A noite eles puderam continuar de onde pararam, e mais uma vez Henrique foi surpreendido por Jade, que em nada se parecia com a doce e meiga Jade. Ela não era mais a jovem ingênua e timida que ele tinha em seus braços quando namoravam, por vezes envergonhada, era agora uma mulher capaz de enlouquecer qualquer um. Já deitados, abraçados e satisfeitos, Henrique nada conseguia dizer, pois ele sabia que tudo aquilo o tal Augusto foi quem a motivou a ser e isso o incomodava um pouco.
Não era com dores e humilhações, mas era com determinação, ao ponto dele se considerar submisso à ela, lhe obdecendo sem mesmo precisar que ela ordenasse algo, mas a sua atitude o levava a fazer o que ela queria. Ela não o humilhava, ela apenas lhe mostrava o que queria e ele lhe obedecia como um bom submisso. Tê-la sentada em seu rosto enquanto lhe fazia um sexo oral o fez ver o quanto ela estava ousada, vê-la debruçada sobre a pia do banheiro lhe olhando nos olhos através do espelho enquanto eleHenrique ficou possesso ao saber que Jade iria almoçar com Sebastian, ele pensou que ela se afastaria dele e não o contrário, deixariam de almoçar juntos para ela ir almoçar com aquele que fingia ser um amigo fiel. — Ele vai inventar mil mentiras novamente — Henrique contesta deixando de lado o que estava fazendo. — Se são mentiras não há com que você se preocupar — Jade abraça Henrique pelo pescoço, depois de sentar em seu colo — Presta atenção, precisamos ser inteligentes, se ele está fingindo ser meu amigo, eu preciso continuar sendo amiga dele, não posso simplesmente romper uma amizade de anos por suspeitas sem provas, se ele mente e finge ser quem não é, precisamos ter provas disso, caso contrário me sentirei agindo,precipitadamente. — Suspeitas sem provas? Aquele desgraçado enviou o convite que você deu a ele para você sabe quem, e agora você me diz que são apenas suspeitas sem provas. — Me dá um beijinho — Jade parecia não ter escut
Jade sente as pernas tremerem, quem era aquela mulher? Quem era Sofia? Quem era Sebastian? Ela sente o coração disparado, sua vontade era cancelar o almoço, mas Sebastian podia ficar aborrecido e pôr os seus planos por água abaixo, mas por outro lado a mulher a sua frente poderia lhe dar as respostas que queria. — Foi a tia de Sebastian quem me conseguiu o emprego — Jade sente a cabeça girar, como assim a tia de Sebastian? Então aquela mulher realmente conhecia Sebastian, a mãe de Sofia conhecia Sebastian desde quando eles eram o vizinhos. — Eu tenho um compromisso agora, mas eu realmente preciso saber dessa história. A senhora me desculpe, mas será que poderia me esperar voltar do almoço, não a convido para vir comigo, pois é um almoço de negócios e infelizmente preciso ir sozinha — Não iria dizer que estava indo almoçar com Sebastian, isso poderia fazer com que a mulher não lhe contasse sobre ele. — Não se preocupe — A mulher sorri ao ver a ansie
Jade volta para a empresa e encontra Sônia na recepção a esperando e sem perder tempo elas sobem juntas até o seu escritório. Jade não fica surpresa ao encontrar Henrique esperando por ela. — Não foi almoçar? — Jade pergunta indo até ele e lhe dando um beijo rápido. — Depois eu como alguma coisa — Ele responde a abraçando pela cintura. — Essa é Sônia, mas sei que já se conhecem. — Olá Sonia, boa tarde. — Boa tarde, senhor Henrique. — Acho melhor a gente se sentar, o assunto parece que será longo — Jade sugere, deixando o seu assento para Henrique se sentando de frente para Sônia — Henrique, você sabia que Sônia trabalhou na minha casa? Isso quando os meus pais ainda eram casados. — Isso é verdade? — Sônia confirma com a cabeça — Porque não me disse isso quando a procurei? Eu lhe disse que Jade era amiga de infância de Sebastian. — Confesso que quando me
Henrique começa a se arrepender de deixar a mulher contar a história de sua vida. O que lhe interessava se ela era viúva e onde havia trabalhado, será que ela não poderia resumir a história e contar apenas a parte de Sofia e Sebastian? ele pensa já cansado de ouvir tanto drama. — Senhora, acredito que esteja aproveitando o momento para desabafar, mas confesso que não estou muito interessado em ouvir a sua história de amor — Henrique a interrompe, cansado de se sentir psicanalista. — Vocês não querem saber sobre Sebastian e Sofia? — Sônia pergunta olhando primeiro para Henrique e depois para Jade. — É claro, nos desculpe, mas é porque temos muito trabalho, mas pode continuar a sua história, por favor — Jade pede demonstrado interesse em ouvir toda a história. — Como eu estava dizendo — A mulher continua como se não tivesse sido interrompida – Antônio passou a frenquentar a minha casa e com o tempo percebi que Sofia passou a ficar em casa sempre que ele ia me visitar, além di
