Capítulo 13

Estava sentada à mesa da cozinha, ainda de pijama, saboreando meu cappuccino e uma fatia de pão com geleia. A manhã seguia tranquila, com o som distante dos pássaros preenchendo o silêncio aconchegante do lar. A luz suave do sol atravessava a janela, aquecendo levemente o ambiente.

Ester apareceu na porta, os longos cabelos negros emaranhados e os olhos ainda pesados de sono. Usava um moletom folgado que parecia abraçá-la por inteiro, e os pés arrastavam-se preguiçosamente pelo chão frio.

— Bom dia, Paty. Por que você não me acordou? — disse ela entre um bocejo, caminhando até o balcão em busca de uma caneca para o café.

— Você parecia tão tranquila, Ester. Não tive coragem. — respondi com um sorriso pequeno.

Ester se inclinou e me deu um beijo carinhoso no topo da cabeça antes de se servir com café. Aquele gesto simples, mas carregado de cuidado, fez meu peito se aquecer.

Então, meu celular vibrou sobre a mesa. O som, embora discreto, pareceu ressoar mais alto do que deveria. Peguei
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