Capítulo Quatro

Julietta Hernandez Roux 

Cheguei à empresa dos meus pais e por onde passava as pessoas perguntavam por mim e perguntavam por Romeu, afinal passamos anos correndo por esses corredores, sorri com as lembranças e adentrei a sala da minha mãe que me olhou de cara fechada e reclamou que eu cheguei tarde, expliquei a ela que a prova da faculdade demorou um pouco e por isso acabei chegando tarde, minha mãe me entrega umas pastas e me explica o que eu devo fazer, me sentei na pequena mesa que ela pôs em sua sala e comecei atrapalhar, se engana quem acha que só por que eu sou filha dos meus pais são bem rígidos e dizem que embora eu tenha nascido  em uma família abastada eu deveria trabalhar duro para conquistar as coisas e eles também pediram para que eu nunca usasse o sobrenome de família para conquistar nada na vida e é isso que faço, trabalho sobre o olhar atento da minha mãe e quando finalmente dá a hora do meu expediente vou para a sala onde meus amigos estagiam e quando cheguei a mesa deles parecia que um tsunami havia passado por ali. Gabriella e Rodrigo estavam tão concentrados que nem levantam a cabeça. 

“Pois não necessita de algo?” Gabi me perguntou. 

“Amiga, levanta a cabeça.” Ao me ver ela sorriu e se levantou para me abraçar Rodrigo fez a mesma coisa e como vi que eles estavam repleto de trabalho para realizar me retirei e fui para casa, onde me arrumei e depois de pronta estava me preparando para sair quando meu tio Ravi chegou e me mandou ter cuidado, sorri e agradeci a ele, como Méllie não está por perto, meu tio se direcionou a mim. 

Depois que saímos da pizzaria ficamos conversando enquanto íamos a pracinha Romeu estava animado e me contando como foi o seu dia na empresa do vovô e eu sorri agradecendo Romeu tem um jeito especial de ser, ele sempre foi fofo desde quando éramos crianças. 

“Por que está me olhando dessa forma?” Ele perguntou curioso e sem graça.

“Apenas admirando você.” Sorri para ele que ficou vermelho. 

“Você tem o dom de me deixar meio sem ‘garça’. Tentei não gargalhar, mas foi difícil, Romeu olhou para mim sem entender e expliquei a ele que ele trocou graça por garça.  “Viu, eu disse que você me deixa nervoso.” 

Olhamos um para o outro e começamos a nos beijar, acho magnífico a nossa ligação. 

Depois de um tempo na pracinha resolvemos ir para casa, assim que cheguei encontrei meu pai na sala, ele olhou para mim e depois para hora e estava me preparando para ouvir o seu sermão quando ele sorriu. 

“Chegou cedo filha.” Ele disse travando o seu celular.

“Amanhã Romeu e eu temos faculdade e trabalho, não podemos nos dar ao luxo de ficar na rua à toa." 

“Eu te acho tão responsável, filha.” Meu pai se levantou e me abraçou. “Julietta, precisamos conversar sobre algo sério, já que a sua relação com Romeu está cada vez mais profunda, espero que ambos pensem bem antes de fazer você sabe o que?” 

E lá vamos nós, estava demorando para o meu pai falar sobre isso, respirei fundo. “Pai, como eu disse no início do meu namoro nós somos virgens e como disse daquela vez volto a repetir quando acharmos que a hora de aprofundar a nossa relação chegou eu mesma direi a você e a mamãe, vocês me criaram muito bem e nunca vou mentir para vocês, mesmo que a verdade doa.” 

Meu pai sorriu e eu disse que iria para a cama, mas antes perguntei pela minha mãe e ele me avisou que ela saiu com as minhas tias, acho tão lindo a relação de amizade dos meus tios, eles sempre saem em grupo, é como se o tempo não tivesse passado para eles, espero que tenha a mesma relação de amizade com meus amigos, mas o que eu quero mesmo é ter com Romeu a mesma relação que meus pais e meus tios tem entre si, até tias Julia e Joana e com o tio Vagner, apesar de serem um trisal, eles tem cumpricidade.

Estava subindo para o meu quarto quando ouvi um burburinho vindo do quarto de Casthiel e eu sabia que Danny estava mexendo em suas coisas me aproximei e percebi que estava certa, quando cheguei no quarto de Cass, ele estava irritado por que Danny desenhou em sua guitarra.

“Cass, se acalma.” Peço a ele que me olhou com fúria. 

“Como vou me acalmar com essa monstrinha, o que o que ela fez na minha guitarra novinha, minha vontade é de pegar essa nanica e fazer picadinho dela.” Danny correu e se escondeu atrás de mim, então me abaixei e pedi a ela para que peça desculpa a Cass e assim ela o faz, molhei a pontinha da toalha e passei em sua guitarra com cuidado para não arranhar e depois que tudo saiu ele me agradeceu, chamei Danny e conversei com ela sobre ser errado estragar as coisas do Cass, ela pediu para que eu não conte a nossa mãe e eu disse que precisava conversar com ela sobre o ocorrido. 

“A mamãe, vai me bater.” Ela estava com medo, pois dona Isis é uma mãe liberal e super tranquila, mas quando ela se irrita sai de baixo.

“Ela não vai te bater, por que nunca nos bateu, mas saiba que ficará de castigo.” 

“Deixa que eu conto pra ela.”– Assenti e ela sorriu. “Obrigada irmã, você é a melhor irmã do mundo inteirinho.” 

“E você a mais chata.” – Cass passou por nós e Danny mostrou a língua para ele. 

Fui para o meu quarto, tomei um banho e me troquei, estava deitada quando recebi uma mensagem de minha amiga e ficamos conversando por um bom tempo, perguntei se ela está gostando de estagiar na empresa dos meus pais e ela desconversou, algo me passou pela mente mais resolvi averiguar amanhã, Romeu me enviou uma mensagem de boa noite e respondi a ele, depois travei meu celular e fui dormir. 

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