Justin Acordei com um latejar insuportável na cabeça. O quarto onde me encontrava não era familiar, o cheiro de perfume no travesseiro não me dizia exatamente onde eu estava. A cama espaçosa, o abajur de cristal ao lado, eu estava perdido quando me viro para o lado ... se encontrava uma Clara sem roupa. Oque eu fiz? Perguntei para mim frustado, levantei e comecei a recolher a minha roupa para vestir e sair dali.A noite anterior passou como um borrão na minha mente. Tentei reconstruir os momentos que me trouxeram até ali. Depois de um almoço de negócios, recebi uma mensagem de alguns amigos de infância convidando-me para uma saída. Clara estava incluída no grupo, e eu aceitei. Parecia uma boa forma de aliviar o estresse do trabalho e esquecer por algumas horas a pressão que sentia.A Noite AnteriorNos encontramos em um bar elegante no centro da cidade. Entre risadas e brindes, Clara estava sempre próxima, sua presença familiar trazendo uma sensação de conforto. Com o passar das h
Matondo Já se passaram seis meses desde que terminei com Justin. Nesse tempo, tenho tentado seguir em frente, embora às vezes a dor ainda apareça em momentos inesperados. Um dos pontos altos desses meses foi a amizade que criei com a avó dele, Dona Helena. Ela me procurou semanas após o término e, desde então, passamos a conversar com frequência. Era uma mulher sábia e doce, que conseguia iluminar qualquer dia cinzento. Helena insistiu para que eu fosse à ceia de Natal com sua família, mas recusei educadamente. Prometi visitá-la em outra ocasião. Não estava pronta para lidar com o peso daquele convite, sabendo que Justin estaria lá. Clarice e eu também nos aproximamos. Ela se tornou uma grande amiga e confidente, algo que jamais imaginei que aconteceria. Quando minhas férias começaram, sugeri fazermos uma viagem juntas. Era uma oportunidade perfeita para nos distrairmos. — Alemanha? — Perguntou Clarice, animada, quando propus o destino. — Sim. Podemos visitar os mercados de Natal
Matondo Depois das férias inesquecíveis na Alemanha, voltar à rotina foi como cair de um sonho. O trabalho era intenso, e as reuniões às vezes ainda me colocavam na posição desconfortável de evitar Justin. Ele continuava enviando presentes, tentando de alguma forma abrir um canal de comunicação, mas eu os ignorava. Não era por mágoa apenas, mas porque não sabia como lidar com ele. Um mês depois, ele simplesmente desapareceu. Foi Clarice quem trouxe a notícia. — Justin foi para a Austrália. — Disse ela casualmente, enquanto trabalhávamos juntas em um relatório. — Austrália? Por quê? — Turnê. Ele ficará seis meses fora. Senti um aperto no peito, mesmo que tentasse esconder. Saber que ele estava longe, mesmo que não estivéssemos juntos, me trouxe uma dor inexplicável. Era estranho não ter a possibilidade de vê-lo por perto, mesmo de longe. Alguns dias depois, uma notícia viralizou nas redes sociais: Justin estava noivo de Hailey. Clarice apareceu na minha casa naquela noite, preo
MatondoA semana começou agitada com a chegada dos nossos amigos alemães em Los Angeles. Clarice e eu os encontramos no aeroporto. Marc veio com seu sorriso largo, abraçando Clarice como se o mundo girasse ao redor dela, enquanto August vinha logo atrás com seu charme despretensioso e olhos que pareciam sempre guardar segredos. Anne chegou logo depois, empolgada para recebê-los, ja que ela veio um dia antes.— Los Angeles está pronta para vocês? — Perguntou Clarice animada.— Não sei se Los Angeles está, mas nós estamos! — Respondeu August com um sorriso travesso, fazendo todos rirem.— mbora fazer acontecer e colocar fogo nessa cidade— disse Anne e nos rimos.Fomos acompanhar os meninos no hotel onde iam ficar e jantamos todos juntos naquela noite em um clima gostoso de muita brincadeira e cumplicidade. Quando terminamos de jantar os casais sairam e nos abandonaram, eu e o August ficamos mais um minutos conversando e nos conhecendo num clima gostoso até que decidimos enc
