Amélie Petit
Não ter descansado praticamente nada durante a noite com o sobrinho da minha chefe, me atingiu em cheio, já que precisava estar na mansão antes das cinco para ajudar com os preparativos do casamento e principalmente com os últimos detalhes para o desfile da primeira noite.
Não faço ideia de como vou me portar diante do sobrinho da Noely, a única coisa que sei, é que a sua generosidade ajudou a pagar por um dos vestidos da Dior que usarei durante a semana.
Arrumo uma pequena bolsa com tudo o que precisarei para usar durante o dia, tanto para o casamento como para o primeiro desfile desta noite. Estou empolgada, é a primeira vez que participarei da semana de moda, trabalhando com uma das estilistas tão renomada quanto Valentino, Dior, Saint Laurent entre tantos.
O dia hoje será tão agitado que provavelmente não encontrarei o monsieur Walker, provavelmente estará dormindo assim que pôr os pés na mansão, o pensamento chega até ser reconfortante, minha sorte é que ele não viu os meus cabelos ou poderia reconhecer. Respiro fundo com o pensamento positivo para não esbarrar em nenhum momento com o senhor gostosão.
— Homem quente como o inferno. — Sinto um calor subindo e aquecendo meu pescoço.
Lembrar de como o Tommáz me deu prazer ontem, me faz suspirar. Faz um bom tempo que não sentia tanto prazer com um homem, como ele fez nessa madrugada, mas como poderia não sentir prazer com aquele brinquedinho que me fez ter diversos orgasmos.
Antes de sair deixo um bilhete para a Laura, que provavelmente não deve ainda estar em casa, sei que quando ela chegar, insistirá que conte tudo com detalhes.
Ainda é muito cedo para ter transporte público na rua, terei que pedir um carro por aplicativo, espero que tenha algum uma hora dessas, olho para o celular e ainda é muito cedo, graças a Deus dei sorte e um já estava vindo.
Pego tudo o que precisarei, confiro mais uma vez para ter certeza que não esqueci nada, pois não terei tempo de voltar aqui. Respiro fundo mais uma vez e visto a máscara de uma total desconhecida, pelo menos para o monsieur Walker.
No carro meus pensamentos vão em direção ao problema Jacques Leclerc, não faço ideia de como pagar a dívida que meu pai contraiu com esse agiota, mafioso, ou seja, lá o que ele for, não tenho como simplesmente liquidar o valor, me recordo do dia que ele me cercou no trabalho.
Era um dia quente, estava saindo da casa Miller para poder almoçar com Laura e comemorar meu aniversário, um dia que se tornou sombrio para mim.
Quando saio do prédio da empresa Miller, senti uma mão apertando o meu braço e o cano de uma arma na minha cintura, o desespero fez com que me calasse e comecei a seguir o desconhecido que me levou até um carro preto com vidros escuros.
— Entra sem fazer perguntas. — Olhei para os lados e não vi nenhuma viatura, não havia para quem implorar por socorro, então fiz o que ele me mandou.
No carro havia um homem, até que bonito por sinal, mas seu olhar me deu medo, senti um peso enorme quando ele me olhou da cabeça aos pés, observei sua mão se erguendo para fazer um carinho em minha bochecha.
— Bonjour, mademoiselle!!! — Não consegui responder, estava petrificada com medo daquele desconhecido.
— Você é uma bela mulher, acho que mudarei meus planos. — Ouço falando no instante que o carro se põe em movimento. — Não se assuste Cher, a traremos a tempo para o trabalho, iremos apenas conversar.
O trajeto feito não foi longo, ele apenas deu algumas voltas por ruas próximas e logo paramos em frente de um prédio espelhado, vejo quando o homem de terno ao meu lado sai do carro e fecha a sua porta, antes que possa considerar em sair por onde ele saiu e correr como se a minha vida dependesse daquilo a porta atrás de mim se abre. O vejo estendendo a sua mão em uma oferta silenciosa, não tenho outra escolha a não ser aceitar e descobrir o que ele quer comigo.
