O mordomo da família Gomes, tinha um status muito mais alto do que o de um mordomo comum. Sempre serviu ao Sandro com toda a sua devoção, seguindo apenas as suas ordens. Naturalmente, era a pessoa de maior confiança ao lado de Sandro. No entanto, nem ele tinha ouvido falar dos planos de Sandro para "livrar-se" de Jane sob a desculpa de doença... Neste momento, ele estava perturbado, percebendo algo estranho.Mas neste momento, não podia revelar suas suspeitas ao Rafael que estava diante dele.- Sr. Rafael, servi ao Sandro toda a minha vida. Em teoria, se Sandro realmente planejou sequestrar a senhora Jane, fingindo uma doença, eu deveria saber.O mordomo falou com paciência e compreensão:- Sr. Rafael, eu juro para você, Sandro não fez nada para a senhora Jane por causa da doença desta vez.Rafael olhava silenciosamente para o mordomo que sempre servia Sandro. Este mesmo mordomo que o viu crescer desde a infância. Rafael não acreditava que ele estivesse mentindo neste momento.Será que
- Vagabunda! Você ainda sorri! Você ainda sorri! Você, uma assassina! Coração cruel de uma mulher desprezível!O grito de fúria se intensificou:- Se não fosse por você, por que minha Xaviana morreria tão jovem? Se não fosse por você, por que Xaviana teria sido estuprada por aqueles canalhas! É tudo culpa sua! Tudo culpa sua, mulher cruel e sem coração!Jane estava amarrada numa cadeira com uma perna quebrada, observando silenciosamente o velho que a insultava.- Xaviana era sua melhor amiga, ela te considerava a melhor amiga dela, e você! O que você fez! - O velho, despejando sua raiva, chacoalhava Jane, amarrada na cadeira, seus olhos velhos cheios de ódio.Jane deixava o velho desabafar, até que ele disse "Xaviana te considerava a melhor amiga"... Ela não aguentava mais.- Muitos anos atrás, eu também acreditava nisso. Xaviana era minha melhor amiga, e me considerava a melhor amiga dela.O velho olhou furioso para a mulher amarrada na cadeira, que começou a sorrir silenciosamente, s
A expressão de mordomo era extremamente sombria... Olhando fixamente para Jane, as palavras que foram ditas, eram difíceis de serem revogadas. Olhando para o rosto chocado de Jane, seu rosto enrugado tornou-se estranhamente sereno.Jane olhou atônita para o ancião à sua frente... Não conseguia entender, neste mundo, como poderia existir um pai capaz de sufocar sua própria filha até a morte com as próprias mãos, mesmo Lucas, em relação à sua própria vida e morte, Lucas nunca se atreveu a fazer uma coisa tão imoral.- Como você teve coragem, de fazer uma coisa dessas!Ela repreendeu... Mesmo que ela e Xaviana fossem inimigas irreconciliáveis, mas, esse crime de um pai matar a própria filha, era um crime tão chocante que ela não podia ficar indiferente ao ouvi-lo!- Por quê?Ela olhou para o mordomo e disse:- Por quê? Por que você faria uma coisa dessas? Você não tem medo do castigo divino?Ela não estava defendendo a justiça por Xaviana, mas sim porque não conseguia superar seu próprio
Ela cresceu ao lado do avô, enquanto André preferia ficar com os pais. Uma vez, o avô brincou: "Tenho uma pequena tarefa para vocês dois. Quem conseguir pegar a caneta que seu tio carrega consigo ganha a pedra de jade do escritório do avô."Mais tarde, ela ficou em primeiro lugar e ficou muito feliz quando recebeu a pedra de jade. Nascida em uma família daquelas, ela viu muitas pedras de jade desde cedo, mas a do avô era diferente, com uma cor transparente e muito clara. Segurando a pedra de jade contra a luz do sol, ela brilhava intensamente. Como todas as meninas, ela adorava coisas brilhantes quando era criança.Ao ver isso, André quis roubar a pedra. Ela não deixou, então empurrou André, que acabou caindo no chão.A babá que cuidava de André viu isso acontecer. Ela ficou irritada e repreendeu a menina: "Realmente, uma criança sem pais, sem modos, até empurrou André para o chão!"Ela ficou atordoada... Sem pais?Ela imediatamente questionou a babá: - Eu tenho pai e mãe, como você p
