O elevador voltou para onde estava, a porta se abriu. Jane ignorou André, deu um passo para sair, mas foi puxada pelo braço.- Não dá, Jane, você não pode sair agora, precisa encontrar um lugar para se esconder.- André, por favor, me solte, tenho coisas a fazer.- Não pode, Jane, se você sair agora, eles vão te ver. Diego e seus amigos combinaram de se encontrar aqui hoje. - André puxou Jane de volta para o elevador: - Jane, você não gostaria de ser vista assim pelos amigos com quem costumava brincar, certo?Jane prendeu a respiração, um medo transbordando de seus olhos... As palavras de André ainda soavam em seus ouvidos, parte de seus próprios medos interiores. Ela temia que seus antigos colegas a vissem dessa forma, humilhada e degradada, que ela se tornou. Ela foi mais rápida que André, estendendo a mão em pânico para pressionar o botão de fechar a porta do elevador.- André, você encontrou uma garota bonita, hein? Está se aquecendo no elevador? - Uma voz zombeteira soou, a porta
- Você ouviu? Acabei de ver a Jane. Ela está perguntando a todos se alguém conhece algum trabalho, ela está disposta a fazer qualquer coisa.- Essa mulher, ama dinheiro demais, mas pessoas como ela não deveriam estar no Departamento de Relações Públicas, não sei como nossos superiores permitiram que um grão de sujeira como ela entrasse, ela não está rebaixando o nosso padrão?- Ela não conseguiu nenhum trabalho nesse mês, certo? Acho que ela está desesperada, hoje ela perguntou a todos no Departamento de Relações Públicas.No banheiro, algumas mulheres do Departamento de Relações Públicas estavam retocando a maquiagem na frente do espelho, enquanto fofocavam.- Chega, vamos parar de falar dela, ela estraga o clima. Vamos, há um homem rico que não vem brincar há muito tempo, hoje ele reservou o VIP do sexto andar, vamos lá.Algumas mulheres com maquiagem pesada foram para o sexto andar.Jane perguntou a todas as pessoas ao seu redor se havia algum trabalho, mas sem sucesso. Ela voltou d
Jane olhou para o cheque em cima da mesa sem fazer um movimento.Diego deu uma risada irônica:- O que foi? Não vai fazer?- Diego, deixe para lá, afinal ela é a mulher mais orgulhosa e ostensiva de Cidade S.Os que vieram com Diego começaram a dissuadi-lo, mas palavras dele não eram sinceras, soavam mais como zombaria.- Orgulhosa e ostensiva?Diego deu uma risada, acendeu um cigarro, deu uma tragada e olhou de lado para Jane:- Nesse estado que ela está agora?Cristina se arrependia amargamente.Ela nunca poderia imaginar que Jane tivesse tido um conflito com Diego e sua gangue de filhos da elite. Se soubesse, nunca a teria trazido para a frente deste grupo capaz de tudo.Jane levantou os olhos e olhou ao redor. Os rostos familiares, os amigos com quem costumava brincar, agora eram tão estranhos que ela mal podia reconhecê-los.Assim como ela mesma. À primeira vista, as pessoas que ela conhecia no passado mal podiam reconhecê-la.- Jane, é divertido estar na prisão?No sofá, um homem
No sofá, João estava no telefone, terminou de dizer algo para a pessoa do outro lado da linha, e então interrompeu Jane:- Jane, adivinha com quem acabei de falar no telefone?João sorria malevolamente, seus olhos brilhavam:- Com o seu irmão, adivinhe o que ele disse? Ele disse que a família Pereira não tem ninguém chamada Jane entre eles. – Ele Riu - Jane, você é realmente patética. O que você ganha matando sua melhor amiga? Xaviana teve azar de se tornar sua melhor amiga!Além do sorriso perverso de João, seus olhos cintilavam de raiva. Seu olhar para Jane parecia querer dilacerá-la.Jane baixou a cabeça, escondendo suas emoções dos outros.Ela não retrucou, sabia que João amava Xaviana... Ela não se justificou, apenas esboçou um sorriso sarcástico em seus lábios:- Ninguém acredita em mim, do que vale me explicar?E no fundo do coração, uma pontada de dor surgiu por causa das palavras de André.Jane riu levemente, sem saber se estava rindo de si mesma, de João, ou de André. Ela esb