Justin Depois de seis meses em turnê pela Austrália, Japão, México, China e Holanda, finalmente abri a porta do meu apartamento. O cheiro familiar me atingiu como uma onda. Tudo parecia igual, mas ao mesmo tempo diferente. A sala, com móveis modernos e um piano de cauda no canto, ainda exalava a mesma energia, mas parecia mais fria, mais vazia. Era a primeira vez em meses que eu tinha um momento para mim mesmo. Deixei minha mala ao lado da porta e fui direto para o sofá. Estava exausto, mas minha mente não parava. Durante a turnê, mantive alguém de confiança observando Matondo. Não é que eu esteja obcecado pela Matondo, é que eu a amo tanto que chega a doer, é mas uma tentativa desesperada de me manter próximo dela, mesmo que de longe. Quando recebi a foto dela beijando outro homem, senti uma mistura entre raiva avassaladora e tristeza profunda por saber que era minha culpa dela estar a beijar outro e não eu. "Ela não é minha", pensei. Mas meu coração insistia no contrário. No
Matondo Era uma segunda-feira típica de julho em Los Angeles. O sol brilhava intensamente, antecipando um dia quente, mas ainda havia uma leve brisa matinal. O verão trazia uma energia vibrante à cidade, com as praias lotadas e os parques cheios de pessoas aproveitando a estação. Ao entrar no escritório, carregada com meu café habitual e uma pilha de documentos para revisar, não esperava encontrar nada fora do comum. Mas lá estava. Sobre a minha mesa, repousava uma elegante caixa de bombons com um pequeno bilhete preso por um laço dourado. A caligrafia era impecável, de alguém que claramente sabia como chamar atenção. "Para Matondo, Um pequeno doce para iluminar seu dia e lembrar que a vida é cheia de momentos para saborear. — B." Li o bilhete várias vezes, tentando decifrar quem seria esse "B". O perfume suave do papel parecia preencher o ar, e minha mente imediatamente começou a procurar pistas. — Matondo, quem te mandou isso? — Minha assistente, Clara, perguntou curiosa, esp
Justin Bieber Los Angeles sempre teve uma magia própria à noite, mas naquela segunda-feira, o céu parecia conspirar a meu favor. O terraço do restaurante estava impecável, exatamente como planejei. As pétalas de rosas, as luzes suaves, o vinho perfeito… Cada detalhe era para ela. Quando Matondo entrou, senti meu coração parar por um momento. Ela estava deslumbrante. O vestido realçava sua elegância natural, e seu rosto mostrava uma mistura de curiosidade e cautela. Fiquei observando enquanto ela seguia a recepcionista até a mesa, os olhos dela absorvendo cada detalhe do ambiente. Caminhei até ela em silêncio, e antes que se virasse, me aproximei de leve e sussurrei: — Uma flor para uma bela flor. Ela se virou de repente, e seus olhos se arregalaram ao me ver. — Justin? — Ela murmurou, a confusão clara em sua voz. Eu sorri, puxando a cadeira para que ela se sentasse. — Sim, sou eu. O misterioso "B". — Confirmei, com um tom de brincadeira. — Você? — Ela repetiu, claramente surp
Justin BieberA noite estava perfeita. No terraço, as luzes penduradas criavam um brilho suave, enquanto uma música lenta tocava ao fundo. Depois que Matondo aceitou voltar para mim eu sabia que precisava tornar aquele momento ainda mais inesquecível.Estendi minha mão para ela, inclinando-me levemente.— Posso ter esta dança? — Perguntei, sorrindo. — Eu não sei dançar muito bemEla hesitou por um segundo, mas logo sorriu, colocando sua mão na minha. Eu a puxei delicadamente para o centro do terraço, onde começamos a nos mover ao som da melodia.Ela estava perfeita em meus braços. Cada movimento era suave, sincronizado, como se nossos corpos conversassem em uma linguagem secreta. Meus olhos não saíam dos dela, e em cada giro, eu podia sentir a conexão entre nós ficando mais forte.Como eu amo essa baixinha...— Justin… Isso é como um sonho. Um sonho que nunca mais quero acordar — Ela murmurou, com um sorriso tímido.— Não é um sonho, amor. — Respondi, apertando sua mão. — É o co