Mesmo que esteja suspeitando que meu pai tenha algo a ver com isso, faz tanto tempo que não o vejo, a última vez que o vi precisei pagar várias contas para que ele não perdesse a única coisa que ainda é de minha mãe, a casa onde cresci. O desconhecido põe sua mão na base da minha coluna me guiando em direção ao elevador.
Dentro da caixa metálica tinha as iniciais trabalhadas me deixando curiosa de onde poderia estar e sentindo um desconforto enorme por até agora não saber nada sobre o que querem comigo.
— Venha mademoiselle, está na hora de termos uma pequena conversinha. — Ouço quando ele sussurra no instante que as portas se abre revelando um restaurante amplo e vazio.
Ele me leva até uma mesa posta com dois lugares, tinha um pequeno arranjo com lírios compondo a decoração, um excesso de talheres, taças e copos que não saberia nem por onde começar, como um cavalheiro ele puxa a cadeira para poder me sentar, vejo-o abrindo o seu Armani e me olhando diretamente com um sorriso malicioso no rosto.
— Então mademoiselle, me chamo Jacques Leclerc, foi um pouco difícil lhe encontrar, mas sou um homem determinado, principalmente para os que me devem e seu pai, Cher, tem uma dívida comigo. — Fecho os olhos frustradas com a confirmação do que já suspeitava. — Ele me confirmou que você tem como pagar o que me deve e como seu pai sumiu, me apropriei da casa onde ele morava... — A casa onde cresci, não pode ser.
— O que estou fazendo aqui, Monsieur? — Pergunto finalmente.
— Está aqui por que você pode escolher uma forma de me pagar, pode me dar o valor que seu pai me deve, ou pode aceitar ser a minha esposa e esqueço a dívida que ele tem comigo, vejo em seu rosto que aquela casa é importante para você! — Meu olhar, estarrecido com a proposta indecorosa que ele me faz, me deixa muda.
— Como espera que aceitei um casamento com uma pessoa que nem conheço? — Pergunto tão baixo que nem espero uma resposta.
— Casamentos na antiguidade eram assim Cher, mas te entendo e não sou um homem que insista, pense na proposta, casamento ou me pagar os novecentos e sessenta mil euros que seu pai me deve. — Ele fala com um sorriso convencido nos lábios.
— Como pode chegar até esse valor? — Ponho a mão em meu rosto e sinto o peso de responsabilidades que não são minhas sobre meus ombros.
— Seu pai Cher, ele é um viciado em jogos, ele deu a casa como garantia em uma aposta que ele perdeu. — Respiro fundo olhando para a explicação do homem. — Mas a minha surpresa foi descobrir que a casa não estava no nome dele, por isso ele fugiu e fui a sua procura, devido a sua beleza deixo que escolha o que prefere.
Olho pelo ambiente e percebo que realmente o homem não, era alguém que poderei enganar, havia seguranças pelos cantos fingindo que não estava acontecendo aqui. Mas tenho que pensar em uma forma que consiga me livrar desse monsieur.
— Não tenho como pagá-lo e a casa é a única coisa que tenho como lembrança de minha mãe monsieur, por favor não a tire de mim. — Deixo que as lagrimas das lembranças felizes escorram por meu rosto.
— Sei, mas sobre você do que imagina Cher, farei o seguinte, apenas porque desejo te fazer a minha esposa, tem um ano para conseguir levantar esse valor e me pagar, caso não consiga você será o meu pagamento, aceita? — Ele fala com uma despreocupação.
É como se ele tivesse uma convicção de que realmente aceitaria o acordo com ele, mas longe de mim ter que aceitar isso.
— Tudo bem, pagarei a dívida, não sei como mais em um ano pagarei o valor que me pede. — Surge um sorriso convencido e logo depois uma gargalhada que me assusta.
