meu sanduíche.— Ele quer que eu vá treinar aos domingos.— O que? Que história é essa? — Jonathan resm
JonathanMomentos antes do beijo entre Cris e Hanson... Uma conversa difícil, mas que me trouxe a liberdade que eu precisava. Eu estava sufocando durante os treinos e precisava dar um basta nisso, mas não sem antes comunicar o meu melhor amigo. Agora temos poucos minutos para o início da próxima aula, portanto, temos pressa de chegar à sala. Mick entra na minha frente e inesperadamente eu esbarro em suas costas quando ele para abruptamente. Afasto-me para ver o motivo e fico tão impactado quanto ele. Caralho, a Cristal está aos beijos com o Victor? Mas... Mick simplesmente dá meia volta, saindo da sala. Contudo, quando penso em ir atrás dele e lhe dar aquele apoio, vejo a minha irmã empurrar o Victor com força, mas o infeliz força ainda mais a pegada. Mas que filho da puta! Rosno em pensamentos, mexendo-me do meu lugar para arrancá-lo de cima dela.— Me solta, Victor! — Ela grita finalmente o afastando e desfere dois tapas seguros na cara do filho da mãe. Ok, o que foi que eu perdi a
Jonathan — Oh, meu Deus, como você está? — indaga assim que se afasta. Consigo sentir o pavor na sua voz e me diz que ela já sabe o que aconteceu.— Eu estou bem, mãe! — Observo os seguranças entrar na casa com passos largos, provavelmente para relatar os últimos acontecimentos para o meu pai e entro abraçado a minha mãe. — Onde está a Jasmine?— Ela está no quarto, mas não sabe de nada e nem a Cristal. — Assinto.— Melhor assim! Eu vou subir e tomar um banho — aviso, deixando um beijo no seu rosto e subo os degraus em seguida.No meu quarto tomo um banho demorado porque quero estar tranquilo quando for vê-la. Não quero que perceba que passei por momentos tensos, ela já passou por muita coisa esses dias. Visto uma roupa leve e casual, e saio do quarto em seguida. Contudo, paro em frente à sua porta e respiro fundo contando até três, esboçando o meu melhor sorriso para abrir a porta em sequência. Para a minha surpresa encontro a minha irmã com cara de choro e a cabeça deitada no colo
JonathanHoras mais tarde...— Oi! — sibilo com suavidade, assim que adentro o quarto da minha namorada. Ela está lendo um livro em sua cama. Despretensiosamente observo a blusa simples de alcinha e o short curto de tecido claro, soltando um suspiro por antecipação. Os seus cabelos estão presos no topo da sua cabeça, mas algumas mechas teimosas estão emoldurando o seu rosto. Jasmine sorri lindamente largando o livro ao seu lado e dá algumas tapinhas no colchão. Um claro convite para estar ao seu lado.— Oi! — Ela sussurra enquanto me beija na boca. Minhas mãos imediatamente deslizam pela lateral do seu corpo e sem conseguir detê-las, elas deslizam para debaixo da blusa, fazendo-me sentir a sua maciez e calor. Não seguro um grunhido quando ela geme baixinho em meio ao nosso beijo. Céus, como é gostoso tê-la assim tão colada em mim! Minha vontade é de deitá-la nessa cama, livrar-me das suas roupas e das minhas e fazê-la minha de uma vez, mas faço um esforço descomunal para não avançar o
CristalMomentos antes do beijo entre Cris e Hanson...— Preciso ir ao banheiro, amiga. — Jas avisa quando entramos no corredor do colégio.— Tudo bem eu ir direto para sala? Eu preciso ver alguns detalhes do meu trabalho antes que o professor chegue.— Tudo bem, eu não vou demorar.— Ok! — digo. Ela entra no próximo corredor e eu sigo em frente. Ainda temos alguns minutos antes de começar a próxima aula e por isso mais da metade dos alunos continuam do lado de fora. Assim que adentro a sala dou de cara com uma Rute sisuda e me encarando firmemente. Decido ignorar o seu olhar que com certeza está me acompanhando onde quer que eu vá e vou para a minha cadeira, pego o trabalho impecável de matemática e começo a verificar as suas questões. Preciso ter certeza de que não me esqueci de responder algum quesito, ou se está tudo direitinho.— Oi, Cris! Eu gostaria de ter uma palavrinha contigo. Pode ser? — Victor diz sentando-se do meu lado.— Eu não consigo imaginar o ainda tem para falar c
Cristal— Claro, querida! Se você conseguir, porque eu já tentei. — Apenas assinto e subo as escadas apressada, porém, paro em frente à porta do seu quarto e hesito por um instante. Deus, não tenho coragem de bater e penso que talvez seja melhor esperar ele se acalmar. Não, você precisa esclarecer as coisas, Cristal. A final, você não fez nada de errado. Respiro fundo e me aproximo lentamente da porta, girando a maçaneta devagar. Fecho os olhos decepcionada. Droga, ela está fechada com chave! Solto mais uma respiração profunda e resolvo bater na madeira. — Mick? — O chamo receosa, porém, ele não responde eu suspiro baixinho. — Mick, pode abrir a porta pra mim? Nada, só o seu maldito silêncio. — Por favor, me deixe explicar o que aconteceu? — Merda, ele não responde! — Tudo bem, eu posso esperar que esfrie a cabeça. Só... eu não tive culpa. Por favor, só... me dá uma chance de esclarecer as coisas? — nada. Nem um maldito “vai embora!” Arrasada, eu encosto a minha testa na porta e puxo
CristalNo segundo dia as coisas aqui dentro parecem bem piores e a minha habitual animação já nem existe mais. Me olhar no espelho também não é possível, porque não me reconheço no reflexo e isso dá até raiva de mim mesma. A verdade é que não tenho dormido bem esses dias, as minhas lágrimas já secaram e me lamentar se tornou algo corriqueiro. Também desisti de ligar para aquele cabeça dura! Puta que pariu, ele sequer me deu o benefício da dúvida! Nem ao menos me procurou para exigir um esclarecimento. Mick Serrano simplesmente me julgou culpada e me condenou ao exílio do seu coração. É claro que estou revoltada! Contudo tenho em mãos a minha última tentativa. O brunch da minha mãe e se ainda assim ele não quiser me ouvir desistirei de tudo.— Soube do resultado do jogo de ontem? — Escuto uma das garotas comentar atrás de mim.— Claro que sim! Eu estava lá. Porra, Mick Serrano e o tal de Lucas arrasaram!— O novato? — Outra garota entra na conversa.— Sim. Dizem que ele foi transferid
JasmineQuais as chances de um conto de fada se tornar real? Eu me sinto presa em um deles agora de uma forma doce e trágica ao mesmo tempo, mas ainda assim é como um conto de fadas. Jonathan não é só um príncipe, ele também é um cavalheiro atencioso e apaixonante. Nem se eu tivesse acertado na loteria teria tamanha sorte assim.— Oh Deus! — Solto um gemido baixo e agudo, sentindo o meu corpo despedaçar em mil pedaços e no ato, puxo uma respiração pesada e ofegante tentando me situar. Caramba, o que foi tudo isso? Após me proporcionar o meu primeiro orgasmo, meu namorado se deita do meu lado e me puxa para me aconchegar ao seu corpo e aproveito para apreciar as batidas do seu coração. Elas estão aceleras e em ritmo descompassado. Não consigo discernir o que estou sentindo agora, é tão intenso que não sei como mensurar. Definitivamente eu o amo e amo ainda mais do que ontem. Me acomodo ainda mais ao seu corpo porque preciso de mais do calor. Me concentro no toque suave das pontas dos s