Jasmine Se tem uma coisa que eu amo nesse lugar é o jardim. Os jardins da mansão Alcântara são extremamente lindos e encantadores. Um lugar onde a natureza impera com a sua beleza e cores. O sol da tarde está ameno e ainda assim aquece a minha pele de uma forma gostosa. Ansiosa, me livro dos meus sapatos para caminhar descalça pela grama verde, apreciando a maciez das folhas debaixo dos meus pés e respiro fundo, sentindo os perfumes misturados das flores, e encanto-me com as borboletas que brincam entre elas. Logo sinto a sua presença atrás de mim e o meu peito chega inflar de amor. — Por que não me contou nada, Jasmine? — pergunta caminhando ao meu lado. O que eu posso dizer? Não era fácil pra mim pensar em tudo que passei ali, quanto mais tocar no assunto, ainda mais falar sobre um quase estupro. Mesmo sem acontecer de fato eu me sentia suja e imunda. Não vou negar que ainda consigo sentir aquele toque repugnante na minha pele, que a sua voz áspera ainda ecoa dentro dos meus ouvid
Mick Momentos antes de acabar o namoro... Me aproximo da Rute e de cara já recebo um beijo na boca. Os caras ao meu redor fazem burburinhos e eu peço a Deus que a Cristal não tenha percebido isso. Ela tenta segurar a minha mão, porém, não permito e isso a faz me olhar atônita. — Podemos conversar? — indago assim que nos afastamos. Ela franze as sobrancelhas, mas assente. — Claro! — Quer ir para a lanchonete? — sugiro, pois é um local movimentado e fica mais fácil assim. — Não, vamos para o apartamento da minha irmã. Se o meu namorado quer ter uma conversa mais à vontade comigo... — Ela deixa a frase no ar e abre um sorriso sugestivo. Vamos em silêncio para o estacionamento. Eu monto na minha moto e ela vem logo atrás de mim. O trajeto também é feito em silêncio e penso em como terminar um namoro que nem ao menos começou direito. E pensar que tudo isso poderia ter sido evitado com um simples não como resposta. Eu devia ter me recusado a entrar nas loucuras de Cristal. Devia ter d
MickDe volta a boa rotina, ou quase isso. Mas, o quarteto finalmente está de volta, só que com uma versão mais melhorada que me deixa muito feliz. Estamos indo para o colégio, os quatro como sempre deveria ser, só que não no carro de Jonathan como sempre fazemos. Dessa vez estamos dentro de um enorme carro preto e blindado com dois seguranças na frente e mais a um carro nos seguindo logo atrás. Confesso que isso está deixando a Cristal maluca e com um humor quase insuportável. Quando chegamos ao pátio do estacionamento os olhares curiosos recaem imediatamente sobre nós, a final, não é todos os dias que entramos aqui de mãos dadas feito como casais e ainda acompanhados de enormes armários vestidos de preto e para piorar a situação, Luís Alcântara desce do seu carrão e segue direto para a diretoria.— Tudo isso é uma grande merda! — Minha garota resmunga do meu lado.— Será por pouco tempo, amor. Logo eles vão pegar esses idiotas e seremos livres outra vez — digo beijando levemente os
Mick— Domingo, às cinco horas da manhã aqui no campo. Já pode ir, rapaz!— Flint...— Pra você é treinador Flint e essa conversa já se encerrou! — Ele rosna com firmeza. Me levanto bruscamente, derrubando a cadeira e saio da sala batendo a porra da porta com mais força que o necessário. Filho da puta! Eu preciso descobrir por que ele está me marcando desse jeito. Flint está fazendo de tudo para eu desistir do meu lugar no time e eu não sei o porquê, mas eu vou descobrir.***Caminho direto para a lanchonete e durante o lanche a galera conversa animada, mas a minha mente está focada naquela bendita conversa com o treinador. Pelo que entendi ele sempre me compara com o meu pai e me pergunto se eles se conhecem e se sim, o que rolou entre eles no passado?— Você está calado. — Desperto com o comentário da minha namorada. — Como foi a conversa com o treinador? — Dou de ombros e mordo o meu sanduíche.— Ele quer que eu vá treinar aos domingos.— O que? Que história é essa? — Jonathan resm