- Você se lembra quando forçou Xaviana a beber uma garrafa de uísque, Jane? Srta. Jane, naquela época, você imaginou que este dia chegaria?Jane olhava fixamente para João repleto de ódio, completamente perplexa, disse:- Eu? Forçar? Xaviana? Beber uma garrafa de uísque?Cada palavra que ela dizia carregava um tom de dúvida. Forçar alguém a fazer algo era algo que ela desprezava, muito menos agir de tal maneira com Xaviana, forçando-a a beber uma garrafa de uísque. Isso era algo que ela jamais faria.- Fingindo ser estúpida? Srta. Jane, você era tão pomposa, tinha inveja de Xaviana, usou deliberadamente táticas para forçá-la a beber aquela garrafa de uísque. Você pensou que ninguém ficaria sabendo?Jane interrompeu João abruptamente, sua voz rouca soando claramente:- Mentira, o que você está dizendo, eu nunca fiz.Os olhos de João, cheios de raiva, estavam fixos em Jane:- Você está dizendo que eu estou te acusando sem fundamento? Ou que Xaviana está mentindo? Xaviana, bêbada como um
Ombros de Jane tremeram...- Quem são essas pessoas no meu Twitter, Jane, você as conhece todas?Seu coração se contraiu de repente!Cristina com olhos arregalados... - Não, não! Jane não pode beber!Cristina olhou para a mulher ajoelhada no chão, levantou lentamente a mão, agarrou a garrafa de whisky de João, ouviu a voz rouca da mulher dizendo:- Eu vou beber.- Não!Cristina com os olhos arregalados, tentando estender a mão para Jane, mas o homem que a segurava era muito forte. Diego olhou para ela com um sorriso sarcástico:- Cristina, peço desculpas pelo inconveniente hoje, mas isso é um assunto entre nós e ela. Não se envolva.- Não é assim! Ela vai morrer! Vocês querem matar Jane?O telefone no bolso tocou, Cristina se surpreendeu por um momento, em seguida, a expressão mudou!Com uma força sobrenatural, ela virou a cabeça e bateu com força no homem que a segurava, enquanto ele cambaleava, Cristina nunca atendeu uma chamada tão rápido.- Chefe! Socorro! Estamos no sexto andar..
Uma mão de repente segurou seu queixo, com força suficiente para forçá-la a levantar a cabeça. Um rosto esculpido e bonito, a apenas alguns centímetros de distância!O olhar frio de Rafael estava fixo no rosto dela.- Hospital ou banco, Jane, eu te dou a escolha.Seu rosto estava tão perto que Jane podia ver claramente os pelos em sua pele. Seus olhos tinham uma teimosia e determinação:- Quero ir ao banco.Ela disse, palavra por palavra, sem recuar.- Mesmo faltando um rim, você se atreve a beber álcool.A voz fria do homem lembrou suavemente:- Você não se importa com a sua vida?- Quero ir ao banco!- Você não se importa com sua vida, você ainda quer ir ao banco?Ela olhou profundamente para o homem bem na frente dela, abriu a boca e disse indiferentemente:- Sim. Ela já tinha arriscado sua vida antes, e beber apenas dois goles de whisky não era nada. Sua mão, pendurada de lado, segurava inconscientemente a lapela do casaco dele. Ela não percebeu, mas ele viu tudo.Seus olhos frios
No hospital, Bruno acomodou Jane adequadamente.- Você tem muita sorte.Bruno não conseguiu evitar, revirou os olhos:- Você não está ciente de suas condições? Você bebeu.Terminado de falar, ele se levantou, caminhou para fora, fechou a porta atrás de si. Lá fora, Rafael estva fumando.- Me dê um cigarro.Bruno estendeu a mão para Rafael, retirou uma caixa de cigarros do bolso e a jogou para ele.Sem cerimônias, Bruno acendeu um:- O que está acontecendo?Ele olhou para a porta atrás dele, lembrou da primeira vez que se encontrou com Jane, despois que ela saiu da prisão. Jane orgulhosa, se ajoelhou diante de todos para não beber.O outro homem continuou fumando, em silêncio.Bruno não se importava com a indiferença do sujeito.Exalando uma nuvem de fumaça:- Ouvi dizer que, se ela conseguir cinco milhões de reais em um mês, você a libertará, é verdade? Você a deixaria ir?- Impossível.O homem, que não havia falado até agora, disse friamente.Bruno ficou surpreso, surpreso com a emoçã