— Gostei da sua esperança, mas sempre é assim, primeiro precisa ter pelo que lutar, adorarei ver você sendo entregue a mim, mademoiselle. — Vejo quando ele estala os dedo e logo em seguida um carrinho com pratos sofisticados são entregues na nossa mesa. — Almoce comigo, daqui a pouco Pierre a levará novamente para o seu trabalho.
Olho em direção ao homem que praticamente me raptou da calçada da Miller e acena com a cabeça. Tento comer o que me foi ofertado, mais a minha cabeça gira em um redomoinho de problemas em que meu pai me colocou...
Estava tão absorta em meus pensamentos que nem percebi quando o carro parou em frente a mansão da senhora Miller, faço o pagamento para o motorista e entro na casa já cheia de pessoas preparando a cerimônia para os pouquíssimos convidados para o casamento da Laura.
Sou recebida pela governanta da casa, que abre um sorriso enorme para mim, me conheceu há quase três anos quando comecei a trabalhar para a Noely como assistente dela.
— Ela está elétrica menina, me dê as suas coisas, deixarei no quarto onde sempre fica. — Me aproximo da mulher e beijo o seu rosto agradecendo pela ajuda.
Subo as escadas praticamente subindo de dois, em dois degraus, empurrando na mente o assunto Jacques Leclerc, falta três meses para terminar o tempo que ele me deu, não consegui juntar nem a metade.
Mas a minha noite com o Monsieur me rendeu muito mais que um mês trabalhado com muito esforço, um valor que vai para a poupança e pelo jeito terei que aceitar a proposta da Laura e fazer alguns programas para conseguir pagar Jacques.
Me aproximo do quarto de minha chefe que já estava cheio de gente entrando e saindo, sorrio para a Laura que estava usando apenas um conjunto de moletom e parecia nervosa.
— Amélie, finalmente chegou, por favor leve a minha mãe daqui. — Laura se aproxima e tenta afastar a mãe que deveria estar dando ordens.
— Madame Miller, creio que sua mãe esteja esperando no escritório. — Digo a minha chefe enquanto a puxo para o andar de baixo.
Minha surpresa é que no corredor surge o motivo de ainda estar sentindo contrações em minha buceta por desejar mais orgasmos enquanto apenas fugi dele. Ouvi-lo falando sobre a Cinderela provavelmente percebeu a referência quando disse que me chamava Ella, mas duvido muito que ele teria mais que um caso de uma semana com uma mulher como eu.
Ouvir que a minha chefe não acreditar que o sobrinho vai se tornar um homem de uma mulher só fez com que desse uma risadinha, o que acabou chamando atenção dos dois.
— Desculpe, fui rude, sou Tommáz Walker! — Ouço a sua voz forte, a mesma que tirei grunhidos há poucas horas.
Foi o suficiente para me fazer corar com os pensamentos novamente com ele me fodendo de quatro. Recuperei a fala e estendo a mão olhando diretamente para os olhos azuis tão claros que são apenas um complemento para o rosto simétrico que ele tem, uma barba rala, bem desenhada dando contorno em seu rosto.
Seu olhar estavam fixos aos meus, respirei fundo e mantive os meus olhos no dele, precisava controlar o meu desejo por aquele homem novamente, porque sei que ele me empurrar em algum escurinho do Staff o deixo fazer o que quiser comigo. Estendo as mãos e o comprimento em francês.
— Enchanté monsieur, Amélie Petit. — Tento mudar um pouco a voz para ele não me reconhecer, sinto o seu toque e uma corrente elétrica me faz deixar soltar um suspiro baixinho quando ele deixa um beijo no dorso da minha mão.
Minha chefe chama a sua atenção e os vejo indo em direção o escritório da mansão, olho-o caminhando e não perco a oportunidade de desejar aquela bundinha linda que ele tem. Sacudo a cabeça para voltar para a realidade.
— Acorda Cinderella, você não tem uma fada madrinha. — Digo e volto a caminhar em direção da cozinha a procura de um café, que nesse momento necessito, principalmente para não dar tanto na cara que sou a mulher mascarada que estava com ele até algumas horas atrás.