Um coração frio poderia ser aquecido pelo sangue quente. Olhando para a palma da mão sangrando dele, Jane viu Rafael hesitar. Aquela pequena centelha de calor em seu coração esfriou mais uma vez.No final, ele ainda hesitou... Ele não confiava nela, não era? Jane pressionou os lábios amargamente.Neste momento, Cristina, pálida, desatou a corda de Jane. Ao ver os lábios cinzentos de Cristina, Jane ajudou Cristina a se levantar e disse a Rafael:- Cristina me protegeu com um chute, ela está machucada. Leve Cristina ao hospital primeiro, e também trate sua mão. Quanto ao mordomo... Ela não se importava se ele vivia ou morria.O que Rafael não esperava era que, por causa de sua hesitação, ele afastou novamente Jane, uma mulher sensível e desconfiada que já tinha sido atormentada pela vida. E vendo Cristina, parecendo muito pálida, cobrindo o abdômen, ouvindo Jane dizer que Cristina havia sido chutada pelo mordomo, Rafael abruptamente empurrou mordomo para o lado.- Você consegue andar? -
Jane, que até então estava sorrindo satisfeita com a identidade na mão, de repente caiu em silêncio.- Esqueça, finja que não fiz essa pergunta... - Cristina disse, e Jane levantou a cabeça e olhou para ela, balançando a cabeça.- Eu não sei.Cristina estava perplexa ... "Não sei" ... o que isso significava?Parecendo entender o olhar surpreso de Cristina, Jane balançou a cabeça novamente:- Eu realmente não sei. Depois de tudo que aconteceu, essa pergunta ainda tem algum significado?Ela curvou um sorriso e continuou:- Mas eu sei, estar ao lado dele, cada momento é uma tortura. Dormindo ao lado dele, muitas, muitas, muitas vezes, passo noites em claro.Só então Cristina percebeu o inchaço sob os olhos de Jane.- Eu também sei, desde o momento em que saí da prisão, estou planejando o tempo todo deixar esta cidade. Desde que o vi novamente no Clube Internacional do Imperador, eu nunca ousei amá-lo novamente. Tudo em que penso é "pagar a dívida".Ela riu levemente, sem intenção de menci
Nuno exibia um sorriso irônico, aberto e desafiador, não era a primeira vez que ele agia assim.- Irmão? Minha mãe só teve a mim como filho, não tenho um irmão como você!Rafael riu friamente:- Nuno, você está apoiando Antônio, o mordomo, não está?Quanta coincidência os homens de Nuno aparecerem bem na hora que eles estavam se preparando para sair, bloqueando seu caminho?- Eu sei que Antônio sequestrou a infame Srta. Pereira, mas isso não significa que fui eu, Nuno, quem mandou ele fazer isso.- Então, você sabe quem mandou?- Quer saber?Nuno riu alto:- Tudo bem, vamos falar sobre isso depois que eu ganhar.Os dois homens entraram em combate, poderosos e formidáveis, nenhum deles era fácil de se lidar. Para Rafael, a existência de Nuno era como um espinho no dedo, não era fatal, mas sim desconfortável.Para Nuno, Rafael era a pessoa que ele mais queria pisotear durante a vida.Eles eram irmãos, irmãos de mesmo pai e diferentes mães, mas entre eles, pareciam mais inimigos do que ir
Depois que Rafael correu para o hospital, viu Cristina, mas não encontrou Jane. Quando encontrou Cristina no hospital, ela estava adormecida de exaustão.Gabriel bateu na porta, e Cristina acordou sonolenta.- Só você? E a Jane?Diante de Rafael de rosto fechado, Cristina não demonstrava nenhum sinal de culpa.- Jane disse que estava com sede e foi comprar água lá embaixo. O chefe não a viu quando subiu?Ela ajudou Jane a fugir, mas não podia deixar o homem à sua frente saber disso. Cristina arriscava ajudar Jane por causa de um apego indescritível que foi enterrado no fundo de seu coração por muitos anos.Mas ela nunca arriscaria sua própria segurança para ajudar alguém.Diante de Rafael, Cristina nunca admitiria seu erro voluntariamente.A Jane que ela viu estava determinada a partir, devia haver um grande impulso para fazer aquela mulher tonta querer sair.Rafael esfregou a pálpebra, a pálpebra direita dele estava tremendo sem parar. Ele estava inexplicavelmente ansioso.- Vá, procu