Enora Miller
Já tem três dias que a minha nora voltou para Chicago, sei que ela continua incrédula com o que planejo fazer, ainda mais que a maioria das mulheres dos Estados Unidos e Europa já foram para a cama com o Tom, tenho que pensar em alguém que faça ele ficar intrigado, que não ceda aos seus encantos, porque convenhamos meu filho e minha nora deram banho de mel naquele menino, é a única explicação que consigo aceitar.
As modelos da Noely, todas são presas fáceis para ele e Ethan, sem contar que ao se juntarem com o Kevin, não a bordel que aguente os três. Por isso que Noah teve que contratar uma profissional para limpar as burradas que meu neto sente o prazer em fazer.
O casamento da Elisa estava se aproximando e ela já havia me confidenciado que não desejava administrar a empresa, fazendo com que a ideia de provocar o Tom para desejar a sua parte na herança surgisse.
Ele é um Walker, mesmo que tenha sido criado por Emy e Noah, ele não deixou de herdar o desejo de querer mais e principalmente de ver a empresa da família nas mãos de pessoas estranhas não o agrada.
Estava na minha segunda xícara de chá quando ouço Noely e Amélie entrando, olho para a assistente da minha filha, é uma moça linda com um rosto jovial, parecendo uma boneca de porcelana de tão branca que é, os olhos azuis lhe dão um charme magnífico.
— O que tanto maquina aí mamãe. — Ouço minha filha falando e saio dos pensamentos sem achar uma candidata para o meu ato desesperado.
— No futuro, querida, agora me diga o que lhe traz uma hora dessa e ainda por cima carregando a Helena de Tróia após o expediente? — Vejo Amélie rindo pela forma como a chamo.
— Adoro quando a madame me elogia assim, meu astral vai lá em cima. — A vejo rindo com delicadeza e penso por um segundo na hipótese.
Minha filha começa a falar sobre o desfile e tudo que precisamos para sair conforme o necessário, tanto para o casamento da Elisa de manhã e o desfile no fim da noite, sei que a Amélie vem para a mansão para se arrumar tanto para o casamento como para o primeiro dia de desfile.
Enquanto a minha filha fala tudo o que precisa e me pede alguns conselhos, olho para a sua assistente que estava alheia ao que estava passando pela cabeça de uma velha que quer apenas que o seu neto crie juízo e deixe essa vida de libertino.
E se…
Amélie é uma mulher linda, com certeza o Tom a verá com outros olhos, mas para isso precisamos criar situações para o interesse surja…
Talvez um casamento por contrato, algo tão comum atualmente principalmente para herdeiros de grandes fortunas, pode ser um meio de que ele se apaixone por uma candidata, tenho que pensar com cuidado, em algo que nem ela que não merece sofre por meu neto mulherengo.
Me viro em direção da jovem na minha frente e sorrio com carinho, com uma ideia surgindo na minha cabeça, ainda sem muitos detalhes, mas que talvez ajude meu neto a encontrar o mesmo amor que um dia experimentei com o meu amado Jhon.
— Querida, você já tem algum exclusivo para participar dos desfiles ao nosso lado? — Pergunto diretamente para a Amélie, que fica com um rubor encantador, o que apenas confirma a ideia louca que acabei de ter.
— Na verdade, não pensei em um exclusivo, acabei comprando um vestido azul longo, já que ficarei mais no staff. — A ouço dizer e ponho a mão no peito ouvindo uma afronta dessa.
— Noely pare tudo, está na hora de ligar para alguns amigos e conseguir um exclusivo para ela. — Digo para a minha filha que também pareceu surpresa com a informação.
Vemos o quanto a Amélie fica surpresa com o que digo e parece se agitar querendo negar a minha intrusão sobre a sua escolha de roupa.
— Nem tente negar Cher, conseguirei um assim mesmo, se a questão for financeira, você pode pagar parcelado. — Digo na esperança que ela aceita, já que a vemos negar com a cabeça.
