Lily passou a noite em claro. Assim que amanheceu, tomou um banho e desceu para preparar um café bem forte. A cada pequeno barulho, ficava alerta, pronta para sair. Pela segunda vez em sua vida, sentia medo.Ela estava fugindo...Fugindo de Minho.Não deveria ter cedido na noite anterior. Ainda tinha muitas dúvidas. E se ele não a amasse de verdade? Mas vê-lo daquele jeito, a olhando com tanto desejo, sentindo seus beijos, seus toques...Ela não conseguiu resistir.Passou a ponta dos dedos pelos lábios, sentindo ainda a pressão dos beijos dele, e fechou os olhos.Os beijos de Minho eram exatamente como imaginara: quentes, deliciosos, fortes, viris, e ao mesmo tempo doces, assim como ele. Era óbvio que até nisso ele seria perfeito, e isso a irritava, porque agora queria mais. A língua dele em seus seios foi a coisa mais excitante que já experimentara. Ela desconfiava que ele poderia fazê-la gozar apenas com isso. Sua sensibilidade era extrema, e o fato de ter sido ele tornava tudo aind
— Espero tê-lo ajudado, Billy. E, por favor, não arrume confusão! — Annabelle sorriu.Hael assentiu, mas seus olhos estavam fixos em Liliam, que se afastava com passos firmes e apressados. Ele reconhecia aquele jeito — ela estava irritada.Fez um sinal rápido para Bella e Jake, indicando que iria atrás dela.Antes, porém, precisava resolver algo.Quando chegou à cidade, foi direto procurar um homem que conhecia a localização de Jason. Infelizmente, o informante costumava frequentar o bordel.Jake preferiu não entrar com ele. Alegou que não se sentia bem lá — e, além disso, já tinha fama no local. Hael, por outro lado, conseguia manter as mulheres afastadas. Exceto uma: Annabelle, a dona do bordel.Ele sabia das histórias que ela espalhava. No começo, ficou irritado, mas logo percebeu que não deixava de ser verdade. Afinal, aconteceu uma vez. E para ele, aquilo era insignificante.Ainda assim, com o tempo, desenvolveram uma amizade. Annabelle já tinha conseguido o que queria e, naquela
Quando Liliam voltou para casa, passou o restante do dia pensativa e quieta. Minho e Jake ainda não haviam retornado da cidade. Ela havia cedido a ele novamente, e com um suspiro, balançou a cabeça. Agora, pensando mais friamente, sabia que Minho jamais entraria em um bordel, especialmente após o que haviam feito na noite anterior. Isso não era o perfil dele. Mas seu ciúmes havia sido tão grande naquele momento que a razão desapareceu.Sim, ela era esquentada, mas não deveria ter reagido daquela forma. Embora quase tivessem ido para a cama, não tinham nada.Lily passou as mãos no cabelo, jogando os fios para trás, e olhou para o campo da fazenda. O que Minho queria tanto conversar? Será que ele poderia estar confundindo o que sentia? Com tantas pessoas falando sobre o relacionamento deles, e com os dois tão próximos, ela quase morreu ao confessar que o amava.Deus… Será que ele estava se sentindo culpado? Ela não queria isso. Passou as mãos pelo rosto. Estava em um dilema: ou enfrenta
Então eles se beijaram, não deu para saber quem tomou a iniciativa mas estavam ali, se beijando loucamente entregando-se finalmente um ao outro, ela gemeu sentindo a língua dele lamber a dela. Os braços dela rodearam seu pescoço, as mãos quentes e grandes a seguraram pela cintura e a pegaram no colo, automaticamente as pernas dela o envolveram no quadril. Ela o sentiu duro e gemeu novamente durante o beijo, não podia julga-lo, ela estava tão molhada que tinha vergonha da própria excitação, sua boceta doía por Minho, ela o queria tanto...Minho a colocou sentada na mesa da cozinha enquanto desabotoava os botões da camisa dela, enquanto ela fazia o mesmo com a dele, quando o ar faltou, ele desceu os beijos molhados usando a língua para o pescoço dela. Ele deu uma parada para olhá-la a observando-a nua por uns segundos. Ela sorriu passando as mãos no cordão, notando que o seu estava ao lado dele. — Você é muito linda — ele sussurrou ofegante dando uma pequena chupadinha em seu pescoço
