HANA*Eu não sabia ao certo o motivo de eu ter ficado tão irritada com o Carter, afinal desde o início eu sabia que eu não passava de um objeto pra ele, e que o prazer dele era a prioridade, e que pouco iria importar pra ele se eu gozasse ou não, isso não faria diferença nenhuma.Eu fui tomar banho e depois deitei na cama, eu queria poder tirar a sensação de ter tido os dedos dele na minha pele, mas parecia que estava impregnado em mim, e a cada cinco segundos a minha pele arrepiava ao lembrar.Eu não era tão ingênua ao ponto de não saber oferecer prazer ao meu próprio corpo usando os dedos, na verdade eu tive bastante vontade de me auto satisfazer, mas eu fiquei com receio dele ter colocado câmeras no quarto, ou de ele estar me fazendo passar por um teste, só pra saber se eu iria ou não fazer aquilo.Eu sabia que parecia loucura demais, porém eu poderia esperar qualquer coisa daquele homem, então eu achei melhor fechar os olhos e dormir.No dia seguinte eu ouvi uma voz falando algo
JONH *Mais uma vez eu fiquei impressionado com a Flávia, eu a encontrei de cabelos de lado e com um batom bem vermelho, aquilo estava ficando bem perigoso, ela não estava dando em cima de mim, mas a forma como ela estava se vestindo e se comportando era de alguém realmente disposta a mudar a minha decisão sobre me envolver com minhas funcionárias desde que a funcionária fosse ela, e se ela continuasse daquela forma, eu não conseguiria aguentar por muito tempo.Era óbvio que a beleza dela não se comparava com a da Hana, mas sem sombra de dúvidas a Flávia era o tipo de mulher que ne faria perder o juízo na cama. Flávia: Algum problema Sr. Carter?A voz dela me levou de volta pra realidade. — Não existe problema nenhum Flávia, porque teria?Flávia: Você ficou parado olhando pra mim feito uma estátua. — Acho que é porque você está vindo trabalhar disposta a reverter as coisas pro seu lado.Flávia: Eu não estou entendendo.— Está sim Flávia, e tenho certeza que essa é realmente a sua
Eu encerrei a ligação, peguei as chaves do meu carro pessoal, e saí do escritório indignado, eu queria pegar aquela garota e dar a pior lição da vida dela.Flávia: Sr. Carter, algum problema?— Sim Flávia, mulheres...Mulheres são um grande problema.Eu entrei no elevador com a respiração tão pesada que eu queria esmurrar as paredes pra amenizar a raiva.Aquela era a primeira vez que uma mulher havia me levado ao limite da raiva, eu sempre tentei controlar todos os meus instintos, afinal a minha vida nunca foi fácil, eu senti raiva a minha juventude toda, então eu fui obrigado a aprender a controlá-la, mas aquela garota estava conseguindo fazer eu perder todo o meu equilíbrio. Eu entrei no carro, desliguei o meu celular e saí do estacionamento, eu não queria ser interrompido por ninguém, eu queria que aquele momento fosse usado especificamente pra castigar a Hana.— Garota insolente! Quem ela pensa que é pra falar comigo daquele jeito? Eu não vou pagar pra ser desrespeitado, já basta
HANA*Depois de tomar café, eu fui pro quarto tirar aquela roupa e tomar um banho, e enquanto fazia isso eu pensei em tudo o que a Ingrid me falou.Eu sabia que eu não tinha mais ninguém à quem me espelhar, e que ela não era o melhor exemplo pra mim, mas apesar disso ela queria o meu bem e existia sentido em tudo o que eu ouvi dela.O fato de eu ainda ser virgem, e de nunca ter sido tocada por um homem me faria sentir coisas que eu nunca senti antes, como por exemplo, ter apego emocional pelo primeiro homem a fazer isso, no caso o Carter, mas que existiam formas de me proteger, como por exemplo, focar apenas nos defeitos e não nas qualidades, e também não deixar ele me manipular, então a melhor forma que eu encontrei pra não cair nas falsas gentilezas dele era sendo insuportável, o tipo de garota que ele jamais se apaixonaria, assim ele faria e falaria coisas que iriam me fazer ter mais raiva dele.Se eu explicasse isso pra qualquer pessoa, iriam me chamar de maluca, mas fez sentido
