AMBER
É difícil de acreditar que já faz um mês que estou morando em Washington. Confesso que pensei que não iria me adaptar tão rápido assim ao lugar, mas parece que me enganei, graças a Deus por isso. Outra coisa que me surpreendeu, positivamente, é claro, foi a minha amizade com Scott.A princípio pensei que nossa relação ficaria estranha pelo fato de eu ter sido namorada do amigo dele, mas Scott soube separar totalmente as coisas e, em consequência disso, nos tornamos grandes amigos; além disso, os seus amigos se tornaram meus amigos também e todo final de semana saímos, nos divertimos em grupo e tudo está perfeitamente bem na minha vida.
No entanto, a despeito da boa fase em que minha vida anda, ainda h
AMBER O sol da manhã entra pela janela da sala e eu caminho até a cozinha para preparar meu café da manhã. Bocejo verificando a bagunça em que a casa se encontra, mas já decidindo por onde começar a arrumação que pretendo fazer assim que concluir a tarefa de alimentar a anaconda que habita em meu estomago. ─ Graças a Deus que eu não tenho tendência para engordar, senão estaria ferrada, pois não tenho o mínimo saco para dieta. ─ Só em pronunciar essa palavra me dá arrepios. Depois de me alimentar, visto um shortinho jeans curto, uma regata branca e faço
SCOTT ─ Seja bem-vinda, Amber. ─ Digo após abrir a porta e dar passagem para que ela entre. Quando chega ao meio da sala, a maluquinha observa tudo com curiosidade e se acomoda no sofá. ─ Nossa!Você é bagunceiro hein, Thor. ─ Mas é muita audácia da sua parte vir reclamar da minha bagunça, senhora destruidora de apartamentos. ─ Digo ao me acomodar ao seu lado no sofá e colocar os pés sobre a mesinha de centro. ─ E por falar nisso... é melhor a senhorita ficar longe do fogão, do encanamento e de qualquer meio possível de destruição, já que eu ainda pretendo morar nesse aparta
AMBER Assim que Scott bate à porta, ainda parada com as garrafas de cerveja na mão, observo a parede sem entender nada do que acaba de acontecer, pois ele ficou estranho assim que me viu. ─ Será que foi alguma coisa que eu falei? Ou será que ele se arrependeu de ter me chamado para morar em seu apartamento? ─ Questiono em uma batalha interna comigo mesma tentando decidir se vou para o quarto e pego minhas coisas para me mandar imediatamente, ou se espero ele voltar e pressioná-lo para esclarecer as coisas antes que a situação fique mais estranha do que já está. Saindo do transe, caminho até o sofá, decidida a esperar que Scott retorne para que conversemos. Sento no sof&aac
SCOTT Confesso que sentir ciúmes é algo novo para mim, mas ao ver Amber sair daquele quarto completamente deslumbrante, fez com eu me arrependesse de tê-la chamado para sair comigo e meus amigos.No entanto, admito que fiquei sem fala ao notar o quanto ela é linda, não que não tivesse notado antes, só que dessa vez foi diferente, como se algo dentro de mim tivesse estalado, acendido e que me fez percebê-la de uma maneira diferente da que a enxergava. Porém, resolvi suprimir minha descoberta e guardá-la para mim mesmo e seguimos para a boate a fim de nos divertirmos.Só que nada com a Amber sai como se é planejado, tendo em vista o desastre ambulante que ela é, então, ao atravessarmos a boate
AMBER Apesar do susto inicial, de vê-lo se aproximar com a clara intenção de me beijar, passo a língua pelos lábios e fecho os olhos oferecendo-me a ele e louca para sentir toda a potência de Scott Ryan. Mas, passados alguns segundos e nada de beijo, escuto Scott sussurrar no meu ouvido: ─ Eu estou muito bêbado, Amber. Vamos para casa, por favor. ─ Totalmente frustrada, abro os olhos, desfaço o bico que ficou no ar, e olho bem dentro dos olhos do homem que me deixou frustrada e totalmente no vácuo. ─ Tá bom, Scott, vamos para casa. ─ Empurro seu corpo grande da minha frente e sai
SCOTT Abro os olhos lentamente sentindo todos os músculos lânguidos e com o corpo saciado, como há tempos não sentia. Espreguiço-me esbarrando, no processo, em um corpo ao meu lado na cama.Ao olhar para o local, vejo o corpo delicioso da Amber que dorme serena e alheia ao meu escrutínio. ─ Caramba! ─ Murmuro em um sussurro para mim mesmo ao passar uma mão no rosto. Ao recordar tudo que fizemos ontem, sinto meu pau dar sinal de vida sob o lençol. Confesso que o sexo com ela foi além do que imaginei que seria e tê-la sob mim, levando-me em seu interior apertado e escaldante fez-me selvagem, um homem incapaz de ter o suficiente dela,e agora estou aqui, d
AMBER Olho meu reflexo no espelho tentando encontrar alguma coisa errada comigo, viro de um lado para o outro procurando o maldito defeito, mas tendo consciência de que não há. Suspiro ainda mirando meu reflexo. ─ Hum... Será que o sexo foi tão ruim assim que sequer um resquício de lembrança ficou guardado no subconsciente dele? Porra, Amber, para com isso agora mesmo! Aquilo já foi, é passado e tem que ficar lá, no passado.Siga em frente e vire a página desse livro agora mesmo, garota! ─ Tento me encorajar, mas falhando miseravelmente no processo, porque por mais que eu queira e tenha tent
SCOTT Desperto aos poucos com o barulho estridente do despertador ao lado da cama, estico o braço e desligo o alarme. Deito de barriga pra cima e miro o teto tentando despertar completamente, mas ao deixar a mente vagar, as imagens de Amber surge em minha mente, vários flashes de suas atitudes provocadoras, as roupas curtas e altamente sensuais povoam a minha mente. Confesso que me pegou desprevenido a forma como ela estava dengosa, receptiva e até mesmo insinuante e isso me fez lembrar muito a noite em que nos entregamos ao desejo. ─ Porra! Eu tô ferrado. ─ Esfrego o rosto com as mãos frustrado pelo tesão que estou sentido. Aquela dia