Deixem comentários, vou adorá-los, lê e respondê-los. Um beijo.
Amélie Petit — Preciso saber o porquê a mesada, e quero a verdade. — Tommáz diz com seus olhos presos em mim. Fico em dúvida em contar toda a verdade ou apenas uma parte, madame Enora já havia me dito que não devo contar, sobre o Jacques e nem que era a dançarina do Moulin Rouge. — Porque tenho uma dívida, devido ao meu pai! — Afirmo olhando em seus olhos. — Mas não quero contar a história completa. Falo meia verdade, porque não quero mentir, mesmo sabendo que essa relação não haja sentimentos, porque como Noely disse alguns dias atrás, casamentos entre grandes herdeiros é pura fachada, cada um tem seu quarto e as fotos juntos muitas vezes são armadas para demonstrar um pouco de afeto. Não tenho esperança que Tommáz realmente se apaixone por mim, ainda mais com ele pensando na dançarina, se ele souber quem sou, tenho certeza que ele mesmo teria feito esse contrato para poder conseguir a herança da madame. Não sou ingênua de acreditar que esse casamento será para benefício tanto da
Tommáz Walker Todos somos tomados pela surpresa quando Amélie se levanta e sai praticamente correndo da sala de reuniões, olho para a minha vó que estava tão surpresa quanto eu estava. Fico na dúvida se deveria ir atrás dela ou não, sinto a delicadeza da mão de madame Enora Miller, tocar em meu braço no instante que me ergui. — Tom, pode não parecer, mas a Amélie é frágil, ela precisou de um esforço enorme para chegar onde está, não a quebre. — Reconheço o olhar que vejo em minha vó. É o mesmo que ela usa sempre que aprontávamos quando eramos criança e meu pai queria nos corrigir, vejo que a minha avó se afeiçoou pela minha dançarina, tenho certeza que a escolha foi a mais acertada de todas. — Terei cuidado vovó. — Olho para a minha vó e viro o meu rosto para a porta. — Tenho que ir atrás dela… Meu peito parecia haver uma britadeira acelerando os meus batimentos, sentia que ela precisava de mim, que devia estar ao seu lado e conversar sobre esse contrato, que para mim isso não s
Amélie Petit Não podia negar mais o quanto o desejava, o sentimento de tesão só tem aumentado dia após dia depois da primeira noite, naquela madrugada já sentia o desejo de chupá-lo, mas fiquei com medo que ele retirasse a máscara e acabasse me vendo. Seria perigoso se o Walker souber que a assistente da sua tia estava ali dançando e na cabeça dele acreditasse que estava me prostituindo. Mas agora não quero pensar nos e se… Quero me render nas sensações que estou sentindo, na eletricidade que percorre meu corpo a cada toque que ele me deu, apenas hoje, deixo que meu desejo seja o barqueiro nesse rio que estamos navegando, sei que posso sair desse acordo completamente machucada e apaixonada pelo homem que estava com o dedo sobre a minha tatuagem da cinderella. Tenho certeza que se ele desconfiasse que era a dançarina ele já teria dito alguma coisa, teria revelado que havia encontrado a mulher que o deixou na vontade durante a madrugada. Sinto suas mão passeando pela linha da minha
Tommáz Walker Enquanto minha Ella estava ali preparando algo para almoçarmos, comecei a enviar alguns e-mails tentando não perder o dia de trabalho, ainda mais que tenho que descobrir o que realmente está acontecendo com esses desvios que estava tendo na empresa. Observo de canto de olho quando a Amélie tem um corpo lindo, mesmo ela sendo bem mais baixas dos tipos de mulheres que já passaram pela minha cama, mas ainda sim ela tem atributos que a favorecem, a sua cintura fina deixando com um quadril avantajado e principalmente os seios no tamanho certo para o seu corpo. Ela faz um coque e a mexa escura entre os fios loiros fica solto entre algumas que não ficam presas, coloco o cotovelo na bancada e sustento o peso da minha cabeça na mão, fico ali igual um bobo olhando para aquela mulher intrigante, que mal nos conhecemos, então tomo coragem. — Amélie? — Chamo a sua atenção, ela me olha com um sorriso lindo. — O que você mais sonha? — Pergunto curioso. A vejo corar, mas quando ela