Como sempre, Arnault é um anjo em me ajudar, liberou um exclusivo de sua coleção para mim por um pequeno favor, que tenho certeza que ele um dia mais cedo ou mais tarde vai me lembrar. Sua marca está a cada dia mais famosa, Dior será um sucesso esse ano novamente.
Pronto estávamos com tudo pronto e esquematizado para que a Amélie aparecesse linda para o meu neto a noite do desfile, claro que insistirei que ele faça companhia a doce assistente da sua tia, como um bom cavaleiro, começo a pensar nas possibilidades, quando a minha filha se senta ao meu lado no sofá.
— Madame Enora Miller, conheço muito bem essa carinha de cupido que a senhora está nesse momento! — Minha filha exclama e sorrio de lado.
— O Tom precisa de uma mulher que o faça sentir a paixão, que lhe dê motivos de largar essa vida de uma conquista diária. — Revelo meus pensamentos, mas vejo o rosto de minha filha endurecer.
— Mamãe, Amélie é uma mulher machucada, não por qualquer homem, mas pelo próprio pai, acho que não será tão fácil assim para o Tom… — Abano a mão na sua frente espantando a sua falta de fé.
— Deixe de pessimismo, tenho certeza que podemos criar alguma situação que o faça olhá-la com outros olhos. — Digo tentando imaginar o que podemos fazer.
— Homens como o Tommáz, sentem prazer em uma caçada, na mulher que não entrega tudo de bandeja. — Esse será o problema, fazer a Amélie se interessar na situação e principalmente fazer com que o Tom sinta esse mesmo interesse.
Os dias se passaram e recebemos a família em casa um pouco antes do jantar, havia convidado a Amélie para participar do jantar com todos e apresentá-la, mas ela tinha outro compromisso, o que acabou sendo ótimo, já que meu querido neto mal entrou em casa, me deixando intrigada em saber que ele já foi a caça de algum rabo de saia, mas Tommáz Walker que me aguarde, se eu não fizer ele se tornar um homem devoto de uma mulher só como o avô e o pai, troco meu nome.
Acordei mais cedo que o necessário, vi quando meu querido neto mulherengo chegava rindo com o Kevin, outro que se a mãe me permitir, arrumo um casamento, a família da Emma e do Mike, cresceram com os meus netos e acabei adotando eles como meus netos também. Não consigo entender o que essas duas mulheres que dominaram seus homens no primeiro momento que as viram, deixaram as rédeas soltas com os próprios filhos.
Reviro os olhos para os dois Don Juan que entram na mansão, mal sabe eles que os dias de farra estão com os dias contados, falta apenas conseguir a oportunidade ideal para que Tom conheça a Amélie e se encante por ela, Noely já sabe o que fazer.
Combinei com ela, que quando formos apresentar eles, deve proibir veementemente a aproximação, como diria a minha finada mãe, tudo o que é proibido é mais gostoso.
Durante o café percebi o olhar que Amélie lançava em direção ao meu neto, vi ali um reconhecimento e não só isso, pude notar que o tom de sua pele ganhou um pouco mais de cor a deixando com as bochechas rosadas. A confirmação veio quando ele falou sobre a peça exclusiva e descobrimos dois fatos muito interessantes apenas no café.
Tom achou a sua motivação para que deixasse a vida de libertino e ainda por cima já conheceu a Amélie mesmo que mascarada. Agora que estou com ela no meu escritório, é hora da minha cartada.
— Preciso que aceite se casar com o meu neto! — Digo de uma vez e constato o seu olhar assustado se transformar em uma gargalhada.
Ela se levanta e começa a andar gesticulando de mim para a porta, em alguns momentos ela voltada a rir de uma piada que ainda não escutei.
— Acho que a senhora a fez entrar em choque, é melhor esperá-la se acalmar, mamãe. — Minha filha fala baixinho ao meu lado.
Noely começou a bater com o pé no chão com impaciência e olhando de mim para a sua assistente, que estava parada na nossa frente com um olhar de incredulidade, não consigo entender a dificuldade de aceitar a se casar com o meu neto.