Henrique fica sem saber o que responder, a verdade é que se sentia um idiota por ter caído em uma armadilha com tanta facilidade, com certeza ele foi uma preza fácil e se sentia envergonhado por ter sido enganado sem nenhum esforço. — Jade, Sebastian não é diferente da minha filha ele se aproveitava da beleza para andar com mulheres ricas e muitas delas casadas. O próprio Erick era quem contava, pois ele chegou a ter problemas com clientes por causa do irmão. — Confesso que estou pasma com tudo o que ouvi. Nunca imaginei que Sebastian, que sempre demonstrou ser um homem justo e sério, fosse um crápula como acabou de nos contar. — Mas o que a senhora queria falar comigo? Acredito que não tinha a intenção de me contar tudo o que acabou de nos relatar — Henrique decide acabar com aquela reunião, e isso só seria possível depois de Sônia dizer o que queria que ele fizesse para ajudá-la a obter a guarda de Eduarda — Só preciso que esteja ciente de que eu ofi
Sofia era a sua cúmplice, era a sua amante, mas não a sua dona, a verdade é que Sebastian não sentia nenhuma falta quando estava longe dela, diferente de Jade que o fazia acordar suado apenas por sonhar estar fazendo amor com ela. Jade estava entranhada dentro dele, ele a queria pelo menos uma única vez, queria sentir o gosto daquela boca, queria saborear o seu sexo e se deliciar com o seu mel, queria ouvi-la gemer enquanto estivesse dentro dela.Sebastian ao chegar em casa se joga na cama, talvez estivesse na hora de por um fim em sua história com Sofia, ela não havia nascido para ser de um homem só, essa era a razão dele permitir que ela se relacionasse com outros homens. Quando Henrique a mandou se mudar para bem longe, ele apoiou, a convencendo fazer o que Henrique pedia. Sofia por perto era um perigo, principalmete por ele estar sempre que podia com Jade, não havia como manter Sofia agarrada a ele sempre que queria, e sem Henrique para ela perseguir, ela se t
A verdade é que Sebastian não pensou que seria tão fácil fazer Henrique cair na armadilha, só foi necessário colocar Sofia na frente dele, depois disso a submissão dela foi o suficiente para fazer com que ele fosse constantemente na casa dela, fazer as coisas que jamais faria com Jade, a sua doce Jade. Mas em pouco tempo eles perceberam que sexo nada significava para Henrique que nem amizade tinha com Sofia, era como se fossem animais, apenas transavam. Henrique não se importava de tratar Sofia como uma qualquer, não lhe dando nada, nem atenção, por isso eles mudaram os planos e decidiram que Sofia engravidaria e assim Henrique teria que assumir a criança. Sebastian e Sofia passaram a transar todos os dias, mesmo nos dias que Henrique a visitava. Sofia apenas teve medo de Henrique não acreditar na mentira, por ele sempre usar preservativos, mas ela soube confundi-lo, alegando que as vezes ele demorava a colocar. No dia que Sofia passou mal para ganhar
Assim eles aproveitaram a noite como disseram, mas dessa vez Nicolas não precisou acordá-los, Henrique precisava chegar cedo na empresa, ele tinha uma reunião logo pela manhã e precisava revisar os tópicos que seriam discutidos, por isso ele sai antes mesmo de Jade estar arrumada. Jade estava saindo com Nicolas quando a companhia toca, ela estranha e estranha mais ainda ao ver Sebastian em sua porta logo cedo. — O que faz aqui? — Jade pergunta sem nenhuma simpatia. — Pensei que fosse gostar de me ver — Sebastian responde rindo a abraçando — Vim apenas de dar um abraço, confesso que estava morrendo de vontade de fazer isso, é muita saudade. — Sebastian, não seja exagerado, nos vimos ontem, não há motivos de estar com saudades. — Engano seu, se eu pudesse viveria eternamente grudadinho com você... — Eu preciso levar Nicolas para a escola, e já estou atrasada. — Deixa eu levar Nicolas, Você disse que tinha muito tra