JONH*Eu peguei ela pelo braço e mesmo ela tentando se desvencilhar de mim, ela não conseguiu.Hana: Carter, o que você vai fazer comigo? Responde?Ela estava desesperada, já eu estava decidido a aumentar o desespero dela.Eu a levei até uma parede de madeira, segurei o pescoço dela como se eu fosse enforcá-la, e ela começou a me bater.— Se você continuar agindo feito uma maluca eu vou te machucar.Ela parou de me bater imediatamente, e eu coloquei uma coleira no pescoço dela que estava presa a essa parede, e ela ficou impossibilitada de movimentar o pescoço, ela só podia olhar pra frente e nada mais.Depois eu prendi os braços dela em correntes, a impossibilitando de me tocar, eu regulei a parede pra ficar um pouco mais baixa e ela poder abrir as pernas sem se enforcar, e por último prendi os calcanhares dela, com uma abertura perfeita pra que eu pudesse ver a buceta dela.Hana: Você só pode ser maluco.Ela falou com raiva.Eu ignorei o que ela disse, depois comecei a tirar a minha
Eu caminhei até o telefone e falei com a atendente do hotel.— Me envie uma das suas garotas. Eu falei baixo o suficiente pra Hana não ouvir.Dois minutos depois, bateram na porta.Hana: Quem é? Não ouse abrir essa porta comigo assim Carter.Eu peguei uma mordaça com uma bola e coloquei na boca dela antes de abrir a porta.— Você tá proibida de falar, você só vai observar agora. Ela tentou gritar, mas a bola a impediu.Eu caminhei até a porta e abri, uma loira linda, gostosa e de seios fartos entrou usando um sobretudo de seda.A loira olhou pra Hana e depois olhou pra mim e sorriu.Loira: O que você quer de mim gato?Eu desamarrei o sobre tudo dela e o tirei, ela estava com uma lingerie preta, com ligas na coxa, e deliciosamente sexy.— Quero que você tire sua roupa e deite na cama.Ela obedeceu e tirou peça por peça, caminhou até a cama e se abriu inteira pra mim.A Hana tentou se mexer, e fez alguns sons na tentativa de gritar outra vez, e eu apenas sorri vendo o desespero dela.
HANA*Eu nunca precisei fazer tantos questionamentos a mim mesma na vida, saber se algo valia a pena ou não, ou se eu iria me arrepender ou não, mas isso se tornou frequente desde que aceitei entrar naquela loucura.Eu tentei me apegar ao fato de que nunca mais precisaria me submeter a aquilo, que depois que eu tivesse o dinheiro na minha conta, eu iria poder fazer uma terapia e tentar esquecer tudo o que o Carter me fez passar, mas não foi bem assim que aconteceu, e não houve terapia que arrancasse da minha mente tanta dor.Quando eu vi que não existia saída pra mim naquele quarto de motel e eu vi ele me arrastando pra algo que eu nunca experimentei, eu pensei estar me envolvendo com o pior tipo de maluco, daqueles que deixavam a raiva controlar todo o corpo, ignorando completamente a razão, ou as consequências de alguns atos.Eu não vou negar que senti medo, eu não o conhecia o suficiente pra saber do que ele era ou não capaz, tudo o que eu sabia dele era resquícios do que a Ingrid
JONH*Quando eu cheguei na agência a Flávia me olhou aliviada. Flávia: Sr. Carter, eu tentei falar com você quase a manhã inteira. — O que é tão importante que você não soube resolver sozinha Flávia?Flávia: Primeiro eu preciso saber quem vai desfilar no lugar da Ingrid, está muito próximo do desfile e você disse que sabia o que fazer, porém a marca precisa de uma resposta, segundo que o Sr. Klaus esteve aqui mais cedo e...— O que você disse? O Sr.klaus esteve aqui?Flávia: Sim, foi o que eu disse.— O que ele queria?Flávia: Ele disse que tentou ligar pro seu celular mais estava desligado, e perguntou se já havíamos encontrado uma virgem pra ele.— O que você respondeu?Flávia: Que sim.— Ele não pediu pra ver uma foto da garota?Flávia: Pediu, mas eu informei que você iria enviá-las até o final do dia.— E cadê essas fotos? Eu pedi pra você falar com o nosso fotógrafo, ele já as tirou?Flávia: Depois que o Sr.klaus se retirou eu liguei pra moça e pro fotógrafo, eles estão agora