— Diga o que está pensando, talvez possa te ajudar… — Mas uma vez a porta é aberta e dessa vez minha nora entra com um sorriso no rosto.
— Enora, sairei com o Noah para comprar uma coisa que ele esqueceu e voltamos rápido, todos os outros voltaram para o quarto menos o Tom que também saiu. — Ela nos j**a um beijo e se despede, olho novamente para a Amélie que estava pensativa.
— Pensando que a senhora está me pedindo para que me case com o maior mulherengo dos Estados Unidos, logo eu que sou apenas uma assistente! — Ela diz com um peso na sua voz que me preocupa, será que ela acha que somos pessoas fúteis que se preocupam com status.
— Querida, o fato de você ser a assistente da minha filha é irrelevante nessa família, caso não saiba, Emy era a estagiária do Noah antes de se casarem. — Digo rindo, quando lembro da piadinha de nepotismo que sempre falamos quando nos reunimos.
— Não é apenas isso que me preocupa madame, a sua ideia, me perdoe a expressão, é loucura, o que lhe faz acreditar que ele, vai se interessar por mim? — Vejo que ela não conhece a beleza que ela tem.
Amélie é uma moça linda, de cabelos loiros um pouco abaixo dos ombros, um rosto fino, com os contornos perfeitos para uma passarela, a única coisa que ela não tem ao seu favor é a altura, não deve ter mais que 1,60 cm, mas mesmo assim ela é linda.
— Apenas me diga uma coisa! — Ouço a minha filha falando e viro na sua direção. — Ele é bom de cama? — A jovem na nossa frente fica vermelha das pernas até a fio de cabelo, seguro uma risada da situação.
— Madame… — Percebemos o quanto ela ficou constrangida, torcia o tecido da camisa que estava usando tentando controlar o nervosismo. — Sim, ele é, mas não revelei meu rosto, por isso ele parece estar bem interessado.
— Não Amélie, ele não está interessado, ele está determinado em te encontrar e fazer você a cinderella. — Fico rindo da comparação e não entendo o motivo.
Olho para as duas que falam sobre o que ele disse após me afastar da mesa, e mesmo assim não entendi o que uma coisa levava a outra. Continuava olhando para as duas sem entender o motivo.
— Não disse o meu nome para ele, me apresentei como Ella, a minha personagem preferida. — Amélie me respondeu quando percebeu estar perdida nas explicações.
— Mas enfim, Amélie aceite a minha proposta, farei o Tom lhe pedir em casamento. — Falo com convicção olhando para a jovem que estava na minha frente.
Ela me olhou desacreditada e começou a rir novamente, como se eu fosse uma louca, não que às vezes eu não duvidasse da minha sanidade. Mas ter netos como os meus, às vezes precisamos tomar vários comprimidos para manter a saúde mental, e atualmente Tom é o que mais tem me preocupado. Tenho certeza que com o que fiz no meu testamento e agora que ele parece determinado em encontrar uma mascarada, tenho certeza que em breve teremos outro casamento, se será um contrato ou um romance apenas eles dois vão poderão decidir.
— Deixe-me pensar sobre isso, não posso simplesmente lhe dar uma resposta assim. — Olho para a Noely que dar de ombros.
— Tudo bem, pelo menos sei que pensará sobre. — Digo sorrindo para ela que senta na minha frente.
— Não se preocupe que mesmo que nada dê certo no plano de mamãe, seu emprego não será afetado, agora me diga o que estava fazendo no Moulin Rouge, ele disse que você o negou! — Minha filha pergunta e observamos o quanto ela ficou constrangida.
Mas se quero transformar essa jovem na futura senhora Walker, preciso saber quem realmente ela é, para poder dar a ela um curso extensivo para ser alguém da alta sociedade.
Esperamos ela se sentir um pouco mais confortável para nos contar da sua vida.