Amélie PetitMe recordo da forma bruta que o Tommáz me tomou naquele quarto no Moulin Rouge, em como mesmo ele aceitando estar vendado tentou me dar o máximo de prazer possível, em como mesmo tendo o som da outra dançarina no palco fazendo a sua apresentação fosse alto, o som dos nossos gemidos foi o suficiente para que criássemos uma bolha com o tesão que sentimos naquele momento, o fato de criar uma conexão com ele ali, foi algo que me deixou surpresa.Faz alguns meses que terminei o meu último relacionamento, principalmente quando tinha o louco do Jacques no meu encalço, acabei ficando que o medo que sentia daquele agiota, que ele acabasse matando o meu ex. Não queria ter o sangue de um inocente em minhas mãos.Começo a me servir do café que estava ali na mesa para os criados da mansão, mesmo que a minha chefe gostasse que me sentasse a mesa com ela, não via motivos para estar lá sozinha quando, pelo visto, eles estavam em reunião com a matriarca da família Miller.A madame Enora M
Enora MillerJá tem três dias que a minha nora voltou para Chicago, sei que ela continua incrédula com o que planejo fazer, ainda mais que a maioria das mulheres dos Estados Unidos e Europa já foram para a cama com o Tom, tenho que pensar em alguém que faça ele ficar intrigado, que não ceda aos seus encantos, porque convenhamos meu filho e minha nora deram banho de mel naquele menino, é a única explicação que consigo aceitar.As modelos da Noely, todas são presas fáceis para ele e Ethan, sem contar que ao se juntarem com o Kevin, não a bordel que aguente os três. Por isso que Noah teve que contratar uma profissional para limpar as burradas que meu neto sente o prazer em fazer.O casamento da Elisa estava s
Tommáz Walker Adoro a minha família, principalmente quando nos reunimos assim e eles decidem que tenho que me casar e largar essa vida de libertino que tenho. Dessa vez darei ouvidos aos pedidos de mamãe, mas principalmente porque não quero ver o nosso patrimonio dividido em mãos de estranhos, hoje com a entrado do marido da Eliza em nossa família ele pode se tornar o responsável para administrar o império da Casa Miller. Minha vó e minha tia já haviam saído da mesa, então aproveitarei e vou até o Moulin Rouge para conseguir alguma informação sobre a minha mascarada, preciso avisar a ela sobre o preservativo que rasgou. E claro que vou culpá-la, se ela tivesse me deixado sem a venda isso não teria acontecido. A minha ideia me faz deixar um sorriso surgir em meu rosto, pego um dos diversos carros que tem na garagem da mansão e antes que pudesse ligar a porta ao meu lado se abre e me surpreendo quando Kevin e Ethan entram no carro. — Onde vocês pensam que vão? — Me viro para olhar o
Amélie Petit A cerimônia do casamento da Elisa foi lindo e sei muito bem que os planos que a madame Enora e a Noely bolaram no escritório vão começar a pôr em prática. Porque me deixar sentada ao lado do Tommáz enquanto o casamento rolava foi algo que elas mudaram em cima da hora, já que seria Eve que sentaria ali, mas agora sentada ao seu lado e sentindo seu olhar em cima de mim, acho que elas acertaram em fazer isso. Mas onde eu estava com a cabeça em aceitar participar disso, como posso fazer um mulherengo como ele se interessar por mim, quando ele descobrir que sou a mulher da máscara, tenho certeza que o interesse que ele criou por mim acabará. Não tenho nada a contribuir para esse casamento. Fecho os olhos ouvindo o sermão do celebrante e deixo a mente voltar para a conversa com a madame Enora. — Minha vida nunca foi fácil, perdi a minha mãe muito cedo e em consequência disso o meu pai entrou em uma depressão profunda. — Deixo uma respiração pesada sair. Minha adolescência
