AMBER
─ Nada como um dia de faxina para alegrar a vida, já não tão animada, de uma mulher. ─ Suspiro com meu programinha de índio para um sábado de manhã.
Mas fazer o quê, não é? É isso ou morar num chiqueiro, porque rica eu não sou para bancar uma faxineira, posso até ter cara de rica, mas fica só na cara mesmo porque minha conta bancária está igualzinha a minha vida: uma tristeza só.
Termino de ajeitar meu uniforme de faxineira que consiste em: shortinho jeans, camiseta de alcinha, lenço na cabeça e pés descalços.
Vou até a
AMBERQuatro anos depois... ─ Ai, amor que delícia! ─ Ronrono dengosa com meu marido fazendo loucuras com sua língua entre minhas pernas. ─ Amo a forma como você me acorda todos os dias, amor. ─ Delícia! ─ Scott sai do meio das minhas pernas lambendo os lábios como se tivesse provado sua fruta favorita.Ele vem sobre mim beijando cada pedacinho do meu corpo que encontra pelo caminho, mas quando se encaixa bem na entrada da minha vagina,me penetra lentamente como gostamos de fazer pela manhã, lento, cadenciado e mais romântico, totalmente diferente da noite, quando somos ferozes e vorazes. As estocadas são complementadas com beijos gostosos e regados a muitas palavras
As ruas de Boston sempre ficam cobertas de neve esta época do ano, o que me faz redobrar a atenção o máximo possível enquanto caminho para casa. Saí mais cedo do trabalho, pois tinha consulta marcada e não poderia faltar. Sinto um calafrio percorrer meu corpo com o simples pensamento de engravidar.Mesmo tendo certeza de que amo o Troy, ainda é muito cedo para pensarmos em dar esse passo. Aceno para o senhor Stuart, o porteiro do prédio em que eu moro, e sigo até o elevador apertando o botão para chamá-lo. ─ Nossa, como cheguei cedo em casa hoje! ─ Constato ao verificar as horas em meu lindo reloginho da Tiffany&Co. que comprei em suaves prestações, mas tendo a ce
AMBER ─ Caramba! ─ Exclamo embasbacada com o arranha-céu a minha frente. Sabia que o prédio de Washington era bem mais opulente do que o de Boston, mas não imaginei que fosse tanto assim. E só de imaginar que ainda parei para pensar quando recebi a ligação na manhã em que perdi meu apartamento, meu lindo apartamentinho, que consegui pagar a duras penas... Graças a Deus que o seguro do apartamento vai cobrir os gastos da reforma, mas assim que ele ficar pronto coloco para alugar já que a empresa me disponibilizou um apartamento funcional aqui em Washington, apesar dos protestos da Aly para que eu ficasse em seu apartamento, o que neguei imediatamente, já que ela está namorando um empresário que é um gato, além de muito gostoso.Então, achei melhor dar espaço para os dois, além d
AMBER Hoje encerra a minha primeira semana no meu novo emprego, e confesso que estou imensamente feliz em poder construir uma vida nova mas, principalmente, por estar ao lado da minha amiga novamente. Para comemorar, pretendo dar um rolê na cidade à noite para conhecer as boates e bares da cidade, ver gente e me distrair um pouco. Pensei em chamar a Alycia para comemorar minha primeira semana na cidade e no emprego. Então, sem pensar mais, levantoe bato na porta da sala da Aly, entrando logo após ouvir sua autorização. ─ Oi, Am. Algum problema? ─ Ela pergunta desviando a atenção do computador ao qual digita furiosamente. Acomodo-me na cadeira em frente a sua mesa e falo tudo de uma vez.
AMBER Bato a porta do táxi, ao descer em frente à boate mais badalada de Washington, segundo os sites de turismo, e caminho em direção à entrada. Mas, antes que consiga alcançar a fila enorme que se formou em frente à porta de entrada, meu celular começa a tocar insistentemente, puxo-o de dentro da minha bolsinha a tiracolo para verificar quem está me ligando, no entanto, o nome que vejo piscar na tela não me surpreende nada. Troy tem sido o pé no saco. Ele me liga insistentemente várias vezes ao dia fazendo com que eu tenha mais ódio dele, porque sua insistência só me faz perceber ainda mais o quanto fui idiota em achar que estava apaixonada por alguém tão sem caráter dessa forma, que sequer tem hombridade de reconhecer que errou e se recolher a sua insignificânci
SCOTT Chego em casa com um sorriso ainda estampado nos lábios, após deixar Amber em casa. ─ Que figura! ─ Balanço a cabeça ainda sorrindo e vou largando as roupas pela casa até chegar ao meu banheiro. Nu, coloco o corpo sob o jato de água quente, ainda pensando na ruiva. Quando resolvi ir até o bar da boate para pegar uma cerveja, ao passar, vi uma cascata ruiva brilhando entre a massa de corpos balançando bem no meio da pista de dança.Confesso que despertou meu interesse imediatamente, mas só tomei uma atitude e fui ao seu encontro quando tive um vislumbre do corpo curvilíneo sob o vestido preto. No entanto, qual não foi a minha surpresa ao levar um esbarrão
SCOTT Estico os braços na manhã de segunda sentindo um corpo ao meu lado na cama, olho para o lado e encontro Lane adormecida e completamente nua sobre a cama. Passamos o domingo todo nessa mesma cama fodendo como dois animais no cio. Confesso que estava precisando extravasar o tesão acumulado e que foi maravilhoso o dia de ontem, sempre é bom com a Lane, mas ainda assim o que sinto por ela não chega aos pés do que senti por Alycia um dia, pois entre Lane e eu só há tesão, desejo e nada mais. Quando faço menção de levantar, uma mão delicada, com unhas grandes pintadas de vermelho pousam sobre meu peito me impedindo de prosseguir.&nbs
AMBER É difícil de acreditar que já faz um mês que estou morando em Washington. Confesso que pensei que não iria me adaptar tão rápido assim ao lugar, mas parece que me enganei, graças a Deus por isso. Outra coisa que me surpreendeu, positivamente, é claro, foi a minha amizade com Scott.A princípio pensei que nossa relação ficaria estranha pelo fato de eu ter sido namorada do amigo dele, mas Scott soube separar totalmente as coisas e, em consequência disso, nos tornamos grandes amigos; além disso, os seus amigos se tornaram meus amigos também e todo final de semana saímos, nos divertimos em grupo e tudo está perfeitamente bem na minha vida. No entanto, a despeito da boa fase em que minha vida anda, ainda h