Retirei a camiseta dele e observei seu peito nu sob a luz fraca da noite. Passei minha língua lentamente pelo seu peito, sem pressa, sem culpa... Por que eu só queria aquilo naquele momento. Voltei para seu ombro e mordi com força, arrancando um gemido dele enquanto pegou meus cabelos e me fez encará-lo, me beijando novamente, com força. Libertei-me do beijo com um sorriso e dei-lhe leves chupões por toda extensão do seu pescoço:
- Como vou explicar estas marcas amanhã? – ele perguntou com voz baixa.
- Você não tem a quem explicar... – falei.
- E você, vai explicar como?
Ele me virou e senti seu membro ereto enquanto ele mordeu levemente meus ombros, retirando as alças do meu vestido e descendo conforme ia dando chupões pela extensão das minhas costas.
- Não acredito que veio jantar sem sutiã com o motorista. – ele
- O que aconteceu? – Edu me perguntou enquanto nos dirigíamos para o jipe.- Uma boa conversa sobre o passado. – falei.- Ele gosta de você.- Você acha?Ele me encarou:- Você sabe disso.Fiquei calada. Eu não tinha certeza. Até pouco tempo atrás achava que ele só queria me destruir e se vingar. Depois de hoje eu já não tinha mais certeza.- Edu, me desculpe pelo que houve. – falei.- Para onde vamos? – ele perguntou.Suspirei e confessei:- Sinceramente, perdi a vontade de fazer qualquer coisa hoje. Sinto muito.- Tudo bem.Ele ligou o carro enquanto fez o caminho de volta.- Eu não quero que você se prejudique por minha causa, Edu.- Eu não estou me importando mais. – ele disse. – Confesso que no início me preocupei um pouco. Agora acho que realmente preci
Quando desci naquela manhã para a empresa, a empregada me parou antes que eu saísse na porta:- O senhor Welling a espera para o café da manhã, Juliet.Olhei no relógio e arqueei minha sobrancelha, confusa:- Você não me disse que ele não costuma tomar café da manhã em casa?- Não costumava... – ela disse, sorrindo timidamente.Fui para o cômodo onde eram servidas as refeições. Sentei ao lado dele.- Está esperando por mim para comer? – perguntei enquanto me servia de leite.- Claro, sou educado.- Não deveria. Não costumo comer nada pela manhã. Então, se pretende continuar me assediando desta forma, não vai dar certo.- Não estou assediando você agora... É só um café da manhã inocente.- Inocente é quando deitáv
- Você não faria isso, Nick.- Eu já fiz.- Eu vou readmiti-lo.- Se fizer isso eu conto para Tom que ele lhe mandou flores.- E eu conto que você me agarrou atrás do restaurante.- Pode contar... – ele riu. – Se quiser, eu ajudo.- Eu odeio você, Nicolas.- Eu sei que quando você diz que me odeia, quer dizer que me ama.- De onde você tirou isso? Se eu digo que odeio você, eu odeio mesmo.- Você não é capaz de me odiar.- Sou... Assim como você foi capaz de me odiar por seis anos...- Eu nunca odiei você... Nem quando eu mais quis...- Eu não quero discutir a porra do nosso passado mal resolvido. Eu quero meu motorista de volta.- Vai ter que encontrá-lo fora do resort.- Quero meu cordão...Ele me olhou confuso:- Quer o cordão ou o motorista?<
Gritei várias vezes e não fui ouvida. A garagem era um pouco abaixo do nível da casa e ficava na parte dos fundos. Por isso era bem difícil alguém me escutar dali. E eu tinha medo de tentar retirar o corpo e machucar ainda mais. O que eu faria?Então, como uma miragem, vi Tom correndo na minha direção. E nunca, em toda a minha vida, eu fiquei tão feliz em vê-lo.- Gatinha? O que houve aqui?Ele tentou puxar a moto de cima de mim, mas não conseguiu.- Porra, quem inventa uma coisa desta que uma pessoa não consegue levantar?- Tom... Tira isso daí. Está doendo muito a minha perna.Ele correu até o portão e sumiu, voltando logo em seguida com dois empregados do resort, que ajudaram a levantar a moto. Eu fechei meus olhos e mordi meus lábios com força para não gritar quando tentei mexer minha perna.- N&atild