Felicidade, desejo e muito amor foram os sentimentos que invadiram Hael naquele momento. Mas, ao mesmo tempo, havia uma calmaria e alívio. Estar assim com Liliam era como voltar para casa depois de um longo tempo. Talvez fosse isso que o amor representava. E tê-la em seus braços, se contorcendo e gemendo, completamente entregue a ele, fazia Hael sentir um prazer imenso.Ele se xingava por não ter percebido antes o quanto a amava. Mas agora ele a recompensaria por todos os anos perdidos.— Vamos conseguir chegar até o quarto? — Ela perguntou com aquela expressão travessa que tanto o encantava. Sua Lily era tão safada, continuando a se mover contra seu dedo, sentindo-se completamente dominada.Ele a puxou para um beijo ardente, a sensação de seu corpo contra o dela o fazia perder o controle. A língua dela dançava com a dele, e os gemidos e respirações ofegantes deles preenchiam o ambiente.— Podemos tentar — sussurrou Hael, no mesmo tom. Ele intensificou o ritmo, se deliciando ao vê-la
Lily observava Minho trocando de roupa, e seu desejo era puxá-lo para a cama e se entregar ao prazer. Ele era incrivelmente irresistível. Quando ele terminou de abotoar a camisa e sorriu para ela, não conseguiu esconder o sorriso travesso.— Amor, se você continuar me olhando assim, vou acabar desistindo de ir e me trancar no quarto com você — disse Minho, mordendo os lábios, enquanto a risada dela ecoava pelo ambiente. O olhar provocante de Lily a percorria de cima a baixo.— Bem tentador, ficar no quarto com você... — Lily se aproximou, colocando um pano ao redor do pescoço dele e fazendo um nó. — Mas vamos resolver isso logo, e então teremos um momento só nosso, sem interrupções.— Sim — Minho a puxou pela cintura. — Quanto mais rápido trouxermos o xerife para Isabella, melhor para nós. Temos muito o que fazer.— Sim, mas por enquanto, vem cá me beijar, gostoso — ela disse, puxando-o pelo colete e beijando-o intensamente.Os beijos de Minho eram a coisa mais maravilhosa para Lily.
Hael observou o local através de um binóculo. Ele não era idiota a ponto de invadir o lugar sem saber onde estava pisando e quem poderia estar lá. Como suspeitava, aquilo era uma armadilha. Não havia sinais de Jason, do xerife ou do Águia Cinzenta.O bando de Jim estava ali, com alguns homens de Jason. Hael trincou o maxilar.— É uma armadilha, como desconfiamos, não é? — Jake comentou ao pegar o binóculo de Hael.— Sim, ali tem muito mais homens do que eu imaginava. Vamos voltar e deixar eles esperando.— Daqui dá para atirar — disse Spencer, mirando na cabeça de Jim.— Não vamos entrar em confronto agora — respondeu Hael. — Além disso, Lily gosta desse cara, não sei por quê. Vamos voltar. Quando aquele filho da puta menos esperar, ele vai morrer.Hael levantou o lençol para cobrir o rosto, quando ouviram o som de um cavalo se aproximando.— É o Ryder — disse Jake.— Como ele sabe que estamos aqui? Só se... ah não! — A cor do rosto de Hael sumiu.Ryder se aproximou rapidamente e desc
Hael se aproximou da fazenda pela floresta e desceu do cavalo, seus olhos percorrendo os arredores. Os homens de Jason estavam em um canto, rindo e bebendo, enquanto outros se dispersavam por ali. Ele suspirou aliviado; Águia Cinzenta não estava ali. Isso já era um problema a menos.Jake estava ao seu lado, observando com um binóculo.— Vamos por onde? — perguntou ele em voz baixa.— Fique aqui. Vou sozinho. A Lily deve estar no celeiro, e se Deus quiser, o xerife também está por aqui.— Mas eu...— Eu preciso de você aqui. Ao meu sinal, você atira. E se esconda na árvore. A neblina vai nos ajudar. Os homens de Jason podem ser bons, mas somos melhores.— Está bem.— Vou buscar a Lily. — Hael disse, mais suave, e se afastou.Ele saiu da floresta, pulando o cercado da fazenda. Avançou com cuidado, aproveitando cada sombra, cada pilha de feno ou carroça como esconderijo.Em pouco tempo, chegou perto do celeiro. Observou um dos homens fazendo a ronda. Hael poderia matá-lo facilmente com u