JonathanMomentos antes do beijo entre Cris e Hanson... Uma conversa difícil, mas que me trouxe a liberdade que eu precisava. Eu estava sufocando durante os treinos e precisava dar um basta nisso, mas não sem antes comunicar o meu melhor amigo. Agora temos poucos minutos para o início da próxima aula, portanto, temos pressa de chegar à sala. Mick entra na minha frente e inesperadamente eu esbarro em suas costas quando ele para abruptamente. Afasto-me para ver o motivo e fico tão impactado quanto ele. Caralho, a Cristal está aos beijos com o Victor? Mas... Mick simplesmente dá meia volta, saindo da sala. Contudo, quando penso em ir atrás dele e lhe dar aquele apoio, vejo a minha irmã empurrar o Victor com força, mas o infeliz força ainda mais a pegada. Mas que filho da puta! Rosno em pensamentos, mexendo-me do meu lugar para arrancá-lo de cima dela.— Me solta, Victor! — Ela grita finalmente o afastando e desfere dois tapas seguros na cara do filho da mãe. Ok, o que foi que eu perdi a
Jonathan — Oh, meu Deus, como você está? — indaga assim que se afasta. Consigo sentir o pavor na sua voz e me diz que ela já sabe o que aconteceu.— Eu estou bem, mãe! — Observo os seguranças entrar na casa com passos largos, provavelmente para relatar os últimos acontecimentos para o meu pai e entro abraçado a minha mãe. — Onde está a Jasmine?— Ela está no quarto, mas não sabe de nada e nem a Cristal. — Assinto.— Melhor assim! Eu vou subir e tomar um banho — aviso, deixando um beijo no seu rosto e subo os degraus em seguida.No meu quarto tomo um banho demorado porque quero estar tranquilo quando for vê-la. Não quero que perceba que passei por momentos tensos, ela já passou por muita coisa esses dias. Visto uma roupa leve e casual, e saio do quarto em seguida. Contudo, paro em frente à sua porta e respiro fundo contando até três, esboçando o meu melhor sorriso para abrir a porta em sequência. Para a minha surpresa encontro a minha irmã com cara de choro e a cabeça deitada no colo
JonathanHoras mais tarde...— Oi! — sibilo com suavidade, assim que adentro o quarto da minha namorada. Ela está lendo um livro em sua cama. Despretensiosamente observo a blusa simples de alcinha e o short curto de tecido claro, soltando um suspiro por antecipação. Os seus cabelos estão presos no topo da sua cabeça, mas algumas mechas teimosas estão emoldurando o seu rosto. Jasmine sorri lindamente largando o livro ao seu lado e dá algumas tapinhas no colchão. Um claro convite para estar ao seu lado.— Oi! — Ela sussurra enquanto me beija na boca. Minhas mãos imediatamente deslizam pela lateral do seu corpo e sem conseguir detê-las, elas deslizam para debaixo da blusa, fazendo-me sentir a sua maciez e calor. Não seguro um grunhido quando ela geme baixinho em meio ao nosso beijo. Céus, como é gostoso tê-la assim tão colada em mim! Minha vontade é de deitá-la nessa cama, livrar-me das suas roupas e das minhas e fazê-la minha de uma vez, mas faço um esforço descomunal para não avançar o
CristalMomentos antes do beijo entre Cris e Hanson...— Preciso ir ao banheiro, amiga. — Jas avisa quando entramos no corredor do colégio.— Tudo bem eu ir direto para sala? Eu preciso ver alguns detalhes do meu trabalho antes que o professor chegue.— Tudo bem, eu não vou demorar.— Ok! — digo. Ela entra no próximo corredor e eu sigo em frente. Ainda temos alguns minutos antes de começar a próxima aula e por isso mais da metade dos alunos continuam do lado de fora. Assim que adentro a sala dou de cara com uma Rute sisuda e me encarando firmemente. Decido ignorar o seu olhar que com certeza está me acompanhando onde quer que eu vá e vou para a minha cadeira, pego o trabalho impecável de matemática e começo a verificar as suas questões. Preciso ter certeza de que não me esqueci de responder algum quesito, ou se está tudo direitinho.— Oi, Cris! Eu gostaria de ter uma palavrinha contigo. Pode ser? — Victor diz sentando-se do meu lado.— Eu não consigo imaginar o ainda tem para falar c