Capítulo 33

[Lucas]

Enquanto o elevador descia lentamente do décimo andar, mantive as mãos nos bolsos, tentando processar tudo que havia acontecido. O espelho no elevador refletia meu rosto marcado — o pequeno corte na testa e o lábio ainda machucado. Suspirei, sabendo que no dia seguinte o roxo se destacaria, denunciando a briga. Mas, antes que a autopiedade tomasse conta, um sorriso sutil surgiu em meus lábios, lembrando-me de Patrícia.

A imagem dela cuidando dos meus ferimentos voltou à minha mente. A proximidade, a maneira como sua respiração se alterava quando nossas faces quase se tocavam… E aquela covinha discreta que aparecia em sua bochecha quando ela tentava sorrir, mesmo em meio ao caos.

O elevador finalmente parou no térreo, interrompendo meus pensamentos. Ao sair do prédio, olhei para o alto, para a janela de Patrícia. Mesmo sem vê-la, senti uma conexão inexplicável. Atravessei a rua e entrei no meu carro, um Maverick que me acompanhava há anos. Dei partida, mas um arrepio percorreu
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