Jane sentiu uma dor no queixo e um belo rosto se aproximou abruptamente dela. - Veja bem quem eu sou-, disse. - Disse uma voz fria, acompanhada de um cheiro familiar. Jane ficou instantaneamente mais alerta e perguntou: - Como você está aqui... - Como eu estou aqui? - Rafael não deu a Jane a chance de terminar a pergunta. Um sorriso frio se formou em seus lábios. - Você está me perguntando? Você não sabe que ver você sofrer é uma das minhas diversões? Ao lado, Gabriel se surpreendeu e olhou para a mão direita de seu mestre. Gotas de sangue ainda escorriam dela. Por que ele não explicava a situaçãodireito para Jane?Rafael rude e abruptamente afastou o queixo de Jane com sua grande mão. Ele se ergueu com elegância, deixando seus olhos caírem sobre Jane, com uma expressão de indiferença. Ele lançou um olhar de desprezo para ela. :- Levante-se. Se não está morta, venha comigo. Embora Gabriel não tivesse muita simpatia por Jane naquele momento, a mulher no sofá estava a milhas de
A porta do elevador abriu abruptamente. Rafael agarrou Jane pela cintura, correndo descontroladamente para fora, diretamente para o quarto. Depositando-a na cama, esticou a mão para despir suas roupas molhadas.Com seus dedos longos, ele desabotoou meticulosamente cada botão da roupa dela. Esta Jane, vestida cheia de roupas, mesmo em um dia tão quente?O dedo indicador parou na terceira camada de sua camisa de algodão de manga comprida. Ele se perguntava quem usaria uma roupa assim, debaixo de tantas camadas durante o auge do verão?No entanto, não podia permitir que ela permanecesse com as roupas molhadas. Rafael acelerou o ritmo, retirando suas roupas úmidas.Rapidamente, ele virou-se, retirou sua camisa branca do guarda-roupa e vestiu-a nela. Todo o processo foi realizado sem hesitação. Naturalmente, nesta pressa para trocar as roupas, ele ignorou a cicatriz oculta em suas costas.Rafael vestiu-a com a camisa, e quando se preparava para trocar sua calça molhada, a mulher na cama com
Ela recuou, mas ele se tornou ainda mais autoritário.Um som estridente, e de repente, o mundo silenciou.Rafael olhou incrédulo para a mulher abaixo dele. As mãos de Jane tremiam violentamente, olhando para si mesma com medo.Rafael olhou fixamente a mulher na cama. O tapa não foi forte e nem doeu, mas Rafael, o privilegiado da vida, o líder da família Gomes da Cidade S, pela primeira vez em sua vida foi agredido com um tapa. Seus lábios finos se apertaram em uma linha reta, olhando para a mulher abaixo dele, ele se levantou abruptamente, saiu da cama, com as costas viradas para Jane na cama, ele disse:- Troque sua calça molhada, não suje minha cama.Um par de calças esportivas masculinas limpas foi jogado ao lado de Jane.Jane hesitou por um momento, o homem, sem olhar para trás, sob o olhar de Jane, suprimiu sua raiva e deixou o quarto:- Troque logo, Bruno virá te examinar logo.Examinar?- Eu não estou doente.- Você não está doente e desmaia de repente?Ele respondeu com sarcasm
Um ruído atrás dele.- Pare, para onde está indo?Rafael olhou com olhos semicerrados para a mulher, que se encolheu com medo, e sentiu um ímpeto de irritação.- Trabalhar.Jane respondeu lentamente.De repente!O fogo no coração do homem ardia mais forte. Em seu rosto frio como mármore, não se pôde discernir emoção. De repente, ele começou a falar:- Trabalhar? Com a sua condição atual? Mulher imprudente, só pensando em dinheiro, recém escapada da morte, a primeira coisa que vê é o dinheiro. Há algo além do dinheiro que ela valoriza?E também havia Matheus!Matheus, que ainda ressoava em seus sonhos, por causa dela!- Se não há nada mais, então, Presidente Gomes, irei trabalhar agora.Ela continuava do mesmo jeito, encolhendo-se, curvada, sua espinha como se nunca pudesse se endireitar. Vendo-a assim, Rafael sentiu um fogo de raiva inexplicável, e uma pitada de tristeza que ele tentava ignorar conscientemente.Trabalhar, trabalhar, ela gostava tanto de trabalhar...- Bem, ter uma func