Amélie Petit Assim que percebo que o Tom dormiu em cima de mim, sorrio e consigo me desvencilhar do corpo dele com cuidado, saio do sofá e fico olhando enquanto ele se acomoda no sofá, decido deixá-lo descansar um pouco enquanto preparo o nosso almoço. Recolho a camisa que estava vestindo e volto para o fogão para preparar a nossa comida, percebo que o celular dele começa a receber uma chamada atrás da outra de telefones diferentes. Mas não me sinto à vontade para atender, ignoro cada uma das ligações que estavam chegando, mantenho o olhar na receita que preparava, espero que ele goste. Com tudo pronto resolvo ir acordá-lo. Fico rindo do susto que toma por saber que dormiu, assim que ele senta ao meu lado, o meu celular toca e o nome da Noely surge na tela e sinto que algo estava errado. Término de servir o prato para o Tom enquanto sirvo meu próprio prato e atendo a ligação. — Oi! Noely. — Atendo envergonhada a ligação. — Céus vocês não atendem as ligações. — Ela reclama irritad
Laura Ventura Minha vida nunca foi fácil, quando decidi me aventurar na Europa para sair da miséria que vivia no Brasil, nunca pensei que teria que me prostituir, mas as coisas aqui não facilitaram ainda mais quando fiquei com pena da Amélie, uma adolescente que decidiu fugir de casa devido o pai que queria leiloar a virgindade da pobre garota. Mas nos unimos a incentivei para continuar a escola, pena que o pouco que ganhava só dava para nós manter, sabia que a Amélie teria um grande futuro, ela era esforçada e muito dedicada, o que pude fazer para que ela se mantivesse estudando e fora das ruas eu fiz, infelizmente o cretino do pai dela sentenciou a filha a um destino muito pior do que trabalhar no Moulin Rouge. Se pudesse faria todo o possível para que ela ficasse livre do Jacques, ela não merece ficar presa em uma dívida que não é dela. O dinheiro que ela recebe sendo assistente na casa Miller vai todo para a poupança para que ela consiga pagar aquele desgraçado. Uma parte do q
Kevin TremblayPrecisava voltar para a empresa para resolver algumas pendências e principalmente para que acionasse a equipe de relações-públicas da Miller, porque do jeito que saímos da empresa não demorará para que algum video comece a circular pela internet. Aconteceu como imaginava, mal deu tempo de que chegasse na empresa, entro desviando de alguns repórteres e meu celular começa a vibrar.Retiro do bolso assim que entro no interior da casa Miller, vejo o nome da Eve e ignoro a ligação por um momento, pelo menos até chegar na sala do Tom e conseguir entender como estava toda a situação. Assim que o elevador se abre no andar da presidência, o olhar de todos caem sobre mim.— Chamem o relação-publica, estou aguardando na presidência. — Caminho apressado até a sala de reunião e fico aliviado que os documentos do contrato de casamento do Tom e Amélie ainda estavam aqui.Recolho tudo e vou para a sala esperar a pessoa que precisava, antes mesmo de entrar a minha irmã liga novamente e
Amélie Petit Estávamos todos sentados no sofá olhando a discussão entre mãe e filha dizendo que não precisava que ninguém ficasse com ela, que ficaria muito bem durante uma noite sozinha, por vezes segurei uma gargalhada. Enquanto olhava para aquelas duas falando, não deixei de notar que o Tom me manteve presa próximo ao seu corpo, me acomodando em seu ombro. Podia perceber no olhar daquelas duas que elas estavam loucas para falar comigo e descobrir o que havia acontecido, quando o Tom recebeu uma ligação da relação-pública e precisou ir até o saguão as perguntas saíram delas como um raio. — Conte-nos de uma vez, antes que ele volte. — Madame Enora perguntou toda empolgada. — Combinei com ele que tentaremos, sem o peso desse contrato na minha cabeça. — Digo e o sorriso delas fica ainda maior. — Então vão se casar? — Deixei a risada que vinha segurando sair. — Acho que já até casamos, pelo menos foi o que entendi ele falando. — Vejo-as confusas e emendo — Hoje vou dormir no apart