PROTEGIDA PELO ALFA
PROTEGIDA PELO ALFA
Por: Silmar Kolcenti
CAPÍTULO 1

É quase meia noite, eu estou vindo do colégio com meu carro novo que ganhei do meu pai por eu tirar nota dez em administração. Para o orgulho do meu pai que sonha que eu trabalhe com ele nas empresas, já que ele não tem um filho homem para ser o herdeiro da fortuna do meu pai.

Passando pelo meio de uma mata fechada meu maldito carro parou misteriosamente. Mas como um carro novo vai fazer isso justamente hoje em plena sexta feira noite de lua cheia?

Não é possível que vou ter que deixar meu carro aqui? Eu pego meu celular para ligar para meu pai vir me buscar, e só ouço a mensagem de voz que diz que está fora de área de cobertura ou está desligado. Estou desesperada, o motor do meu carro afogou e não consigo fazer ele ligar.

Eu olho de um lado, e olho do outro e só vejo árvores enormes dos dois lados da estrada asfaltada. Tento ligar o celular novamente e ouço a mesma mensagem. "Está fora de área, ou está desligado". Fico desesperada tento encontrar uma saída. E dentro do carro tento ligar novamente, mas nada do motor pegar.

Estou com uma saia curta branca acima do joelho provocativa e isso foi um erro gravíssimo. Não costumo fazer isso, até parece que é praga do meu ex namorado que detestava quando eu usava roupas provocantes.

Principalmente quando os homens me comiam com os olhos, mas hoje não era uma boa hora para usar. Eu vendo que não vou conseguir ligar o motor do meu carro vou ter que ir a pé. Se é que eu vou chegar viva em casa hoje.

Começo andar a passos largos tremendo as minhas pernas de medo quando ouço alguma coisa se aproximar. E sinto a sensação de que estou sendo seguida por alguém e meu coração b**e forte em meu peito, e começo a correr sem olhar para trás.

Quanto mais eu corro mais eu sinto alguém vindo atrás de mim, estou ofegante atormentada sem saber para que lado vou. Se eu sigo adiante ou fujo para dentro da mata quando já são meia noite, ouço passos atrás de mim se aproximando tentando me agarrar pelos meus cabelos.

Olho para trás e vejo 4 homens mal encarados desdentado cabelos longos e sujos parecendo morador de rua. A imagem deles é assustadora. Estou entregue aos prantos pedindo socorro quando ouço um deles dizer.

— Não é hora para uma gata gostosa andar na rua essa hora sabendo dos perigos. — Eles ficam dando altas gargalhadas e se divertem com meu desespero. Um deles pega pelo meu cabelo e outro me segura pelos braços me empurrando fora da estrada para que ninguém venha atrapalhar o que eles pretendem fazer comigo, é claro que é me estuprar e depois matar com certeza. Eu grito desesperada por socorro e naquele momento ninguém, ninguém, nenhuma alma para me salvar daquela hora desesperadora. Sendo dominada por quatro marginais fortes sujos e eu indefesa não tenho como me defender ou lutar contra quatro homens.

No momento eu estou entregue às mãos do destino. Enquanto eles se divertem com o meu desespero. Nunca pensei que na minha vida eu fosse passar por isso. Não tenho mais forças para lutar, e quando eu tinha perdido as esperanças ouvi alguém com uma voz forte e ao mesmo tempo com autoridade gritando.

— Tirem essas mãos sujas em cima dela seus imundos. — Era um homem lindo de cabelos loiros olhos azuis de camisa branca parecia um anjo mostrando autoridade. Eles imediatamente tiram as mãos de mim e vão na direção do homem. Eu apenas estou assustada sem forças para gritar só fico observando, e imaginando o que aquele homem lindo está fazendo neste lugar deserto longe de tudo e de todos, o que ele pode fazer para vencer esses quatro homens enormes e perigosos?

Eles vão na direção dele, e eles falam ironicamente.

— Acha que pode nos vencer seu forasteiro? Estragou a nossa festa. — Ainda que eu estivesse desesperada percebi que o homem misterioso alto e elegante está perdendo a paciência.

— Eu disse para vocês caírem fora enquanto é tempo. Ou!

— Ou, vai fazer o que forasteiro? — Disse um deles ironizando a coragem do homem. — Eu tento me levantar e fugir, mas há outro homem que me segura pelo cabelo e um deles dá um assobio e nisso vem mais uns dez homens que não sei de onde vieram e cercam o homem então eu perco todas as esperanças de ser salva por alguém.

Mas o inacreditável acontece quando tudo parece perdido, algo extraordinário está acontecendo aqui bem na minha frente. Aquele lindo homem tem um ataque de fúria pegando um por um pelo colarinho e jogando eles para bem longe despedaçando os corpos nos galhos de árvores centenárias que ultrapassam os corpos dos marginais que queriam me estuprar e matar com certeza.

Nunca vi na minha vida tamanha força daquele homem que eu não fazia ideia quem era. Estraçalhou aqueles homens como animais selvagens, eu não sei se eu estou salva ou eu serei o prato principal. Tento ver ele quando se aproxima e me pergunta se eu estou bem.

— Como está a senhora? — Eu quase sem voz para responder, ao mesmo tempo em que eu estou assustada com tudo o que aconteceu, também estou encantada com a beleza daquele homem loiro de olhos azuis alto elegante musculoso cabelos cacheados rosto claro, mas há um semblante no olhar dele de encantador que me deixa paralisada sem força para responder. Fiz sinal positivo.

— Vamos sair daqui, não devia estar nesse lugar perigoso. — Fiz sinal com a cabeça concordando com ele.

— Como se chama? — Ele me perguntou olhando firme em meus olhos que hipnotizam.

— Eu me chamo Clara e o seu?

— Eu me chamo Miguel.

— Acho que já ouvi falar desse nome, disse eu ainda com medo. — Gentilmente ele pega a minha mão me conduzindo até a estrada e pergunta:

— Onde fica seu carro?

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