Tommáz Walker A semana de moda foi um sucesso, não podia ser diferente, as coleções que minha tia traz a cada nova estação é maravilhosa e sabemos que sempre será ovacionada por sua criatividade. Hoje é o dia que meus pais decidiram voltar para casa e como minha tia pediu que ficasse mais alguns dias aqui para ajudar na auditoria da empresa, já que estava se aproximando o período de entregar os relatórios. E sem contar que não tem nada que me faça se afastar de Paris, principalmente por mal ter me aproximado da Amélie. Não sei porque mais sentia que a minha tia e minha avó estavam afastando ela de mim nos últimos dias e não estava entendendo, elas deveriam me ajudar a criar algum vínculo com àquela loirinha, pelos cantos observava o quanto ela é bonita, mal consegui falar com ela durantes os dias que ela apareceu para a semana de moda. Além da primeira noite que fui com a minha família, liguei para uma amiga francesa que dei sorte que estava aqui e convidei para me acompanhar nos
Amélie Petit A semana de moda foi um sucesso, por horas fiquei tão atarefada em organizar as modelos e as peças que cada uma usaria, que mal tive tempo de ver como estava os espectadores, mas pela euforia que ouvíamos sabia muito bem que a casa Miller havia se saído de forma expendida. No último dia tivemos algumas pessoas muito importantes no circuito, sabia que eram importantes por que um homem vestido com um Armani se aproximou do Tommáz e o cumprimentou, vi o quanto ele foi gentil e respeitoso com a mulher que estava ao lado do homem, senti uma pontada de ciúme por ser tão íntimo assim daquela desconhecida. Não nego que fiquei curiosa em saber quem era aquela mulher linda. — São parceiros de negócio Amélie. — Me assusto quando ouço a voz da Noely grudada ao meu ouvido. — Não precisa se preocupar e se olhar com atenção verá que ela está grávida. — Quem disse que estou olhando para ele? — Tento disfarçar o meu interesse. — Há, não? — Ouço a ironia da sua voz, sinto quando ela m
Tommáz Walker Precisava ter um momento com aquela loirinha, e sabia que minha vó não podia simplesmente impedir que ela falasse comigo, já que ela jogou assim na mesa minha mão para a mulher que já tinha interesse de fazer esse pedido. Estendo a mão para ela e fico satisfeito em ver a sua aceitação de bom grado, a levo em direção da sala que ocuparei até que tudo se resolva e, se meu plano der certo, não devo sair nunca mais da cidade luz, sorrio com o pensamento e aperto um pouco a mão da minha futura esposa. O perfume da Amélie me deixou instigado principalmente com as lembranças da nossa noite no Moulin Rouge. Assim que entramos na sala, não deixo que ela pense muito, a pressiono contra a porta e aproximo de sua orelha, inalo o perfume que estava usando e sinto a minha ereção quase explodir da minha calça. — Quero beijar você desde aquela manhã… — Confesso falando baixinho. Quando a vejo umedecer os lábios me aproximo cada vez mais de seus lábios, quando inicio o nosso beijo a
Amélie Petit — Preciso saber o porquê a mesada, e quero a verdade. — Tommáz diz com seus olhos presos em mim. Fico em dúvida em contar toda a verdade ou apenas uma parte, madame Enora já havia me dito que não devo contar, sobre o Jacques e nem que era a dançarina do Moulin Rouge. — Porque tenho uma dívida, devido ao meu pai! — Afirmo olhando em seus olhos. — Mas não quero contar a história completa. Falo meia verdade, porque não quero mentir, mesmo sabendo que essa relação não haja sentimentos, porque como Noely disse alguns dias atrás, casamentos entre grandes herdeiros é pura fachada, cada um tem seu quarto e as fotos juntos muitas vezes são armadas para demonstrar um pouco de afeto. Não tenho esperança que Tommáz realmente se apaixone por mim, ainda mais com ele pensando na dançarina, se ele souber quem sou, tenho certeza que ele mesmo teria feito esse contrato para poder conseguir a herança da madame. Não sou ingênua de acreditar que esse casamento será para benefício tanto da