Tommáz Walker Adoro a minha família, principalmente quando nos reunimos assim e eles decidem que tenho que me casar e largar essa vida de libertino que tenho. Dessa vez darei ouvidos aos pedidos de mamãe, mas principalmente porque não quero ver o nosso patrimonio dividido em mãos de estranhos, hoje com a entrado do marido da Eliza em nossa família ele pode se tornar o responsável para administrar o império da Casa Miller. Minha vó e minha tia já haviam saído da mesa, então aproveitarei e vou até o Moulin Rouge para conseguir alguma informação sobre a minha mascarada, preciso avisar a ela sobre o preservativo que rasgou. E claro que vou culpá-la, se ela tivesse me deixado sem a venda isso não teria acontecido. A minha ideia me faz deixar um sorriso surgir em meu rosto, pego um dos diversos carros que tem na garagem da mansão e antes que pudesse ligar a porta ao meu lado se abre e me surpreendo quando Kevin e Ethan entram no carro. — Onde vocês pensam que vão? — Me viro para olhar o
Amélie Petit A cerimônia do casamento da Elisa foi lindo e sei muito bem que os planos que a madame Enora e a Noely bolaram no escritório vão começar a pôr em prática. Porque me deixar sentada ao lado do Tommáz enquanto o casamento rolava foi algo que elas mudaram em cima da hora, já que seria Eve que sentaria ali, mas agora sentada ao seu lado e sentindo seu olhar em cima de mim, acho que elas acertaram em fazer isso. Mas onde eu estava com a cabeça em aceitar participar disso, como posso fazer um mulherengo como ele se interessar por mim, quando ele descobrir que sou a mulher da máscara, tenho certeza que o interesse que ele criou por mim acabará. Não tenho nada a contribuir para esse casamento. Fecho os olhos ouvindo o sermão do celebrante e deixo a mente voltar para a conversa com a madame Enora. — Minha vida nunca foi fácil, perdi a minha mãe muito cedo e em consequência disso o meu pai entrou em uma depressão profunda. — Deixo uma respiração pesada sair. Minha adolescência
Tommáz Walker A semana de moda foi um sucesso, não podia ser diferente, as coleções que minha tia traz a cada nova estação é maravilhosa e sabemos que sempre será ovacionada por sua criatividade. Hoje é o dia que meus pais decidiram voltar para casa e como minha tia pediu que ficasse mais alguns dias aqui para ajudar na auditoria da empresa, já que estava se aproximando o período de entregar os relatórios. E sem contar que não tem nada que me faça se afastar de Paris, principalmente por mal ter me aproximado da Amélie. Não sei porque mais sentia que a minha tia e minha avó estavam afastando ela de mim nos últimos dias e não estava entendendo, elas deveriam me ajudar a criar algum vínculo com àquela loirinha, pelos cantos observava o quanto ela é bonita, mal consegui falar com ela durantes os dias que ela apareceu para a semana de moda. Além da primeira noite que fui com a minha família, liguei para uma amiga francesa que dei sorte que estava aqui e convidei para me acompanhar nos
Amélie Petit A semana de moda foi um sucesso, por horas fiquei tão atarefada em organizar as modelos e as peças que cada uma usaria, que mal tive tempo de ver como estava os espectadores, mas pela euforia que ouvíamos sabia muito bem que a casa Miller havia se saído de forma expendida. No último dia tivemos algumas pessoas muito importantes no circuito, sabia que eram importantes por que um homem vestido com um Armani se aproximou do Tommáz e o cumprimentou, vi o quanto ele foi gentil e respeitoso com a mulher que estava ao lado do homem, senti uma pontada de ciúme por ser tão íntimo assim daquela desconhecida. Não nego que fiquei curiosa em saber quem era aquela mulher linda. — São parceiros de negócio Amélie. — Me assusto quando ouço a voz da Noely grudada ao meu ouvido. — Não precisa se preocupar e se olhar com atenção verá que ela está grávida. — Quem disse que estou olhando para ele? — Tento disfarçar o meu interesse. — Há, não? — Ouço a ironia da sua voz, sinto quando ela m
