Capítulo Nove

Entrei no meu carro e fui para empresa ao som de Beyoncé, assim que cheguei estacionei meu carro ao lado de ‘Tinker Bell’ o carro da minha mãe, assim como ela sou a louca dos nomes apelidei meu carro de ‘CupCake’ é uma homenagem ao carro da minha mãe que foi assaltado no dia que ela conheceu o meu pai.  Cheguei a sala da minha mãe e tia Idril me avisou que minha mãe está na sala do meu pai, agradeci a ela e fui para a sala da presidência quando cheguei tia Indis me avisou que meus pais estão na sala com tio Yan agradeci a ela e dei leves batidas em seguida, pedi licença e adentrei a sala. 

“Olha, ela aí, Juju minha linda.” – Meu tio se levantou e me abraçou. Do jeito que ele me trata parece que não nos vemos a tempos sendo que nos vemos todos os dias. 

“Oi, tio Yan, mãe, pai.” – Cumprimentei a todos e perguntei o que eu precisava fazer.

“Filhota, deixei tudo o que precisa fazer hoje em cima da minha mesa.” – Minha mãe me avisou e antes que eu saísse meu pai me avisou que também tinha algumas tarefas para mim e eu assenti. 

Meus pais me tratam como tratam todos os outros estagiários e isso é uma coisa muito boa, raramente os estagiários não são efetivados e aqui eles tem muita chance de aprender, minha mãe adora esses programas, pois foi através dele que meu avô deu uma chance a ela e aos meus tios. Fui para a sala da minha mãe e peguei tudo que precisava e me sentei na minha mesa e comecei a trabalhar, duas horas depois terminei tudo que ela havia me dado para fazer e depois que ela analisou e viu que estava tudo correto me mandou ir para a sala do meu pai. Antes passei na cozinha e peguei um pouco de café, quando estava fazendo o trajeto para a sala dos meu pai, vi uma cena que não entendi bem um dos funcionários do meu pai estava jogando uns documentos na frente de Rodrigo, Gabriella e mais dois garotos que eu não conhecia, ele tratava os quatro muito mal e antes que ele pudesse me ver sai de perto e resolvi que dessa vez não iria passar eu precisava confrontar os meus amigos e saber o que estava acontecendo. 

Quando o expediente terminou, esperei meus amigos no estacionamento e assim que eles me viram vieram correndo me abraçar. 

“Mais um dia finalizado com sucesso, check.” – Minha amiga diz animada. 

“Que tal você mandar uma mensagem para o Romeu e nós irmos dar uma voltinha.” – Rodrigo tentava se animar, mas olhando para o seu semblante percebi que ele não estava tão empolgado assim. 

“Sabem que hoje ainda é quarta-feira, né?” – Perguntei a eles que reviraram os olhos. 

“Você tem que parar de ser tão certinha.” – Estava prestes a responder, mas meus pais e tios apareceram sorridentes. 

“Juju, e seus amigos no estacionamento, parece tão a gente no passado.” – Minha tia disse se aproximando. 

“Nós ainda fazemos isso doida, só que agora estamos mais velhos.” – Minha mãe disse e meus tios concordaram.

Gabi perguntou aos meus pais se eu não poderia sair com eles a noite e minha mãe disse que não havia problemas, eu disse a minha amiga que não queria sair no meio da semana, mas minha mãe e tia Joana me incentivaram a sair, tia Lidi ralhou com as duas por me incentivarem a sair no meio da semana, mas as duas não se importaram, Carlos se aproximou cmprimentando a todos e meus amigos logo disfarçaram o seu desconforto e mesmo eu não querendo sair a noite resolvi que deveria ir para poder conversar com meus amigos, peguei o celular e liguei para Romeu e perguntei a ele se queria sair comigo e nossos amigos e rapidamente ele concordou, antes de entrar no meu carro combinei com meus amigos de nos encontrarmos em um barzinho, meus pais me disseram para eu dirigir com cuidado, então dei um beijo neles e fui para casa, escolhi uma roupa básico e antes que eu pudesse me arrumar, fui para o quarto da Danny e brinquei com ela como havia prometido, minha irmã ficou muito feliz em brincar de boneca comigo, depois de um tempo, fui ao quarto do meu irmão e avisei a ele que amanhã, nós sentaríamos para poder fazer os seus panfletos e ele agradeceu, voltando a tocar seu violão. 