Cristina era como um foguete aceso, correndo em direção ao departamento de relações públicas. Onde passava, como um relâmpago, deixava apenas um sopro de vento e rostos confusos.- O que está acontecendo com Cristina?- Não tenho ideia.- Cristina parece estar indo para o departamento de relações públicas.- Não me diga que foi aquele faxineiro de novo?- Pare de falar pelas costas de Jane, ela trabalha duro, o que ela fez para incomodar vocês?Larissa repreendeu, insatisfeita:- Somos garçonetes, nosso trabalho é servir bem. Se você causar problemas com a sua boca, ninguém poderá salvá-lo.Depois de dizer isso, ela olhou para Luísa, que claramente estava distraída no canto:- Vá para a mesa três, eles estão reclamando de você, a bebida que pediram ainda não foi entregue.Luísa estava claramente fora de si desde que voltou do camarote no sexto andar. Ela olhava para os colegas, que pareciam não ter ideia do que havia acontecido no camarote, muito menos do incidente no sexto andar. Sem
O título "BOSS" podia ser um enigma para a Gerente Costa, mas ela sabe que a força por trás do impenetrável Clube Internacional, do Imperador na Cidade S, é uma figura de poder inimaginável. E agora, Cristina está lhe dizendo que essa mesma figura enigmática foi quem salvou Jane."BOSS" era apenas um apelido para o generoso benfeitor invisível.Costa caiu de bunda no chão, com as pernas bambas, o zumbido preenchendo sua cabeça. Cristina não revelou tudo, mas já foi suficiente para ela compreender certas coisas. Seu cérebro estava em tumulto, mas, num instante de lucidez, Costa levantou-se abruptamente e disse:- Eu não estava a par do paradeiro de Jane hoje, Cristina. Espere um momento enquanto eu verifico.Ela tinha certeza de que alguém havia convocado Jane.Se soubesse antes da relação obscura entre a humilde Jane e o BOSS, ela não teria sido tão dura com ela... Afinal, ela não estava procurando pela morte.Cristina estava desconfiada. Ela conhecia bem Costa. Ela não mentiria assim.
Gabriel deu uma risada forçada, acreditando que Cristina não poderia possivelmente saber de certas coisas do passado.- Chame aquela mulher.Cristina assentiu, nunca nutrindo grandes simpatias por Luísa. Inexplicavelmente convocada ao escritório de Cristina, Luísa estava nervosa durante todo o caminho.- Cristina. Ela agora havia aprendido a ser modesta, diferente de quando entrou no escritório de Cristina pela primeira vez, ostentando uma arrogância indiferente.- Não vou enrolar. Conte-me sobre o que aconteceu no camarote do sexto andar, hoje. - Disse Cristina, de forma concisa.Luísa imediatamente se assustou. Então, era sobre o incidente no camarote do sexto andar. Embora tenha deliberadamente evitado alguns fatos que não eram favoráveis a ela, ao conversar com Cristina, e ocultou outros, ela estava diante de duas pessoas astutas. Tanto Cristina quanto Gabriel podiam inferir o cerne da questão a partir das palavras de Luísa e suas expressões sutis.- Cristina, eu realmente não f
Aquele corredor, direto para o elevador, não sei se era psicológico ou o que, mas agora, parecia que o corredor estava cheio de pregos, cada passo que dava, era como se estivesse pisando em pregos.Jane ficou em silêncio, seguindo atrás de Gabriel.A porta do elevador estava à frente, Gabriel parou por um momento, fez um gesto de convite para Jane atrás dele:- Senhorita Jane, por favor.- Você...Jane hesitou por um momento, ela não gostava de se meter em assuntos que não eram seus, mas então ela olhou para o rosto sério de Gabriel:- Não vamos subir juntos?- O Sr. Gomes pediu que a Senhorita Jane subisse sozinha.Gabriel ainda segurava o braço de Luísa, Luísa vendo a porta do elevador fechar, apressadamente chamou:- Jane, Jane! Você tem que me ajudar! Eu sei que você tem o coração mole, não aguenta me ver nesta situação, não é? Não é?Gabriel, irritado, deu uma olhada em Luísa, virou a cabeça para Jane no elevador e disse:- Senhorita Jane, você não deve nada a ela.Então, realment