Tommáz Walker Precisava ter um momento com aquela loirinha, e sabia que minha vó não podia simplesmente impedir que ela falasse comigo, já que ela jogou assim na mesa minha mão para a mulher que já tinha interesse de fazer esse pedido. Estendo a mão para ela e fico satisfeito em ver a sua aceitação de bom grado, a levo em direção da sala que ocuparei até que tudo se resolva e, se meu plano der certo, não devo sair nunca mais da cidade luz, sorrio com o pensamento e aperto um pouco a mão da minha futura esposa. O perfume da Amélie me deixou instigado principalmente com as lembranças da nossa noite no Moulin Rouge. Assim que entramos na sala, não deixo que ela pense muito, a pressiono contra a porta e aproximo de sua orelha, inalo o perfume que estava usando e sinto a minha ereção quase explodir da minha calça. — Quero beijar você desde aquela manhã… — Confesso falando baixinho. Quando a vejo umedecer os lábios me aproximo cada vez mais de seus lábios, quando inicio o nosso beijo a
Amélie Petit — Preciso saber o porquê a mesada, e quero a verdade. — Tommáz diz com seus olhos presos em mim. Fico em dúvida em contar toda a verdade ou apenas uma parte, madame Enora já havia me dito que não devo contar, sobre o Jacques e nem que era a dançarina do Moulin Rouge. — Porque tenho uma dívida, devido ao meu pai! — Afirmo olhando em seus olhos. — Mas não quero contar a história completa. Falo meia verdade, porque não quero mentir, mesmo sabendo que essa relação não haja sentimentos, porque como Noely disse alguns dias atrás, casamentos entre grandes herdeiros é pura fachada, cada um tem seu quarto e as fotos juntos muitas vezes são armadas para demonstrar um pouco de afeto. Não tenho esperança que Tommáz realmente se apaixone por mim, ainda mais com ele pensando na dançarina, se ele souber quem sou, tenho certeza que ele mesmo teria feito esse contrato para poder conseguir a herança da madame. Não sou ingênua de acreditar que esse casamento será para benefício tanto da
Tommáz Walker Todos somos tomados pela surpresa quando Amélie se levanta e sai praticamente correndo da sala de reuniões, olho para a minha vó que estava tão surpresa quanto eu estava. Fico na dúvida se deveria ir atrás dela ou não, sinto a delicadeza da mão de madame Enora Miller, tocar em meu braço no instante que me ergui. — Tom, pode não parecer, mas a Amélie é frágil, ela precisou de um esforço enorme para chegar onde está, não a quebre. — Reconheço o olhar que vejo em minha vó. É o mesmo que ela usa sempre que aprontávamos quando eramos criança e meu pai queria nos corrigir, vejo que a minha avó se afeiçoou pela minha dançarina, tenho certeza que a escolha foi a mais acertada de todas. — Terei cuidado vovó. — Olho para a minha vó e viro o meu rosto para a porta. — Tenho que ir atrás dela… Meu peito parecia haver uma britadeira acelerando os meus batimentos, sentia que ela precisava de mim, que devia estar ao seu lado e conversar sobre esse contrato, que para mim isso não s
Amélie Petit Não podia negar mais o quanto o desejava, o sentimento de tesão só tem aumentado dia após dia depois da primeira noite, naquela madrugada já sentia o desejo de chupá-lo, mas fiquei com medo que ele retirasse a máscara e acabasse me vendo. Seria perigoso se o Walker souber que a assistente da sua tia estava ali dançando e na cabeça dele acreditasse que estava me prostituindo. Mas agora não quero pensar nos e se… Quero me render nas sensações que estou sentindo, na eletricidade que percorre meu corpo a cada toque que ele me deu, apenas hoje, deixo que meu desejo seja o barqueiro nesse rio que estamos navegando, sei que posso sair desse acordo completamente machucada e apaixonada pelo homem que estava com o dedo sobre a minha tatuagem da cinderella. Tenho certeza que se ele desconfiasse que era a dançarina ele já teria dito alguma coisa, teria revelado que havia encontrado a mulher que o deixou na vontade durante a madrugada. Sinto suas mão passeando pela linha da minha