Estava finalizando a maquiagem quando alguém me faz cócegas, dei uma cotovelada na pessoa e logo ele protestou. 

“Eita, porra!” – Romeu raramente falava palavrão, o que me fez rir. 

“Culpa sua que veio aqui me incomodar.” – Dei de ombros e finalizei a maquiagem, Romeu sentou na cama e fazia massagem onde eu havia lhe machucado. 

Depois que finalizei tudo peguei a sua mão e saímos do quarto, meus pais estavam na sala e ficaram olhando para nós, meu pai mais uma vez pediu para termos cuidado e eu balancei a cabeça afirmando. 

Chegamos ao bar e encontramos os nossos amigos à nossa espera, nos sentamos e já fomos fazer nossos pedidos, Romeu e eu pedimos refrigerantes e nossos amigos olharam para nós e expliquei a eles que estávamos de carro. Romeu disse que eu poderia beber, mas disse a eles que não, pois amanhã tínhamos aula. 

“Amiga, você é muito certinha, precisa se descabeçar, pelo menos uma vez na vida.” – Gabi, sempre dizia isso e eu olhei para ela negando com a cabeça. 

“Julietta sempre desse jeitinho.” – Romeu disse olhando para mim e Rodrigo revirou os olhos. 

Algumas rodadas depois, olhei seriamente para os meus amigos que não entenderam o motivo do meu olhar. 

“Não mintam para mim, sei que está acontecendo alguma coisa entre vocês e Carlos e eu gostaria de saber o que está havendo,por favor, me contem e não mintam.” – Os dois se entreolharam por um tempo, por fim meus amigos se entreolharam e Romeu os incentivou a dizer. 

"Ah, Julietta, tem sido uma verdadeira loucura. Carlos tem nos dado uma enorme dor de cabeça. Ele tem sobrecarregado todos nós com suas tarefas e demandas incessantes." – Gabi disse pesarosa. 

"É verdade. Parece que não importa o quanto nos esforcemos, ele sempre encontra uma maneira de nos manter ocupados com seus projetos. Estamos sobrecarregados e não temos tempo suficiente para lidar com tudo, sem contar que ele grita o tempo inteiro, ele não tem nos ensinado apenas nos manda realizar as suas tarefas e depois se apropria do que fazemos." – Rodrigo cumprimentou. 

“Hoje mesmo ele nos chamou e jogou os papéis em cima de Paulo e Brandon e disse que deveríamos ter vergonha do que fazemos.” – Então as coisas estão piores do que eu imaginava. Não era justo que Carlos estivesse explorando sua dedicação dessa maneira.

 "Já pensaram em falar com alguém sobre isso?" – Perguntei e eles negaram. 

"Nós até tentamos, mas Carlos parece ter algum tipo de influência. É frustrante. Ele está abusando de sua posição e tirando proveito disso."

"Exatamente. Não sabemos o que fazer para resolver essa situação. Estamos presos entre a vontade de entregar um bom trabalho e a pressão implacável que ele nos impõe."

Eu estava determinada a ajudar meus amigos. Sabia que não podia simplesmente ficar parada enquanto Carlos explorava Gabriela,Rodrigo e os demais.

"Vocês não estão sozinhos nessa. Vou falar com o papai e tentar resolver essa questão. Juntos, encontraremos uma solução."

Gabriela e Rodrigo olharam para mim com gratidão nos olhos. Sabiam que podiam contar comigo e que juntos seríamos mais fortes para enfrentar esses desafios. Mudamos de assunto e ficamos conversando um pouco mais até que percebemos que estava na hora de encerrar a noite. 

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