- É complicado explicar isso... – disse Nicolas. – Mas vamos lá... O motorista estava dando em cima de Juliet.- Gatinha... – ele me olhou.- Isso não é verdade. E mesmo que fosse, Tom, você sabe que só estamos esperando pela conversa oficial sobre o fim do nosso relacionamento.- Eu não quero o fim do nosso relacionamento. Muito menos que a gente resolva isso no meio de todo mundo.- Eu não sou todo mundo. – disse Otto. – E fui chamado por Juliet justo para ajudá-la. Creio que você tenha pisado muito na bola nestes anos, Tom.- Bem, agradeço sua preocupação com minha esposa, Nicolas. – disse Tom e eu não sei se ele foi irônico ou não. – E já até agradeci antecipadamente... Gostou da “dominatrix” que lhe mandei?- Dominatrix? Do que você está falando? &nd
- Eu entrei sem nada... E saio sem nada. – falei firmemente. – Você pagou minha faculdade. Isso para mim é sair com as mãos cheias. Me facilitará arrumar um emprego.- Não posso aceitar isso.- Pode sim, Tom.- Por favor... Prometa ao menos que vai pensar. Quanto tempo acha que vou levar para arranjar alguém de confiança e deixar aqui?- Eu entendo... Mas ao mesmo tempo...- Ao mesmo tempo você me deve isso, Juliet. Foi um grande investimento aqui. Não posso simplesmente abandonar tudo ou deixar nas mãos de qualquer um. Só comprei parte deste resort porque sabia que você estaria ao meu lado na gestão.- Eu... Vou pensar.- Já me ajuda... E me dá esperanças.- Mas... Primeiro acho que vou voltar para casa. E me recuperar da perna. Não quero ficar na casa de Nicolas neste quarto por não sei quanto
Desci e esperei na sala de estar enquanto Nick chamava alguém para ajudar Tom com as malas e levá-lo até sua nova casa temporária na Villa Paradise.Enquanto Nicolas estava numa ligação e Otto organizando as malas perto da porta, Tom veio até mim e me deu um beijo no rosto:- Dia cansativo... Boa noite, gatinha. – ele se aproximou do meu ouvido e disse baixinho: - Não vou desistir de você. Vou lutar até o último minuto. E não é porque eu não sei perder... É porque você é a única coisa que eu tenho de real na minha vida.- Tom...- Você pode dizer que não há esperanças... Mas enquanto eu ver você, eu terei esperanças.- Então entende exatamente porque é impossível trabalharmos juntos...- Entendo. E desde que você não trabalhe para ele, tudo
Tive vontade de mandar um dossiê pelo correio sobre Simon Dawson, o pai que ela escolheu há seis anos atrás, quando me deixou bem claro que eu não significava nada. Depois pensei que não precisava um dossiê... Quando ela poderia ver com seus próprios olhos o que ela fez e quem era a pessoa na qual ela acreditou de olhos fechados, deixando de fora eu, sua mãe e seu padrasto.Vi Simon poucas vezes, mas frequentei sua casa. Não tive nenhum tipo de ligação com ele. Até ele saber que eu era o dono do Paradise e tentar me propor negócios achando que eu era apaixonado por Joana. Esta foi a única vez que conversei com ele. Enquanto ouvia sua proposta ridícula e via a tatuagem no braço dele, só pensava no quanto Juliet havia sido ingênua ao achar que o J era de Juliet, quando sempre foi de Joana. Nunca dei ouvidos à proposta dele e depois que fui alertado s